quarta-feira, 25 de julho de 2012

Começou a batalha, diz Soraya Junker ( Parte 1)

Começou a batalha, diz Soraya Junker ( Parte 1) Café com Comunhão trava uma batalha contra o espírito de Jezabel. Aconteceu no dia 21 de julho o Café com Comunhão no Espaço Metodista - 24 Horas, localizado no Centro de São Paulo. O evento teve por objetivo interceder pela Terceira Região e pelo bispo José Carlos Peres. Aproximadamente 100 pessoas estiveram presentes. De acordo com a líder do Ministério Toque de Poder, Soraya Junker uma batalha contra Satanás teve início neste último sábado. Durante o evento, ela relembrou de Jezabel e Acabe. Segundo Junker é necessário lutar contra esse espírito dentro da Igreja Metodista. “A partir de hoje começou uma batalha”, afirmou. Quem foi Jezabel? A nação que Deus chamara para ser sua tinha se voltado contra Ele. Trocaram a adoração a Deus pelos ídolos de um povo que no passado tinham vencido em seu nome. O rei que governava sobre Israel chamava-se Acabe, ele era filho de um homem que chegara ao trono por meio do assassinato. Por detrás do trono corrupto de Acabe, havia uma mulher: Jezabel. Na esperança de ampliar seu poder casando-se com Acabe, ela levou a destruição aos israelitas. Esta destruição se operou por meio de sua fanática devoção aos falsos deuses - Baal, a divinda¬de masculina do poder e da sexualidade, e Astarote, a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Os rituais de Baal e Astarote envolviam práticas sexuais depravadas e licenciosas, bem como suas abominações. Muitas vezes, vidas humanas eram sacrificadas para agradar suas divindades pagas. Contra esta apostasia, Deus levantou o profeta Elias, o qual desafiou Acabe e destruiu os profetas de Baal no monte Carmelo. Em contrapartida, Satanás levantou seu instrumento para silenciar a voz profética de Deus. Seu instrumento foi a esposa de Acabe, Jezabel. Características de Jezabel 1. Busca destruir os profetas do Senhor (1 Reis 18: 4,13). 2. Sustenta os agentes de Satanás (1 Reis 18:19). 3. Mantém-se informada sobre os ministérios dos profetas de Deus (1 Reis 19:1) 4. Ameaça os profetas do Deus vivo (1 Reis 19:2) 5. Amedronta os profetas de Deus (1 Reis 19:3) 6. Tenta deprimir os profetas de Deus (1 Reis 19:4,5) 7. Gera sentimentos de solidão, exclusivismo, desconfiança e lamentação (1 Reis 19:10) 9. Usurpa autoridade (1 Reis 21:8) 10. Levanta falsos profetas (Apocalipse 2:20) 11. Produz Conspiração (1 Reis 21:8 - 11) 12. Produz insubmissão feminina (1 Reis 21:25) 13. Produz maridos omissos (1 Reis 21:25) 14. Estimula a sensualidade e o mundanismo (2 Reis 9:30) Veja em breve mais sobre o Café e Comunhão. Por Diana Gilli – repórter textual

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A MORTE DA IGREJA DE JOHN WESLEY E GEORGE WHITEFIELD‏
Leonardo Gonçalves Por Wesley Moreira As manchetes que sairam essa semana sobre a convenção anual da Igreja Episcopal nos EUA são impressionantes. O endosso para pastores ‘cross dressing’ (travestis), o sacramento de bênçãos para cerimônias de casamento de pessoas do mesmo sexo e a venda do prédio da sua sede, por falência financeira. O ramo americano da Igreja da Inglaterra (Anglicana) foi abandonada em massa por sua membresia em todo o país por causa dos princípios ambivalentes do liberalismo teológico adotados pela convenção. A Igreja Episcopal que foi a igreja do primeiro presidente, George Washington, está sendo corroida pelo liberalismo e já não é mais a maior denominação dos EUA, perderam membros de forma tão dramática que hoje existem 20 vezes mais Batistas que Episcopais. Os Católicos são mais numeroso que os Episcopais em 33 por 1. Há mais judeus nos EUA que episcopais e também há mais mórmons que episcopais. Foi anunciado na convenção que outros seis bispos proeminentes da igreja estão abandonando a convenção americana e assumindo as suas enormes dioceses fora da convenção nacional americana. Esses Bispos estão se aliançando com grupos conservadores anglicanos na África e América do Sul. Os participantes da convenção também foram informados de que a igreja gastou 18 milhões dólares este ano, processando suas próprias congregações locais que protestaram contra as políticas liberais da denominação e se separaram. A hierarquia da Igreja em Nova York ganhou nos tribunais as posses dos imóveis (templos e casas pastorais) comprada com dinheiro os fiéis e doações locais pois décadas atrás a liderança local passou os edifícios para o nome da convenção nacional. Como resultado, algumas das maiores congregações Episcopais do mundo foram forçadas a abandonar seus templos e edifícios e começaram a se congregar em balcões alugados e ginásios de escolas. A convenção por sua vez, herdou por todo o país centenas de prédios vazios aos quais não tem dinheiro para manter. Um dos pastores das igrejas locais que se separaram da igreja escreveu, “O castigo é que, depois de todos os processos para nos despejarem de nossos templos, eles agora serão despejados de sua luxuosa sede.” Charlotte Allen, escritor cristão escreveu sobre as causas morte da Igreja Episcopal: “Essa fragmentação acelerada da igreja, a separação de grandes paróquias e dioceses inteiras da denominação não foi somente causada por causa dos novos bispos homossexuais, a bênção de uniões do mesmo sexo ou a eleição de uma mulher como bispo presidente. Mas foi o liberalismo teológico que está desmantelando a igreja cristã no mundo como um todo. O cristianismo liberal que foi aclamado pelos seus entusiastas à 40 anos atrás como o futuro da igreja evangélica no mundo se enganaram. O liberalismo somente trouxe destruição. Somente alguns teológos mais teimosos deixam de admitir que as igrejas cristãs que têm secularizado a doutrina e suavizado os princípios morais estão em declínio e, no caso da Igreja Episcopal, estão se desintegrando.” Katharine Jefferts Schori Na abertura da convenção, nesse 8 de julho de 2012, a Bispa Presidente, Katharine Jefferts Schori pregou sobre a nova visão pós-cristã da igreja episcopal “Ela zombou da maioria das doutrinas fundamentais da fé cristã, incluindo o Deus da criação, da encarnação de Jesus e da Trindade. Ela zombou do Senhor, chamando-O de ‘Big Man’ enquanto apontava o dedo para todos os ouvintes e lhes gritavam: Vocês perderam o bonde (da historia)” testemunhou Dr. Sarah Frances Ives, que era uma das ouvintes. A Bispa Jefferts Schori deixou um rastro de destruição atrás de si com esse sermão em que o Deus trino e eterno foi demolido e os seres humanos devem ter a ousadia de reivindicar seu lugar como deuses. Os sacramentos da Eucaristia e do Batismo foram transformados em coisas criadas por homens. Em outras palavras, Jefferts Schori ensina que agora a humanidade, os animais e Deus são um mesmo indiferenciado. Esta é essencialmente uma forma de solipsismo, a crença é a crença metafísica de que a única coisa que alguém pode ter certeza é da existência de sua própria mente, a realidade que nos rodeia é aparentemente desconhecida e não pode ser mais do que parte dos estados mentais do Eu. Assim, todos os objetos, pessoas, são apenas emanações de sua mente e, portanto, a única coisa que alguém pode ter como segurança é a existência de si mesmo. Qualquer um pode ver que este é tanto heresia pura e total absurdo. Episcopais precisam crêr que são criados à imagem de Deus e que são redimidos pelo sacrifício do Filho de Deus, mas não são Deus em sí mesmos e não estão derrubando a fronteira entre Deus e a humanidade como incentiva a Bispa Jefferts Schori que estimula os seus ouvintes a cruzar a fronteira para se tornarem iguais a Deus, um ensino que deve ser imediatamente repudiado com veêmencia por todos os crentes. A Bispa Katharine Jefferts Schori realiza cerimônias do mesmo sexo em sua diocese em Nevada e recentemente começou a usar a frase ‘em nome da mamãe Jesus’ em seus sermões e orações para indicar a natureza gay de Jesus e a face feminina de Deus. Entre os remanescentes conservadores na convenção estava o reverendo David Thurlow que tomou o pulpito para rejeitar a resolução: “Por dois mil anos, a Igreja teve como claro o ensino sobre o matrimônio cristão e as normas bíblicas de comportamento sexual, baseados em decisões anteriores e resoluções da Igreja estamos comprometidos a não fazer qualquer alteração a este ensino tradicional.” Da mesma forma, o Bispo Edward de Little of Northern, Indiana também discursou contra a resolução: “O mundo cristão vai nos entender como tendo mudado a natureza do sacramento do matrimônio sagrado. O mundo cristão vai olhar para a liturgia e ver os votos, a troca de anéis, um pronunciamento e uma bênção e eles vão entender que aprovando o casamento homossexual nos mudamos uma doutrina cristã básica. Eu acredito que não somos livres para fazer isso.” O dois discursos cairam em ouvidos surdos. Na verdade poucos delegados e membros da igreja ficaram surpreendidos com as resoluções para aceitar pastores travestis e transexuais. Ao voltar para casa da convenção, o Bispo Peter H. Beckwith, líder da diocese de Springfield, Illinois, escreveu uma carta pastoral assumindo que a igreja Episcopal está “em crise”. Central Florida, Dallas, Fort Worth, Pittsburgh, California, e South Carolina que em conjunto assinaram em carta seu desligamento ao arcebispo de Canterbury, na Inglaterra. Beckwith diz que o fracasso da resolução apresentada pelos conservadores para introduzir na declaração de fé da igreja “o compromisso imutável a Jesus Cristo como filho de Deus, e o único nome pelo qual qualquer pessoa pode ser salva” foi extremamente perturbador. Allen escreveu na sua carta de desligamento: “Quando uma igreja cristã não pode endossar uma declaração teológica básica, encontrada diversas vezes no Novo Testamento, essa não é uma igreja cristã séria”. Na convenção deste ano, o Bispo David Virtude relatou: “Em todas as discussões e debates sobre o casamento do mesmo sexo e a ordenação de transexuais em nenhum momento alguém falou sobre o pecado. Um amigo meu, psicólogo opinou que falar de ‘pecado’ naquele ambiente seria considerado psicologicamente prejudicial e ofensivo para muitas pessoas, especialmente os gays, e isso está fora de questão. – Não toque na palavra pecado, por favor, nós somos episcopais – disse meu amigo.” A maior atração da convenção foi o primeiro Bispo gay a ser ordenado na historia da igreja. Gene Robinson pregou com essas palavras: “Nós permitimos ser reféns da Bíblia que está sendo usada por pessoas que a utilizam para nos agredir. O pecado de Sodoma não tinha nada a ver com sexo homossexual, mas com o fracasso social em cuidar dos pobres, as viúvas e os órfãos. Escritura não é tão verdadeira como alguns nos querem fazer crer.” Antes de ser nomeado Bispo, Robinson abandonou sua esposa e filhos para assumir seu amante homossexual, algo que episcopais conservadores vêem como infidelidade e adultério severamente agravado pelo pecado e perversão sexual. O que certamente é o suficiente para desqualificar Robinson de qualquer tipo de liderança. Os conservadores, já em retirada da igreja, consideram a ordenação de Robinson como “a prova mais irritante de que a Igreja rejeitou a autoridade da Bíblica”. Os adeptos do liberalismo teologico tiveram sucesso em fazer a igreja ser mais aceita pelo mundo. A relativização do pecado e da moralidade tornou as igrejas liberais ‘um com o mundo’ e já não podemos separar aquele que serve a Deus daquele que não serve. Depois de traduzir e revisar essa noticia me veio a mente as palavras de Chesterton: “Nunca derrube uma cerca até que você entenda a razão pela qual ela foi ali colocada” Jesus que de relativo não tinha nada, em seu absolutismo e reconhecimento da autoridade da palavra que dEle mesmo testificava disse: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mat 5:17-19 *** Wesley Moreira é teólogo, tradutor e correspondente do Púlpito Cristão em Atlanta-EUA trazendo em primeira mão notícias sobre acontecimentos no meio evangélico dos Estados Unidos. Fonte: Beliefenet Fonte: Púlpito Cristão

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como usar as redes Socias para evangelizar

Rodrigo Dorval é empresário e analista de sistemas, especialista em internet e mídias sociais Olhando para o futuro, eu não consigo deixar de enxergar para onde as mudanças de hoje estão nos levando, principalmente no que diz respeito a relacionamento humano, e a Internet (quem diria…) esta mudando radicalmente a forma de relacionamento da humanidade e tudo que podemos fazer é aprender algo com tudo isso, e tirar proveito do que é possível! A Internet não é mais uma rede de computadores, e sim uma rede de pessoas, interconectadas, mas ao mesmo tempo isoladas.Não existe um lugar na Internet onde todos se encontram (esqueça! o Google não é faz esse papel), as pessoas fazem parte de um mesmo “ciberespaço”, de uma Internet global, mas ao mesmo tempo estão isoladas em suas comunidades, se afiliando, seguindo e sendo seguidas, ou postando (ou tuitando) para seus pares, pessoas que de forma quase “magnética” se encontram ao redor de algo em comum. Como as pessoas estão conectadas entre si, surgem as Redes Sociais, que aos poucos, vão se definindo como uma imensa praça global em que o ímã da afinidade coloca iguais no mesmo grupo fortalecendo suas próprias habilidades, conhecimentos e suprindo carências das mais variadas formas. O grupo se torna mais forte à medida que mais pessoas com a mesma sintonia a ele se agreguem. Para utilizar as redes sociais, de certa forma é preciso agir como na nossa vida real. É preciso tomar alguns cuidados com privacidade e transparência. Ao contrário do que muitos pensam, que na internet todos são anônimos ilustres, na realidade, a transparência fala mais alto. Qualquer informação enganosa é descoberta rapidamente e a crítica pode ser postada (e permanecer pública na posteridade) em algum blog ou site, manchando por muito tempo a imagem que se demora tanto para construir. Em vista disso, utilizar uma rede social significa estar próximo desse público-alvo, conhecê-lo melhor, mostrar que é uma instituição que se preocupa com pessoas, se tornar uma “persona”, não simplesmente uma instituição fria e sem atributos humanos. Uma boa estratégia de redes sociais humaniza a marca e a torna mais próxima de seu público e mais amigável a seus seguidores. Muitas empresas e instituições, porém, ainda não estão sabendo trabalhar sua imagem corretamente em redes sociais. Criar um perfil institucional, formal e frio não condiz com tal estratégia. Redes sociais, como o nome diz, privilegiam o social, a pessoa, o indivíduo. O melhor é uma empresa ter um representante humano, uma pessoa que seja a “humanização da própria empresa” e que tenha suas opiniões, suas críticas (algumas delas sobre a própria empresa) e que inspire discussões e modere informações. Trabalhar redes sociais é uma tendência simplesmente porque o mundo é feito de pessoas. A Internet, como ferramenta natural de interatividade destas, não poderia deixar de seguir tal caminho. Assim, a web deixa de ser uma ferramenta para ser um ambiente, e este depende das ações tomadas pelas pessoas – que se comunicam, se informam, compram e se divertem na web. E baseado em tudo isso penso: Como falar de Jesus nesse novo ambiente impessoal e ao mesmo tempo tão pessoal e direto? Será que devemos continuar a falar de Jesus tão somente pelas vias “tradicionais” até aqui usadas? Eu não quero encerrar esse post com a resposta final, gostaria sim, que a rede construísse a resposta. Agora, sem dúvida, é tempo de falar de Jesus na Internet! Na web, “o total é sempre maior que a soma das partes”, juntemos e pensemos em como espalhar o nome de Jesus na grande rede de pessoas chamada INTERNET!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Depois de ser batizado no Espírito Santo e de ter sido expulso da Convenção Batista Brasileira por isso, eu passei 18 anos viajando pelo Brasil inteiro, quase sempre de ônibus, levando a Renovação Espiritual.

Pr. Enéas Tognini “Essa igreja é um marco na capital paulista” Numa época em que as pessoas de 50 anos eram consideradas idosas, ele, aos 67, abriu mão da aposentadoria e do merecido descanso para deixar que o Senhor cumprisse, através da sua vida, mais um de seus propósitos. Responsável pelo movimento de Renovação Espiritual no nosso país, fundador da Convenção Batista Nacional e do Seminário Teológico que leva o seu nome, presidente da Sociedade Bíblica do Brasil, por anos, e atual presidente de honra da SBB, um dos maiores avivalistas desta nação... (O currículo não caberia aqui – melhor ler a biografia). Pr. Enéas Tognini é um dos homens mais respeitados e reverenciados no meio evangélico, inclusive, pela Convenção Batista Brasileira, que, um dia, o excluiu dos seus quadros. No dia 17 de janeiro de 1981, ele iniciou os trabalhos da Igreja Batista do Povo e, para que todos nós pudéssemos usufruir da excelente estrutura que a nossa sede nos oferece hoje, ele trabalhou aqui sem receber nada durante um ano e abriu mão de qualquer aumento no seu modesto salário de pastor, nos 18 anos seguintes. Enquanto esteve à frente da igreja, o Pr. Enéas plantou cinco congregações, que hoje ainda existem, como igrejas independentes: São José dos Campos, Vila Pauliceia, em São Bernardo do Campo; Diadema, Jardim São Paulo e Vila Granado. Para ele, estar presente na comemoração dos 30 anos da IBP é um presente de Deus. Para nós, poder desfrutar da companhia de um homem usado pelo Senhor como poucos e que fez muito pelo Evangelho neste país, é um privilégio. Conheça um pouco da história do nosso pastor fundador e emérito! Boa Palavra: Fale um pouco das Caravanas Enéas Tognini. Pr. Enéas Tognini: Depois de ser batizado no Espírito Santo e de ter sido expulso da Convenção Batista Brasileira por isso, eu passei 18 anos viajando pelo Brasil inteiro, quase sempre de ônibus, levando a Renovação Espiritual. Se a Renovação Espiritual neste país, hoje, é uma realidade, é porque um homem se sacrificou por isso... Nessa época, eu pensava que, se um dia tivesse que organizar uma igreja, ela seria à semelhança da de Oswald Smith, no Canadá, que era a Igreja do Povo. Eu acrescentei o nome Batista, Batista do Povo. Boa Palavra: E o trabalho na Casa de Portugal? Pr. Enéas Tognini: Esse era um trabalho muito grande e durou 15 meses, sustentado pelo Pr. Olavo. Tivemos um programa, na Rádio Gazeta, para o Brasil inteiro, por 13 meses. Depois de um ano na Casa de Portugal, o Pr. Olavo comprou um terreno na Rua Domingos de Morais, onde, no dia 17 de janeiro de 1981, começamos a Igreja Batista do Povo, com 14 membros. Boa Palavra: Como foi o crescimento da igreja? Pr. Enéas Tognini: O crescimento foi rápido, numa só sessão recebemos 42 pessoas por transferência. Chegamos a ter 800 membros, sem contar os das congregações. Éramos cerca de 500 pessoas, quando o Pr. Jonas chegou. Boa Palavra: Quais as principais dificuldades no início? Pr. Enéas Tognini: Primeiro legalizar a Escritura, que pagamos em prestações. Depois veio a reforma. O templo não comportava mais tanta gente. Nossa estrutura tem 80 estacas de concreto com 22 metros cada uma. Isso tudo custou muito dinheiro. Não tínhamos um tostão para fazer nada, fizemos tudo pela fé. Falei aos membros: vamos construir, mas não vamos mexer com dinheiro de banco, porque a dívida vai multiplicando e chega uma hora que não dá mais para pagar. Tínhamos um grupo de irmãos que contribuía bem. Eu trabalhei um ano sem salário... Essa casa tem muito dinheiro nosso, o nosso salário permaneceu o mesmo por anos. Arranjamos uma construtora que não fazia muita questão de dinheiro. A construtora era de um estranho, mas foi Deus quem mandou. Levamos oito anos para construir o templo. Boa Palavra: Antes da IBP, o senhor tinha sido pastor de quais igrejas? Era um desafio plantar uma nova igreja? Pr. Enéas Tognini: Foi um grande desafio, mas íamos vencendo. Eu era diretor do Colégio Batista de Perdizes, diretor da Faculdade Teológica Batista e pastor da Igreja Batista de Perdizes – todas organizações da Convenção Batista Brasileira (CBB). Eu tinha três salários... Mas o Senhor me chamou para largar tudo e, depois que fui batizado no Espírito Santo, comecei a viajar pelo país. Aqui, passei um tempão ganhando um modesto salário, sem aumento. Quando o Pr. Jonas chegou, ele aumentou o meu salário e hoje é o que me ajuda bastante, porque com o que o governo me dá, não dá para viver. Boa Palavra: Que pastores auxiliaram o senhor na IBP? Pr. Enéas Tognini: Pr. Luiz Henrique, Pr. Autilino Batista, Pr. Ronald Farias, Pr. Alceu Scriptori e Pr. José Carlos da Silva, que é o atual presidente da Convenção Batista Nacional. Quando o Pr. Jonas chegou, eu não tinha mais auxiliar. Boa Palavra: Quais foram as suas principais realizações à frente da IBP? Pr. Enéas Tognini: Além do templo construído , o Seminário Teológico e a Escola Bíblica Dominical. Chegamos a ter mais de 400 alunos na EBD, no meu tempo. Boa Palavra: Que marcas o senhor imprimiu na IBP? Pr. Enéas Tognini: A mensagem da Palavra e a evangelização. Boa Palavra: Foi difícil para o senhor, que sempre esteve à frente, passar a ser ovelha? Pr. Enéas Tognini: Tive uma depressão que durou três meses, mas passou. Eu entreguei a igreja para o Pr. Jonas e não dou mais palpites. Eu disse à igreja: Se o Pr. Jonas aceitar o nosso convite, ele vai dirigir a igreja com a cabeça dele e não com a minha. Boa Palavra: O Pr. Jonas sempre elogia a sua postura, dando total autonomia a ele. Por que o senhor decidiu agir assim? Pr. Enéas Tognini: A idade foi chegando e eu tinha que entregar a igreja. Então, entreguei. Ele assumiu e eu nunca falei nada, sempre me submeti, entreguei mesmo, acabou-se. Eu nunca dei trabalho ao Jonas. Eu o apoiei em tudo o que ele fez. Tudo aqui mudou e eu tenho que apoiar. Sou submisso. Boa Palavra: Como e pelo o que o senhor gostaria que a IBP fosse reconhecida? Pr. Enéas Tognini: Pela Renovação Espiritual. Boa Palavra: O que gostaria de ter feito e ainda não foi possível fazer ou Deus não permitiu? Pr. Enéas Tognini: Eu queria uma igreja com bastante gente e o Jonas conseguiu. Também queria muitas congregações, levar a igreja aonde há um núcleo de pessoas. Em São Paulo as distâncias são grandes e a condução é cara. Qual é a sua emoção em estar aqui nesta comemoração de 30 anos? Pr. Enéas Tognini: Eu entreguei o pastorado da igreja, depois de 19 anos, porque já estava velho, com 88 anos. O Pr. Jonas está fazendo um trabalho de continuação do meu trabalho e está firme aqui em São Paulo. Essa igreja é um marco na capital.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quem tem dado rumo a juventude do Brasil?

Quem tem dado rumo a juventude do Brasil? Quem tem sido referência para os meninos e meninas que crescem numa velocidade absurdamente alta, alimentados pela Rede Globo de Televisão, programas com conteúdo violento e pornográfico e músicas altamente maliciosas? Não que eu seja mais um falso moralista querendo aparecer na falha alheia, mas os fatos que tenho presenciado nos últimos dias têm me deixado estarrecido e decidi que não posso me calar diante de tamanha falta de ação e descaso da Igreja. Faz algum tempo já, estava assistindo um show de rock, quando supostamente aconteceu uma briga e o artista que estava se apresentando parou o show e começou a discursar sobre a situação violenta que vive o Rio de Janeiro, e de repente ele mudou o discurso xingando o suposto “brigão” e falando de dez palavras, nove palavrões. Pensei comigo: “… a galera deve ter ficado chocada, esse cara que antes tava falando de paz, agora um minuto depois, vomita xingamentos de todo tipo contra os participantes do tumulto, nego vai vaiar ele…” Para minha surpresa, não espanto, mas surpresa, todos os presentes começaram um coro a favor do artista e logo depois xingaram em uníssono a galera da briga (filha da…) e tudo isso em rede nacional, transmitido por um grande canal de TV por assinatura. Pensa que acabou aí? Nada disso logo após esse espetáculo bizarro, o cantor puxa um coro de apologia ao uso da maconha dando mostra que não tem o mínimo senso de cidadania e ética, visto que o problema-mor do Rio de Janeiro quanto a violência é o tráfico de drogas. Para encerrar ele desmoralizou a governadora do Estado e o Secretário de segurança da época citando a seguinte frase: “Haverá um tempo em que rosinhas e garotinhos serão apenas flores e criancinhas” e terminou fazendo uma pesquisa pedindo que todos os jovens que não concordem com o governo do Rio levantem as duas mãos… É claro que todos os jovens sem exceção levantaram as duas mãos e se pudessem levantariam os pés também. É o fim… A coisa já não anda bem, e ainda vem um camarada alienado, fora da realidade do povo, que vive trancado em seu mundinho de “Viva o Rock” querer ensinar aos jovens o que fazer e como fazer política. Anarquista e nem sabe o que é anarquia, comunista, e nem sabe o que é comunismo, roqueiro, e nem sabe fazer musica! Apresentadores de televisão de qualquer emissora convocam para seus debates psicólogos, ginecologistas e especialistas em questões ligadas ao sexo, todos liberais e de vez em quando, convocam um religioso para servir de “Cristo” no meio deles. Defendem em debates calorosos o sexo livre, e afirmam que para que você se case, é preciso que você experimente seu parceiro para saber se ele é compatível com você. Masturbação então é piada, faz bem para o seu autoconhecimento e é super saudável, dizem os especialistas. A questão da homossexualidade não é mais tabu, mas uma simples questão de opção, se você se sente assim então experimente, quem sabe você se encontra tendo uma experiência com uma pessoa do mesmo sexo? Líderes evangélicos que levam o jovem a crer que a felicidade está em tudo o que é material, e que ser bem sucedido é ter o melhor emprego, ganhar o maior salário, namorar a mulher mais bonita e galgar o maior lugar dentro da denominação. Deturpam o evangelho e sua mensagem de amor, todos os dias matam milhares de jovens no Brasil todo sem disparar um tiro, mas desferindo potentes golpes contra as almas que famintas vem se render inocentemente a Jesus e encontram um falso profeta vestido de anjo de luz. Se o conceito de vitória hoje em dia é esse descrito acima, eu não quero mais vencer, antes prefiro ser um derrotado e nesse ponto eu tenho que concordar com uma grande banda de rock nacional que é recomendada para quem curte um bom som alternativo chamada Los Hermanos e o trecho da música diz assim: “Eu que já não quero mais ser um vencedor, levo a vida devagar pra não faltar amor!” E no mais, tudo na mais santa paz! por Pr. Márcio de Souza articulista do Gospel Prime

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O ESPÍRITO SANTO INTERCEDE POR NÓS E CONOSCO “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Romanos 8.26-27). Essa pequena porção da Escritura tem me trazido muita dor de cabeça! Ela expressa verdades eternas, das quais suspeito que nos afastamos. Por outro lado, tem sido grande consolo: é por graça. Já sabemos que Jesus Cristo é o fundamento e modelo de nossas intercessões (João 17; Romanos 8.34; 1João 2.1-2). O Espírito é motivo de oração na vida da igreja (Lucas 11.9-13). Ele é promessa de nosso Senhor (Lucas 24.49; Atos 1.8; João 14.16-27; 15.26-27; 16.7-15; 20.19-23). E como disse o teólogo Jürgen Moltmann: “O clamor pela ajuda do Espírito já é ele próprio um clamor do Espírito”. Ou seja, sempre que oramos pedindo o Espírito Santo, é o Espírito que ora conosco. O Espírito Santo ora em nosso favor e através de nós. Isto é possível porque por meio dele temos o testemunho de filhos e filhas de Deus (Romanos 8.15-16). Nós e a criação gememos esperando a restauração de Deus (Romanos 8.18-25), e também o Espírito Santo. Quando se trata de oração somos ainda como crianças aprendendo a falar. Além disso, não temos a compreensão de todas as coisas. Nossas orações são com base naquilo que vemos e sentimos, dependentes de nossa compreensão. Por isso, necessitamos do Espírito Santo. E quando Ele ora por nós e conosco, não nos é possível descrever ou compreender sua linguagem, não temos como expressá-la em palavras humanas, "são gemidos inexprimíveis". O Espírito intercede por nós; Ele intercede conosco. Ainda que outro ser humano ore conosco e por nós, e devemos fazer orações uns pelos outros, é o Espírito Santo o grande intercessor. Portanto, que fique evidente que a resposta à oração não depende das características ou qualidades de quem ora. É o Espírito Santo, cuja mente o Senhor Deus conhece; no mistério eterno e amoroso da Trindade o Espírito intercede pelos santos e santas e segundo a vontade de Deus. A eficácia da intercessão depende do Espírito, e não de nós. Isto significa que ninguém precisa fazer sacrifícios para que nossas orações sejam ouvidas; não é necessário subir ao monte para que nossas orações sejam eficazes, nem levá-las a Jerusalém. A resposta à oração é sempre obra da graça e do amor incondicional de Deus. Não há nenhum mérito nosso nisto! Deus responde e atende ao pedido como um pai ao filho: sabe bem do que temos necessidade antes mesmo de pedirmos. Rev. Ivan Carlos Costa Martins

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fazendo do nosso lar um Santuário 1) Edificando um Lar Cristão. O mês de maio é pródigo em temas pertinentes à caminhada missionária da Igreja. Além de família, temos o dia da experiência religiosa de Wesley e também o Pentecostes e outros tantos que não me veem à memória agora. Faço opção pelo tema família, isto por conta do que estamos vivendo no momento como famílias cristãs. Há ameaças à integridade bíblica da família. Por projeto da senadora Marta Suplicy, corre no Congresso Nacional proposta para que nos documentos pessoais não conste mais os títulos Pai e Mãe, mas só filiação, isto para não ferir os “casais” homossexuais. E isto é só um exemplo. Qual a orientação que precisamos segundo a Palavra de Deus? a) Reconhecer que um lar, uma família nos termos bíblicos supõe homem, mulher e filhos/as. Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Gn 2.18-24. É verdade que muitas famílias vivem sem a figura do pai, por diversos motivos. Sendo a sustentadora e mantenedora a mãe. b) Reconhecer que é a base para vida em sociedade. Pois, quando Deus disse: “Não é bom que o homem viva só! Para interromper a solidão do homem, Deus não cria outro homem, mas cria a mulher para sua companheira em todos os sentidos. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27). Com isso, se forma o primeiro núcleo social - a família, isso como plano de Deus. Paternidade e maternidade são conceitos bíblicos fundantes da família. Os modelos buscados agora entre pessoas do mesmo sexo, podem ser tudo, menos família no padrão bíblico; contraria o propósito bíblico de família e, neste sentido, é pecado. c) Reconhecer que a união entre um homem e uma mulher visa à comunhão, união carnal e à procriação. Obviamente há exceção, na qual um casal, por razões diversas, não gera filhos/as. Mas o propósito bíblico é: E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. (Gn 1.28). Junto a isso, vêm várias coisas como companheirismo, cuidado mútuo, levar as cargas uns dos outros, e tantas outras que o casamento traz. d) Reconhecer que o casamento não é fruto apenas de uma atração física, ou de uma emoção romântica, mas de um amor que vem de Deus, que produz esta união, gerando uma aliança no altar. Por isso dizemos que é uma aliança a três: Deus, homem e mulher. Sim, uma aliança espiritual, que não pode ser quebrada sem consequências sérias para vida do homem, da mulher e dos/as filhos/as. Aliança que gera discipulado, caminhar com Deus na direção da maturidade em Cristo. O divórcio, embora consentido por Jesus, sob algumas condições, deixa claro: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].” (Mt 19. 4-9). A única maneira de levar até o final a aliança do casamento é reportar diariamente ao fundamento da união entre um homem e uma mulher, Deus. Manter um momento devocional diário ou, no mínimo, semanal, onde buscam a presença de Deus, pedem perdão a Deus, e um ao outro. Amar é liberar perdão 70 x 7, ou seja, infinitamente: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.14-15); e “ Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por Ela...” (Ef 5.25). Sim, uma vivência intensa do discipulado. 2) Fazendo do nosso lar um Santuário. Como vimos no início, o lar, a família é o núcleo básico da sociedade. Ali, somos gerados, cuidados, alimentados, ensinados e disciplinados; em outras palavras: discipulados. Em nossas famílias, foram plantados sentimentos, ideias e comportamentos, como: temor de Deus, honestidade, lealdade, fidelidade, fé em Cristo, interesse pela Igreja, etc. Família onde as crianças veem o pai e a mãe orarem à refeição, lerem a Bíblia com eles, onde há com frequência um culto doméstico. Ali, se está edificando um santuário a Deus. Sementes da Palavra de Deus plantadas no coração dos filhos geram vidas abençoadas e tementes a Deus. Neste lar, precisa ser praticado o que vivemos na Igreja. Louvor que celebra o amor de Deus, Confissão que não se intimida em reconhecer erros e pecados, isso abre espaço a corações humildes e quebrantados, apelos, sim, nossos filhos/as devem ser confrontados a confessar os pecados e a receber a Jesus como Senhor e Salvador em casa: Por que não? Missões, nosso lar deve ser estimulado a contribuir e orar pelas missões e pelos missionários. Tudo com o propósito: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso. Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (I Pe 2.1-5); e “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” Cl 3.16. Bispo Paulo Lockmann

sábado, 21 de abril de 2012

Namoro, não tenha medo de compromisso


Não tenha medo de compromisso

Compromisso é uma promessa solene ou uma obrigação que você assume com alguém ou com você mesmo a respeito de alguma coisa. Sempre que nos comprometemos ficamos presos a nossa palavra a respeito daquilo e se não cumprirmos estaremos cometendo uma falta grave.

Em nossa sociedade pós moderna as pessoas tem muito medo de se comprometer, pois entendem que essa atitude às cerceará da liberdade que tanto almejam ter. Não tendo compromisso, não tem que responder a ele ou a quem se comprometeram. Por isso é cada vez mais comum o que se chama sexo casual e o ficar com alguém. A idéia desse processo é ter um momento físico com outra pessoa, mas depois cada um vai para o seu canto. Você busca o seu próprio prazer e não necessita depois dar satisfação para essa pessoa.

Quero crer que nós cristãos não temos por hábito ficar com alguém, isso seria um terrível pecado. Mas mesmo os que namoram, muitas vezes, não se envolvem com a outra pessoa da maneira mais apropriada. As relações em diversas ocasiões são pautadas na superficialidade, na frivolidade, não há qualquer movimento no sentido de aprofundar o conhecimento acerca do outro.

É muito comum, por exemplo, fugir do tema casamento, sempre são colocados muito empecilhos para não se tocar nesse assunto, “é muito cedo”, “não temos condições financeiras”, “vamos esperar a faculdade”, são apenas algumas das desculpas usadas. Claro que um namoro que está no início não é o ambiente mais propício para tratar desta questão, mas ressalto que a partir de um determinado momento da relação é importante isso entrar na pauta de discussão.

É fundamental que todo cristão entenda que namoramos com a intenção de casar, mesmo que no fim das contas isso não aconteça se o casal chegar a conclusão que devem terminar o namoro. Muitas pessoas inclusive terminam o namoro quando a outra começa a cobrar mais compromisso dela.

Ter compromisso com o parceiro é também ter compromisso com Deus. Evite prometer coisas e não cumprir, este tipo de ação irá gerar na outra pessoa desconfiança, decepção e insegurança. Não dê aliança de compromisso para seu companheiro se sua intenção é só ganhar tempo. Não tenha medo de se aprofundar em um relacionamento, se abrir, ser você mesmo e sonhar com um futuro a dois. Deus quer que você seja uma pessoa de palavra, então seja assim.

“Quando um homem fizer um compromisso com o Senhor, ou um juramento, impondo restrições a si próprio, não violará a sua palavra, segundo tudo aquilo que sair da sua boca, fará.” (Números 30:3).

Pastor Richarde Guerra e Priscila Guerra

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Deus pode ter ciúmes? Ele se arrepende?


Deus pode ter ciúmes? Ele se arrepende?


Existem algumas expressões na Bíblia, que nós simples seres mortais trazemos para o nosso mundo limitado, isto se chama antropomorfismo, como explicar um Deus que se arrepende (Gn6. 6), a tradução c...orreta seria entristecer, alguns versões da Bíblia já trazem esta expressão de maneira correta.
No site Got Questions ele explica esta questão para nós:
“As Escrituras que aparentam ensinar que Deus se “arrependeu” são tentativas humanas de explicar as ações de Deus. Deus ia fazer algo, mas ao invés, fez outra coisa. Para nós, isso pode parecer uma mudança. Entretanto, para Deus, o qual é onisciente e soberano, não é uma mudança. Deus sempre soube de antemão o que iria fazer. Deus também sabia o que precisava fazer para que a humanidade agisse do jeito que Ele queria. Deus ameaçou Nínive com destruição, sabendo que isso traria arrependimento a esse povo. Deus ameaçou Israel com destruição, sabendo que Moisés iria interceder. Deus não lamenta as Suas decisões, mas é entristecido por como a humanidade reage a elas. Deus não se arrepende, mas ao invés, age consistentemente com Sua palavra em resposta a nossas ações”
Outra situação é Deus ter ciúmes, Ele pode ter ciúmes? Aqui esta outra visão antropomórfica, vejo que a discussão é boa, mas nosso português é um pouco pobre na sua tradução literal do grego, este texto de Tiago 4.5 em comparação com o texto de coríntios e gálatas esta totalmente em contradição com a pedagogia das obras da carne, a tradução mais correta do texto seria “É com "zelo" ou” paixão" que Deus ama o espírito que ele pôs em nós". O erro já vem de nossa tradução pobre, infelizmente o nosso querido João Ferreira não foi feliz nesta tradução. Quando lermos a Bíblia devemos ter este cuidado com algumas expressões divinas que acabamos humanizando, da mesma maneira quando formos cantar algumas músicas, devemos sempre tirar possíveis duvidas que fiquem no ar, a uma licença poética, mas tenho que ter cuidado com esta licença em relação à palavra.

Rev. Samuel Luiz

sexta-feira, 30 de março de 2012

Filhos de Belial




I Sm 2.12-26

Pode alguém esta dentro da Igreja e ser filho de Belial? Sim. Os filhos de Eli eram profissionais do sacerdócio, seu pai era sacerdote, e eles estavam entrando na função pois vinham de uma família que era separada para o serviço. Com o passar do tempo, Eli ficou velho, cansado, vivia sentado em uma cadeira, então seus filhos tocavam o serviço na tenda sagrada, mas eles eram maus, roubavam partes das ofertas trazidas que não eram destinadas a eles, segundo o William MacDonald em seu comentário Bíblico Popular, ele faz referencia a Levítico 7.28-34, ele diz que os filhos de Eli são acusados de três pecados, pois a lei que esta registrada em levítico diz que eles deveriam comer do peito e da coxa do animal e o restante deveria ser servido ao senhor, eles assavam as carnes em vez de cozinhá-las.
Trazendo para nossos dias, muitas pessoas fazem a mesma coisa, Deus tem dado dons específicos a alguns para ministrar na casa do pai, e elas pegam este talento, este dom para ministrar de maneira errada, muitos de nós desonramos ao senhor, achamos que somos intocáveis, por que temos um dom excepcional, Deus não esta interessado em dom excepcional, e sim em um coração voltado para Ele, no mesmo texto de I Sm 2, vemos Samuel crescendo em estatura e graça, não era da linhagem de sacerdote, mas compreendia que servi a Deus passava por um coração obediente.
O senhor na quer só boas intenções no serviço do reino, mas coração obediente, a trajetória dos filhos de Eli foi terrível, eles pegaram a arca e levaram para o meu do arraial, uma boa intenção, mas não era a que Deus queria, por causa dessa postura dos dois a arca foi levada pelos filisteus, e passou 20 anos longe do povo de Deus.
Senhor abra-nos os olhos, para enxergar quando estivermos fazendo tua obra de maneira relaxada, e sem obediência nenhuma a ti.
Rev. Samuel Luiz

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Morre um Soldado(luto)


Bispo Robinson Cavalcanti e esposa mortos a facadas. Filho é suspeito




O pastor da Igreja Anglicana, cientista político e ex-reitor da Universidade Federal Rual de Pernambuco (UFRPE), Edward Robison Cavalcante, de 64 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcante, também de 64 anos foram assassinados na casa da família, na Rua Barão de São Borja, número 305, em Jardim Fragoso, Olinda. Imagem: Reprodução/TV Clube

O bispo diocesano da Igreja Anglicana, cientista político e ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Dom Edward Robinson Cavalcanti, de 64 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcanti, também de 64 anos, foram assassinados na casa da família, na Rua Barão de São Borja, número 305, em Jardim Fragoso, Olinda, na noite do último domingo (26).

De acordo com a policia, o autor do crime é o filho adotivo do casal Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, de 29 anos. O rapaz morava nos Estados Unidos desde os 16 anos de idade e teria voltado ao Brasil há cerca de 15 dias depois de ter sido preso no país estrangeiro várias vezes por envolvimento com drogas e outros delitos.

Segundo o reverendo Hermany Soares, amigo da família, quando Eduardo chegou ao Brasil, ele foi buscá-lo no aeroporto e ainda no desembarque teria perguntado onde poderia comprar uma arma.

Ontem pela manhã, o rapaz saiu de casa, foi beber na praia e voltou à tarde. À noite, foi visto amolando uma faca na frente do portão de casa. Por volta das 22 horas, Eduardo começou a discutir com o pai, pegou a faca e golpeou o idoso. A mãe foi defender o marido e também foi esfaqueada.

O bispo Robison morreu no quarto. A mãe ainda foi levada para o Hospital Tricentenário, em Olinda, com uma facada no peito esquerdo, mas já chegou morta. Após o crime, Eduardo tentou cometer suicídio ingerindo uma substância ainda não identificada e desferindo vários golpes de faca no próprio peito. Ele foi levado para o Hospital da Restauração (HR) por uma viatura da Polícia Militar. Eduardo estava passando por um processo de deportação.

Segundo informações de parentes, o bispo Robinson foi o coordenador regional da primeira campanha do ex-presidente Lula para presidente da República, que, inclusive, o teria visitado em casa depois de eleito. O bispo também foi candidato à deputado federal e proferiu palestras na Organizações das Nações Unidas.

Em relação ao ocorrido, a Igreja Anglicana divulgou uma nota de falecimento. Confira o documento na íntegra:

É com grande pesar que a Igreja Anglicana - Diocese do Recife, comunica o trágico falecimento do Reverendíssimo Bispo Diocesano, Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, e de sua esposa Miriam Cavalcanti, ocorrido neste domingo 26/02/2012 por volta das 22h na cidade de Olinda-PE.

A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo, por Sua igreja, bem como pela Comunhão Anglicana, e que contou sempre com sua esposa que, como fiel ajudadora, o apoiou em todos os anos de seu ministério.

Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará.

Oportunamente estaremos divulgando dia, horário e local do seu sepultamento.

Revmº Bispo Evilásio Tenório – Bispo Sufragâneo Eleito

Revmº Bispo Flávio Adair – Bispo Sufragâneo Eleito

Rev. Márcio Simões – Presidente do Conselho Diocesano

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Santos e Consagrados à Missão




Santos e Consagrados à Missão



"Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor," (Hb 12.14)


1. Deus Santo pede um povo Santo
Começamos o ano e todos fazemos propósitos novos para este novo ano. Há quem diga: "Novo ano, vida nova!" Mas, sabemos que, na maioria das vezes, nada acontece e voltamos à velha rotina; é difícil para nós, com nossos próprios recursos e força conseguir mudanças relevantes.
Está claro para nós que sem o poder do Deus Santo não realizamos muito, nossos sonhos só se realizam quando se ajustam aos sonhos de Deus.
Na verdade, é o Espírito Santo, como poder de Deus dado à Igreja, que pode em nós, e através de nós, realizar grandes coisas. Mas, observemos um detalhe claro, mas nem sempre notado, o ESPÍRITO é SANTO, não habita lugar imundo. Assim a primeira lição a ser cumprida é de retomada da santidade.
Vejamos como ela foi vital na revelação de Deus no Antigo Testamento.
Quando o povo de Deus se preparava para entrar em Canaã, o próprio Moisés chamou a atenção do povo:

"Porquanto o SENHOR, teu Deus, anda no meio do teu
acampamento para te livrar e para entregar-te os teus
inimigos; portanto, o teu acampamento será santo, para
que ele não veja em ti coisa indecente e se aparte de ti."
(Dt 23.14).

Mais tarde, já com a liderança de Josué, às vésperas de atravessar o Jordão e herdar a terra, este transmitiu a direção de Deus, dizendo:

"Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o
SENHOR fará maravilhas no meio de vós." (Js 3.5).

Mas é bom advertir que Deus praticou juízo contra os que se rebelaram e murmuraram contra Deus e contra seu servo Moisés; lembrem de Taberá.

"Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o
o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre
eles e consumiu extremidades do arraial. Então, o povo clamou
a Moisés, e, orando este ao SENHOR, o fogo se apagou.
Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porque o fogo
do SENHOR se acendera entre eles" (Nm 11.1-3).

Por que? Porque Deus é Santo, e deseja que seu povo seja santo.
Em grande parte, o ministério profético é voltado para chamar o povo à santidade; por exemplo, Ezequiel:

"Disse-me ainda: Filho do homem, vês o que eles estão fazendo?
As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui,para
que me afaste do meu santuário? Pois verás ainda
maiores abominações." (Ez 8.6).

Recomendo a leitura de todo o capítulo 8 de Ezequiel.
Amados/as, o Senhor não está hoje descomprometido com a santidade, mas segue como antes, sem santidade não alcançaremos nada em nosso ministério. Afinal, o que nos ensina o Apóstolo Paulo:

"Não sabeis que sois santuário de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co. 3.16) .

Ou o que ensinou o Apóstolo Pedro:

"Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis
anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é
santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós
mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito
está: Sede santos, porque eu sou santo."
(1 Pe 1.14-16).

Reconheçamos que qualquer propósito para o novo ano exige que sejamos santos, trilhemos caminho santo. Mas, como, Senhor, se somos pecadores? É o que veremos a seguir.


2. Vencendo o pecado e vivendo em Santidade
Para alcançar santidade, precisamos nomear os pecados que tenazmente nos acompanham, e nos fazem tropeçar. Encontro na oração de confissão de Daniel o caminho para identificar ainda hoje pecados presentes em nosso meio. Vejamos:

"Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível,
que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os
teus mandamentos; temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente
e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; e não
demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis,
nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra." (Dn 9.4-6).

a) Temos pecado
Assim começa Daniel sua confissão. Nada mais verdadeiro do que esta fatal constatação: Pecamos! Vivemos um tempo de euforia: em muitas igrejas se canta, se bate palmas, até se dança, muita música e alegria. Às vezes tenho a impressão de que o pecado foi vencido, pois dele pouco se fala. Em muitos cultos nem momento de confissão há. Festa é bom e é parte da nossa cultura. Ouça o que disse David Wilkerson sobre isso: "Vejo a música tomando conta da casa de Deus, o entretenimento tomando conta da casa de Deus, uma verdadeira obsessão com apresentação musical e entretenimento. Há uma aversão à repreensão, à disciplina, ninguém quer ouvir nada negativo... Quando nos últimos tempos você participou de um culto onde a presença do Espírito Santo foi tão forte que as pessoas se quebrantaram, e chorando foram ao altar confessar pecados?"
Não esqueçamos que:

"Todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus." (Rm 3.23).
.
É sempre bom lembrar: sem confissão não há perdão de pecados. E sem perdão de pecados, não há purificação e santificação.

b) ...e cometido iniquidade...
O que significa isso?

"Há no coração do ímpio a voz da transgressão;
não há temor de Deus diante de seus olhos." (Sl 36.1).

O iníquo é aquele que sabe o que é pecado, e o comete intencionalmente. É aquele que não tem temor de Deus, nem do juízo de Deus. Lembrem-se do que advertiu Jesus:


"Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho
do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento,
até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a
todos... Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar."
(Lc 17.26-27, 30).

c) ...procedido perversamente...
Há pessoas que não são irresponsáveis ou incrédulas em relação aos juízos de Deus. Elas simplesmente o ignoram. São más, oprimidas pelo diabo, intentam e maquinam o mal. Por exemplo, no período do exílio babilônico, quando Daniel profetiza, em época diferente, mas no mesmo contexto. Enquanto Neemias intentava em nome de Deus reconstruir Jerusalém, havia em Israel quem maquinava o mal contra o servo de Deus; agiam perversamente, vejam:

"Tendo eu ido à casa de Semaías, filho de Delaías, filho de Meetabel (que
estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa de Deus, ao meio
do templo, e fechemos as portas do templo; porque virãomatar-te; aliás,
de noite virão matar-te. Porém eu disse: homem, como eu fugiria?
E quem há, como eu, que entre no templo para que viva? De maneira
nenhuma entrarei. Então, percebi que não era Deus quem o enviara;
tal profecia falou ele contra mim, porque Tobias e Sambalate o
subornaram. Para isto osubornaram, para me atemorizar, e para
que eu, assim, viesse a proceder e a pecar, para que tivessem
motivo de me infamar e me vituperassem." (Ne 6.10-13).


d) ...e fomos rebeldes...
De todos os pecados, este da rebeldia tem o poder de jogar por terra a vida de uma família, de uma comunidade, da Igreja e do mundo.
Deus age a partir de seu trono eterno, que está estabelecido sobre sua autoridade de Senhor e Criador:

"Fala o Poderoso, o SENHOR Deus, e chama a
terra desde o Levante até ao Poente." (Sl 50.1).

A rebeldia é sempre uma revolta contra Deus e sua autoridade, expressa em suas leis e princípios.
Tanto Isaías 14.12-15 como Ezequiel 28.13-17 falam de ascensão e queda de Satanás. Este se transformou em Satanás e inimigo de Deus porque quis competir com Deus, usurpando a autoridade do Criador.
Infelizmente, a rebeldia é mais comum no meio do povo de Deus. Transgridem-se as Escrituras Sagradas, rebelam-se contra as orientações pastorais, ou contra as orientações do Bispo. E depois não entendem porque vivem tendo problemas pessoais e familiares, esquecem que a rebeldia os aparta de Deus, e os aproxima do grande rebelde: Satanás.

e) ...apartando dos seus mandamentos e juízos...
Quase não precisamos falar, já que a rebeldia é sempre um afastar-se dos mandamentos de Deus, um revoltar-se contra a autoridade de Deus, ou aquele que foi investido por Deus de autoridade.
Mas é bom recordar desde o Antigo Testamento o que isso significa:

"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção,
quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje
vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR,
vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para
seguirdes outros deuses que não conhecestes." (Dt 11.26-28).

Ou do Novo Testamento:

"Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo
legítimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas
para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos,
parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens,
mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina, " (1 Tm 1.8-10).

f) ...e não demos ouvido a seus servos, os profetas, que em teu nome falaram...

Como se pode ver, é uma sequência, que culmina com a confissão de que não deram ouvidos à voz dos que em nome de Deus falaram. Por quê?

"Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe
os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a
ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com
o coração, e se converta, e seja salvo." (Is 6.10).




"Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos,
para que não vejam, e o seu coração já não pode entender." (Is 44.18).

"Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam
à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração,
porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado."
(Mc 16.14).

Mas, como sabemos, João, no Apocalipse, transcreve a advertência de Jesus às igrejas da Ásia e a nós:
"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da
vida que se encontra no paraíso de Deus." (Ap 2.7).

Vamos dar ouvidos ao Senhor, em nosso caminho de Santidade?


Em Cristo,


Bispo Paulo Lockmann

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Davi um exemplo para quem quer vencer, de pastor a rei.

Davi um exemplo para quem quer vencer, de pastor a rei.





Nós olhamos a história de Davi e nos enchemos de vontade, de força e muita determinação, mas esquecemos, que para acontecer tudo isso na vida de Davi, ele teve que passar por uma faculdade.
Faculdade do campo, do pastoreio de ovelhas, de predileção do pai pelos outros irmãos, de conviver no campo fazendo canções para adorar a Deus, enquanto pastoreava as ovelhas do pai, por causa disso se tornou um excelente compositor.
A vida foi uma grande faculdade para Davi, matou urso, leão, defendeu o rebanho, tudo isso antes de ser um bravo soldado.
A história de Davi começou a mudar quando ele não reclamou, e foi ao campo cuidar de ovelhas.

Para acontecer às grandes coisas na minha vida, as pequenas coisas devem ser bem feitas por mim.
Cuidar de ovelhas não é fácil. Alguns acham que é só levar para caminhar e comer pasto.
Sl 23
Para acontecer às grandes coisas na minha vida tenho que aprender com quem faz.
Davi mesmo sendo ungido por Samuel, não se antecipou ficou perto de Saul, aprendeu algumas lições. I Sm 16, I Sm 18. 1-5
Para acontecer às grandes coisas na minha vida tenho que ter amigos que apostem em mim.
Jonatas foi este amigo. I Sm 20
Para acontecer às grandes coisas na minha vida tenho que esperar o momento certo delas acontecerem.
Davi esperou o momento certo de assumir o reinado. I Sm 26 1-11, II Sm 2 1-4
Para acontecer às grandes coisas na minha vida tenho que pensar diferente dos outros.
Quando os outros tiveram medo de enfrentar o gigante Davi pensou diferente. I Sm 17 22-33
Para acontecer às grandes coisas na minha vida, tenho que estudar o problema e usar recursos que ninguém usou.
Observou o gigante e usou pedras. I Sm 17 41-51


Rev. Samuel Luiz

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Velhice não! Sabedoria!




Velhice não! Sabedoria!

Fui ao dicionário e fiquei decepcionado com o significado de velho e velhice, parece que eles estão falando de coisas sem utilidades, coisa que atrapalha e impede o novo de caminhar.
Se o dicionário pensa assim, imagine a sociedade.
A psicóloga Rosely Jorge faz um pequeno relato de como tratamos nossos velhos:
“ A Organização Mundial da Saúde estabelece o limite cronológico de 65 anos para o início da velhice nos países desenvolvidos e 60 anos nos países em desenvolvimento. Sabe-se que as culturas orientais respeitam as pessoas idosas, aprendem este valor, no seio de cada família e, portanto, criaram formas de propiciar ao idoso a sua justa integração à sociedade, conferindo-lhe a dignidade que lhe é devida nesta etapa da vida. Já no Brasil, país não mais tão jovem, há um total despreparo para viver e encarar saudavelmente esta fase da vida.
Em um sistema com inspiração capitalista, temos o fator econômico ditando as regras, onde o humano que deveria ser fim e sagrado em si mesmo, passa a ser meio de uma economia desumanizada, transformando a cada um de nós em produtos, portanto, descartáveis. Como resultado de todo um processo educacional omisso, que não trabalha na formação de uma consciência política, social, econômica e familiar para se viver com maior qualidade esta fase tão prevista na história dos humanos, colhemos o descaso e ausência de qualquer auxílio nesta etapa avançada da vida.
Incentivados por uma mídia que aquece o sistema econômico, pregando e impregnando o pensamento de todos nós, sugerindo a cada dia que a velhice não tem lugar existencial no mundo, não é difícil iniciarmos um processo profundo de rejeição aos idosos, sem sequer notarmos os equívocos praticados e por isso mesmo, nem sentimos vergonha, como se nós, praticantes de tais atos, nunca fossemos envelhecer. Desde o mundo corporativo, com seus cruéis processos seletivos, que excluem o sênior, à carência na área da saúde, previdência social e demais serviços que deveriam estar disponíveis e em pleno funcionamento aos nossos cidadãos idosos, constatamos a inabilidade em nosso país, tanto no universo privado quanto público, para acolher o idoso, e propiciar a ele, não só infra estrutura necessária, mas também a valoração e a dignidade pertinente a cada vida.”
A psicóloga Rosely mostra para nós ocidentais que nossa cultura é descartável, típico de uma ditadura capitalista, que envolve a sociedade e os meios de comunicação dessa cultura que pensa em tirar o máximo enquanto você pode produzir.
Hoje estamos vivendo este fenômeno do descartável em nossas instituições religiosas, quando jovens produzimos, somos até ovacionados, mas com a passar do tempo viramos como pastores e pastoras artigo de museu parece que envelhecer é uma doença, e quando chegamos a idade cronológica de 65 anos, somos colocado no banco.
Usamos a mesma pratica capitalista, dê espaço pro novo! Ele irá produzir melhor! Temos muitas cabeças brancas que são uma sumidade de caráter e vigor, tenho bebido da fonte de alguns, o Pastor Francisco Porto foi um desses.
A Bíblia relata vários homens que tiveram uma idade avançada, mas continuaram a frente de pessoas e de projetos dado por Deus.
Tenho em minha comunidade algumas irmãs acima de 65 anos, que são sabias no agir e falar , tenho uma em especial irmã Lia (chamada por mim de mãe) que tem um vigor espiritual maravilho, vai sempre conosco para os nossos acampamentos no período de carnaval, onde a maioria é de jovens, mas ela esta lá com alegria orando e cuidando de todos.
Muitas vezes você aposenta o homem, mas as idéias não, temos algumas lideranças nacionais que se aposentaram, poderiam estar ai a frente de regiões e coordenações, alguns permanecem, mas outros/as não.
Que a ditadura capitalista não venha engessar o carisma de algumas pessoas que são homens e mulheres que trabalham até os dias de hoje como verdadeiros baluartes da fé.

Rev. Samuel Luiz

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O tenor italiano Andrea Bocelli afirmou em entrevista que ele é a prova vida de que Deus existe



O tenor italiano Andrea Bocelli, famoso em todo mundo, deu uma entrevista à imprensa italiana na qual falou de sua relação com a religião e a influência dela em sua história. Ao falar das dificuldades vividas durante sua vida Bocelli disse que é uma “prova viva” da existência de Deus.
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Segunda a agência ANSA durante a entrevista concedida à revista franciscana “Terrasanta” o tenor contou ter nascido “em uma fazenda, em uma região bastante desabitada, e longe dos centros urbanos onde poderia estudar música, ir ao teatro, ouvir ópera, ganhar experiência…” e disse ainda: “se há alguém que dificilmente chegaria muito longe, este seria eu”.

“Além disso, também tive uma série de dificuldades pessoais. No entanto, a minha realidade excedeu em muito os sonhos mais otimistas. Para mim, isso só pode significar uma coisa: que quando há bons desenhos de Deus, todas as dificuldades são removidas. Então precisamos ter fé, trabalhar duro e confiar no plano que Deus fez para nós, e nos sinais pelos quais Ele nos mostra o caminho”, afirmou o artista, que ficou cego aos 12 anos devido a um glaucoma e hoje tem mais de 70 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.

Para Bocelli a fé “não tem nenhum mistério”, ele a considera “uma realidade tangível e visível”. O tenor argumentou ainda que “Sócrates jamais escreveu uma linha, mas graças aos Diálogos de Platão, assumimos que ele viveu. Jesus também não escreveu nada de próprio punho, mas o que importa é a mensagem que deixou. E é óbvio que alguém entregou essa mensagem”. Sobre a existência de Deus ele completou dizendo: “Esta para mim é uma realidade gritante”.