sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Esta Igreja é o sonho de todo líder
Ah se a minha igreja fosse um time de futebol...
...todo mundo participaria do culto, com a mesma vontade que participa de um jogo.
...todos vestiriam seu uniforme e não teriam vergonha disso.
...eu defenderia minha fé com uma paixão tremenda e seria fanático, a ponto de algumas pessoas quererem conhecer o Reino que eu promovo, e se encantariam pela torcida fanática, e por fim, se tornariam fanáticos também.
...a salvação de qualquer pessoa seria comemorada como um gol de placa.
...vibraríamos nossa vitórias e choraríamos nossas percas igualmente como fazemos com nossos clubes .
...não esqueceríamos da que acreditamos durante a semana, ao contrário acompanharíamos as novidades, conversaríamos a respeito e iríamos esperar ansiosos pela próxima oportunidade de ir na igreja, igualzinho queremos ir ao estádio.
...NUNCA nos cansaríamos de cantar, mesmo que tudo PAREÇA perdido, usaríamos toda nossa voz nisso.
...anunciaríamos a Santa Ceia, com a mesma alegria que comemoramos algum troféu passageiro.
...nunca iríamos nos esquecer e falaríamos dos milagres que Jesus fez, com o mesmo saudosismo e respeito que enchemos a boca pra falar do gol que nosso jogador favorito fez em sua última partida.
...não interessaria a hora da reunião, não interessaria nem mesmo quem estivesse lá, mesmo que eu fosse a única pessoa presente, vestiria minha camisa com orgulho.
...eu gritaria pro meu Deus -“Eu nunca vou desistir de Ti, porque eu te amo!” . Mesmo que o elenco da igreja não fosse do melhores e sempre pisasse na bola.
...as diferenças entre os torcedores cairiam por terra. O rico, o pobre, o negro, o branco, a mulher, o homem, a criança e o idoso, todos estariam UNIDOS, não importando o ENDEREÇO pra gritar o único nome que realmente importa.
Se a minha igreja fosse um time de futebol, todo domingo ia ser uma festa, as pessoas iriam estar alegres só por estar lá, esperançosas porque o Salvador do time vai entrar em campo. As pessoas levariam suas famílias, e comentariam no caminho como nosso time é bom (mesmo que esteja passando um momento de luta) e se alegrando nos grandes momentos e glórias do passado.
A minha Igreja não é um time de futebol, ela é muito mais que isso, ela deve mostrar de forma eternamente mais forte, a UNIÃO de pessoas diferentes por algo muito maior que elas, que as faz gritar, enlouquecer, vibrar e querer mais, sem ter uma gota de vergonha disso.
Querer mais do nosso Senhor Jesus.
cristao-praticante
sábado, 3 de dezembro de 2011
Um reflexão bem atualizada sobre o valor da escola dominical
A Escola Dominical ainda é necessária?
Em tempo de descartáveis, somos sempre instigados a substituir coisas. Para que serve um pen drive de 4 Gb se você pode ter um de 32 Gb? Para que usar um netbook se a gente pode ter um ipad? Para que uma Bíblia em papel se agora notebooks podem ser usados no púlpito? Talvez ao se deparar com este texto você pense que o autor dessas linhas, no mínimo, não gosta de tecnologia ou desconhece as facilidades promovidas por ela.
Em parte, preciso revelar que não dou conta da velocidade com que os avanços tecnológicos nos arrebatam. No entanto, considero-me uma pessoa que lida bem e usufrui da tecnologia. Então o que quero com essas perguntas iniciais? Apenas salientar que as inovações a que estamos expostos diariamente não perpassam apenas o mundo do trabalho, mas estão por toda a parte e vão deixando seu rastro, forjando novos caminhos, momentos e questionamentos.
Seria nova a pergunta “A Escola Dominical ainda é necessária?”. Acho que não. Acredito que esse questionamento seja tão antigo quanto o surgimento do Fax e do videogame Atari e tenha sido refeito ao longo do tempo.
Diante dessa questão, muitas pessoas, influenciadas pela era da informação virtual, podem acionar seu antivírus e logo respondem taxativamente: “Claro que sim! A Escola Dominical é necessária sim!” Outras, mais ávidos por novidades tecnológicas, acreditam que uma resposta negativa a tal pergunta pode representar o surgimento de alguma inovação, de mais um software. Por isso, respondem: “Ela não é necessária. Está na hora de atualizar, de substituí-la por algo mais moderno”.
Confesso que por muitas vezes me inclui no primeiro grupo. Mas resolvi investir um tempo e pensar nessa pergunta. Os mais afoitos diante dos meus questionamentos me sugeriram pesquisar no Google. Afinal não é esse o dicionário mais repleto da atualidade? Contudo, resolvi acessar outros caminhos e percebi que a tal questionamento cabem as duas respostas: não e sim. Em tempos eleitorais, talvez essa afirmativa possa sugerir uma tendência política que não quer tomar partido, mas não se enganem. Para que não pairem dúvidas, passo a explicar.
Uma Escola Dominical não é mais necessária quando se quer apenas manter o tradicionalismo, preencher um horário, transformá-la num reduto de saudosismo, desconectado com a vida, com a atualidade. Nesse sentido, sou a primeira a afirmar que a Escola Dominical não é mesmo necessária. O melhor é saber que ainda que existam algumas escolas dominicais assim, não é esse o modelo que impera. E as que existem podem e deve se transformar.
Quando penso que a Escola Dominical é fundamental para perpetuar a tradição, fortalecer a identidade, ser um espaço reservado e específico para a educação cristã; quando reconheço que ela é um instrumento para as pessoas questionarem os sistemas de dominação e morte que nos circundam e analisarem a vida à luz dos valores do Reino de Deus, das verdades do Evangelho, concluo que ela é necessária sim!
Em tempos líquidos e fugidios, a Escola Dominical se apresenta como um sólido e permanente espaço de reflexão. Em tempos onde se valoriza o novo e o imediatismo, a Escola Dominical nos possibilita olhar para o passado, refletir sobre as experiências vividas e iluminar o presente, sem se fechar ao novo, ao sopro do Espírito de Deus, que nos anima e aninha.Em tempos onde o individualismo e a solidão proliferam na mesma medida em que as redes sociais são criadas, a Escola Dominical propicia um espaço de convivência, crescimento e fortalecimento de laços para nos ensinar que viver em comunidade é possível sem perder a individualidade.
Para tudo isso é que acredito que a Escola Dominical é necessária sim!
Andreia Fernandes, pastora na Igreja Metodista do Jabaquara / SP - 3a. RE
Coordenadora do Departamento Nacional de Escola Dominical
Em tempo de descartáveis, somos sempre instigados a substituir coisas. Para que serve um pen drive de 4 Gb se você pode ter um de 32 Gb? Para que usar um netbook se a gente pode ter um ipad? Para que uma Bíblia em papel se agora notebooks podem ser usados no púlpito? Talvez ao se deparar com este texto você pense que o autor dessas linhas, no mínimo, não gosta de tecnologia ou desconhece as facilidades promovidas por ela.
Em parte, preciso revelar que não dou conta da velocidade com que os avanços tecnológicos nos arrebatam. No entanto, considero-me uma pessoa que lida bem e usufrui da tecnologia. Então o que quero com essas perguntas iniciais? Apenas salientar que as inovações a que estamos expostos diariamente não perpassam apenas o mundo do trabalho, mas estão por toda a parte e vão deixando seu rastro, forjando novos caminhos, momentos e questionamentos.
Seria nova a pergunta “A Escola Dominical ainda é necessária?”. Acho que não. Acredito que esse questionamento seja tão antigo quanto o surgimento do Fax e do videogame Atari e tenha sido refeito ao longo do tempo.
Diante dessa questão, muitas pessoas, influenciadas pela era da informação virtual, podem acionar seu antivírus e logo respondem taxativamente: “Claro que sim! A Escola Dominical é necessária sim!” Outras, mais ávidos por novidades tecnológicas, acreditam que uma resposta negativa a tal pergunta pode representar o surgimento de alguma inovação, de mais um software. Por isso, respondem: “Ela não é necessária. Está na hora de atualizar, de substituí-la por algo mais moderno”.
Confesso que por muitas vezes me inclui no primeiro grupo. Mas resolvi investir um tempo e pensar nessa pergunta. Os mais afoitos diante dos meus questionamentos me sugeriram pesquisar no Google. Afinal não é esse o dicionário mais repleto da atualidade? Contudo, resolvi acessar outros caminhos e percebi que a tal questionamento cabem as duas respostas: não e sim. Em tempos eleitorais, talvez essa afirmativa possa sugerir uma tendência política que não quer tomar partido, mas não se enganem. Para que não pairem dúvidas, passo a explicar.
Uma Escola Dominical não é mais necessária quando se quer apenas manter o tradicionalismo, preencher um horário, transformá-la num reduto de saudosismo, desconectado com a vida, com a atualidade. Nesse sentido, sou a primeira a afirmar que a Escola Dominical não é mesmo necessária. O melhor é saber que ainda que existam algumas escolas dominicais assim, não é esse o modelo que impera. E as que existem podem e deve se transformar.
Quando penso que a Escola Dominical é fundamental para perpetuar a tradição, fortalecer a identidade, ser um espaço reservado e específico para a educação cristã; quando reconheço que ela é um instrumento para as pessoas questionarem os sistemas de dominação e morte que nos circundam e analisarem a vida à luz dos valores do Reino de Deus, das verdades do Evangelho, concluo que ela é necessária sim!
Em tempos líquidos e fugidios, a Escola Dominical se apresenta como um sólido e permanente espaço de reflexão. Em tempos onde se valoriza o novo e o imediatismo, a Escola Dominical nos possibilita olhar para o passado, refletir sobre as experiências vividas e iluminar o presente, sem se fechar ao novo, ao sopro do Espírito de Deus, que nos anima e aninha.Em tempos onde o individualismo e a solidão proliferam na mesma medida em que as redes sociais são criadas, a Escola Dominical propicia um espaço de convivência, crescimento e fortalecimento de laços para nos ensinar que viver em comunidade é possível sem perder a individualidade.
Para tudo isso é que acredito que a Escola Dominical é necessária sim!
Andreia Fernandes, pastora na Igreja Metodista do Jabaquara / SP - 3a. RE
Coordenadora do Departamento Nacional de Escola Dominical
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Pastor Josué Gonçalves
Como sair fortalecido da crise
O que pode desencadear uma crise no relacionamento de um casal? Uma gravidez não planejada; A morte de um filho; O desemprego do marido (desequilíbrio financeiro); Impotência sexual ou frigidez da mulher; O nascimento do primeiro filho; A necessidade de acolher os pais em casa; Doenças;Um acidente que colocou os cônjuges em uma cadeiras de roda;Um filho que assume um comportamento homossexual;Um filho que se envolve com drogas;Uma filha que engravida do namorado e o mesmo não assume a criança;Uma mudança de casa ou de cidade,contra a vontade do cônjuge;Um filho com problema mental;A necessidade de acolher um irmão;O alcoolismo em um dos membros da Família etc.
Saiba que o casamento é o único "Jogo" em que os dois podem "ganhar".
Em um artigo escrito para a revista seleções, o psiquiatra Pittman disse: "Não há como ganhar contra seu cônjuge. Ou vocês dois ganham, ou os dois perdem"
Não use o cônjuge como bode expiatório.
Enfatize os sentimentos positivos de um para com o outro e não dê muita atenção aos sentimentos negativos. Focalize as qualidades do (a) companheiro (a).
Mantenha os canais d comunicação abertos.
É nos momentos de turbulência que o casal precisa conversar muito, dialogar o Maximo possível e "discutir construtivamente".
Evite a todo custo o "passado" seja o combustível que alimenta e torna a crise mais intensa e prolongada.
Podemos até lembrar do passado para recapitular as lições aprendidas ,mas é necessário tirar o foco do passado e colocá-lo no futuro (FL 3.13)
5.Mantenha-se aberto para receber ajudar e aprender com outras pessoas .
Sempre haverá pessoas com mais experiências que poderão ajudá-los. Pode ser um membro da Família, um irmão,um amigo ou alguém da liderança da igreja,que trabalha na área de aconselhamento.
6. Lute contra a tempestade, motivado por aquilo que gera esperança.
Os chineses talvez tenham sido os primeiros a reconhecer a natureza dupla da crise. Sua palavra para crise é escrita com os dois caracteres, um que significa perigo e um que significa oportunidade. A crise é, de fato, mais do que apenas um problema. É um momento decisivo, um catalisador de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios. Reflita nas palavras deste verso: "Dois espiam pela grade: um vê a lama, e o outro, estrelas de verdade (Rm 5.3-5).
7. Seja sensível para receber a presença de Deus.
Este é um recurso espiritual muito poderoso. Concordo quando alguém diz que a esperança e a fé em Deus é o que dá senso de propósito e de força.
A percepção da presença de Deus faz com que as pessoas sejam mais pacientes, mais aptas a perdoarem, a vencerem a raiva mais depressa, a serem mais positivas e a apoiarem mais uma ás outras.
8. Lute consciente do que as promessas de Deus não morreram.
Morrem os profetas, mas Deus é fiel no que prometeu.Quem tem promessas,tem razoes para ter esperança (Hb 6.8,19;13.5; Sl 23;46.1).
9. Faça uma leitura positiva da crise.
O apostolo Paulo nos ensina sobre isto,na sua carta aos Romanos 5.3,4 quando diz: a) nos gloriamos nas tribulações; b)a tribulação produz a paciência; c) a paciência,a experiência; d) a experiência,a esperança .
10. Faça da crise uma oportunidade para que o Espírito Santo o desenvolva em você o seu futuro (GL 5.22).
A crise pode adubar o terreno do nosso coração, para a produção do futuro do Espírito.
11. Administre o problema com inteligência emocional.
Deixe a razão ir à frente da emoção. Nunca se esqueça de que os mansos herdarão a terra (MT 5.5).
12. Olhe para o casamento com suas dificuldades, como uma ferramenta de Deus para a libertar você de você mesmo.
Uma das maiores vitorias de Deus em nossas vidas é quando Ele nos liberta de nós mesmo. O maior problema do homem é o próprio homem.
13. É na crise que se mede a profundidade do caráter.
Os problemas, as tensões e as crises têm este papel: revelar quem verdadeiramente somos.
14. É na crise que mostramos ao diabo que nós servimos a Deus pelo que Ele È, e não por aquilo que ele nos dá. (Ex e Jô).
Ao perder tudo, Jó disse: "Recebemos o bem de Deus, e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios". (Jó 2.10)
Como sair fortalecido da crise
O que pode desencadear uma crise no relacionamento de um casal? Uma gravidez não planejada; A morte de um filho; O desemprego do marido (desequilíbrio financeiro); Impotência sexual ou frigidez da mulher; O nascimento do primeiro filho; A necessidade de acolher os pais em casa; Doenças;Um acidente que colocou os cônjuges em uma cadeiras de roda;Um filho que assume um comportamento homossexual;Um filho que se envolve com drogas;Uma filha que engravida do namorado e o mesmo não assume a criança;Uma mudança de casa ou de cidade,contra a vontade do cônjuge;Um filho com problema mental;A necessidade de acolher um irmão;O alcoolismo em um dos membros da Família etc.
Saiba que o casamento é o único "Jogo" em que os dois podem "ganhar".
Em um artigo escrito para a revista seleções, o psiquiatra Pittman disse: "Não há como ganhar contra seu cônjuge. Ou vocês dois ganham, ou os dois perdem"
Não use o cônjuge como bode expiatório.
Enfatize os sentimentos positivos de um para com o outro e não dê muita atenção aos sentimentos negativos. Focalize as qualidades do (a) companheiro (a).
Mantenha os canais d comunicação abertos.
É nos momentos de turbulência que o casal precisa conversar muito, dialogar o Maximo possível e "discutir construtivamente".
Evite a todo custo o "passado" seja o combustível que alimenta e torna a crise mais intensa e prolongada.
Podemos até lembrar do passado para recapitular as lições aprendidas ,mas é necessário tirar o foco do passado e colocá-lo no futuro (FL 3.13)
5.Mantenha-se aberto para receber ajudar e aprender com outras pessoas .
Sempre haverá pessoas com mais experiências que poderão ajudá-los. Pode ser um membro da Família, um irmão,um amigo ou alguém da liderança da igreja,que trabalha na área de aconselhamento.
6. Lute contra a tempestade, motivado por aquilo que gera esperança.
Os chineses talvez tenham sido os primeiros a reconhecer a natureza dupla da crise. Sua palavra para crise é escrita com os dois caracteres, um que significa perigo e um que significa oportunidade. A crise é, de fato, mais do que apenas um problema. É um momento decisivo, um catalisador de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios. Reflita nas palavras deste verso: "Dois espiam pela grade: um vê a lama, e o outro, estrelas de verdade (Rm 5.3-5).
7. Seja sensível para receber a presença de Deus.
Este é um recurso espiritual muito poderoso. Concordo quando alguém diz que a esperança e a fé em Deus é o que dá senso de propósito e de força.
A percepção da presença de Deus faz com que as pessoas sejam mais pacientes, mais aptas a perdoarem, a vencerem a raiva mais depressa, a serem mais positivas e a apoiarem mais uma ás outras.
8. Lute consciente do que as promessas de Deus não morreram.
Morrem os profetas, mas Deus é fiel no que prometeu.Quem tem promessas,tem razoes para ter esperança (Hb 6.8,19;13.5; Sl 23;46.1).
9. Faça uma leitura positiva da crise.
O apostolo Paulo nos ensina sobre isto,na sua carta aos Romanos 5.3,4 quando diz: a) nos gloriamos nas tribulações; b)a tribulação produz a paciência; c) a paciência,a experiência; d) a experiência,a esperança .
10. Faça da crise uma oportunidade para que o Espírito Santo o desenvolva em você o seu futuro (GL 5.22).
A crise pode adubar o terreno do nosso coração, para a produção do futuro do Espírito.
11. Administre o problema com inteligência emocional.
Deixe a razão ir à frente da emoção. Nunca se esqueça de que os mansos herdarão a terra (MT 5.5).
12. Olhe para o casamento com suas dificuldades, como uma ferramenta de Deus para a libertar você de você mesmo.
Uma das maiores vitorias de Deus em nossas vidas é quando Ele nos liberta de nós mesmo. O maior problema do homem é o próprio homem.
13. É na crise que se mede a profundidade do caráter.
Os problemas, as tensões e as crises têm este papel: revelar quem verdadeiramente somos.
14. É na crise que mostramos ao diabo que nós servimos a Deus pelo que Ele È, e não por aquilo que ele nos dá. (Ex e Jô).
Ao perder tudo, Jó disse: "Recebemos o bem de Deus, e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios". (Jó 2.10)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Rev. Samuel fala sobre os benefícios do tempo em nossa vida
O TEMPO NOS MELHORA
Em Eclesiastes três o escritor do livro fala do tempo, ele coloca o tempo como um ponto determinante em nossa trajetória existencial, o tempo tem sido generoso com muitos, e nem tanto com outros, o tempo amadureceu e melhorou o Apóstolo Pedro, o Pedro do chamado de Jesus é diferente do Pedro depois da morte do mestre, o tempo refinou o Apóstolo. Muitos de nós quando mais jovens cometemos erros infantis, típico da idade e da falta de maturidade, nesta idade quando acabamos um namoro e gostamos da pessoa que nos deu um pé na bunda, achamos que é o fim de nossa vida, queremos até morrer, mas com o passar do tempo outros relacionamentos vão existir e acabar, e com certeza não vamos morrer, isso é maturidade sendo ganha com o passar do tempo. Existem pessoas que o tempo melhora sua aparência física, eu mesmo me olho no espelho e me vejo mais atraente do que há 20 anos, o tempo melhorou, minha alta estima foi elevada com o passar do tempo. Ficamos mas graciosos, tudo que antes nos tirava do sério, agora paramos e pensamos, mas de uma vez antes de falar, quem faz isso? O tempo! Paulo nos diz que quando éramos criança fazíamos coisa de criança, mas o tempo nos impede de vivermos sempre no parque da infância da imaturidade, o tempo nos melhora, dê uma chance a ele.
Rev. Samuel Luiz
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Reflexão Cristã: Homens com comportamentos de Meninos
Homens infantis; famílias problemáticas !
“Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.”
Hoje, mais do que nunca “questões culturais” têm sido consideradas responsáveis por uma série de implicações na família e com efeito direto sobre a sociedade. Por exemplo, um estudo realizado pela Universidade de Columbia mostrou que os filhos criados apenas pela mãe achavam-se em melhores condições do que aqueles que tiveram um pai indiferente em casa. O descaso paterno em relação à família é uma praga que corrói a sociedade como câncer.
Os sociólogos afirmam que a indiferença paterna é fruto da imaturidade dos homens. Milhões de crianças que estão crescendo sem o cuidado dos pais se tornarão um problema no futuro. Quando um homem se comporta como criança, a primeira coisa que faz é forçar a esposa a agir como se fosse sua mãe. A infantilidade do homem começa a criar problemas seríssimos de relacionamento íntimo dele para com a esposa, normalmente ele se põe a culpar a mulher, acusando-a de frigidez, ou dizendo que ela não o compreende. Porém a verdade é que ela o entende bem demais. A maior evidencia hoje que aponta para essa postura, ou seja, para indicar uma “postura infantil” num homem é a compulsão pela pornografia.
O homem infantil é, na verdade um homem imaturo. A maturidade não vem à medida que envelhecemos, mas sim, quando passamos a aceitar a responsabilidade por nossos atos. Ser capaz de superar os erros é um indicativo de maturidade; mas viver no erro, ou conviver com ele, é uma estupidez e criancice.
Hoje, com a Internet, o envolvimento de homens imaturos com a pornografia tem se agravado ainda mais. O conteúdo erótico veiculado na rede é hoje tão comum, que já está se tornando um estilo de vida. Os valores da geração passada foram derrubados por uma mentalidade e uma conduta típicas de uma cultura que trata a perversão e a pornografia como aceitáveis. Então é possível entender como que a sociedade aceita passivamente propagandas do tipo da vovozinha que estimula a neta a uma vida promíscua. Uma senhora com aquela idade deveria estar levantando a bandeira da ética, moral, bons costumes, mas, infelizmente já está corroída e carcomida pelo pecado a tal ponto de não somente praticá-lo, mas também propagandeá-lo como algo de somenos importância. Também é possível entender como advogados, magistrados, estadistas – que deveriam acima de tudo defender a sociedade em justiça, já começam defender comportamentos claramente condenáveis pelo Senhor, aliás, comportamentos tais que esfacelam cada dia mais a família e por conseqüência, a sociedade.
Provérbios 14:14 afirma: “O infiel de coração dos seus próprios caminhos se farta”. O fato de estes indivíduos religiosos participarem de maneira indiferente do que realmente significa uma vida cristã…realmente amar a Cristo, o Ungido de Deus, Aquele que nos comprou por altíssimo preço…então Deus permite que eles encontrem alegria e satisfação fora da comunhão com o Senhor. (Romanos 1).
Os cidadãos de hoje, imersos num sistema cultural que tem trocado o caráter pelo que é material e passageiro, estão semeando vento e vão colher tempestade. Ao votarem para os mais elevados cargos administrativos, escolhem candidatos que não tem compromisso com a honestidade, a justiça e nem com os valores morais e éticos; homens pobres de caráter. Lembram-se da assustadora votação que o Clodovil obteve ?
O mundo está sendo preparado para aceitar o anticristo, e essa realidade é geral.
Se em algum momento houve necessidade de homens se agarrarem ao que a Palavra de Deus diz e se posicionarem ao lado de Cristo, esse momento é agora !
O exemplo dos três rapazes hebreus nos ensina que nosso compromisso com Deus sobressai, quando nos levantamos em meio a uma multidão que se prostrou ao mundo.
A hora da decisão se aproxima !
Você vai se prostrar ?
Ou tomará uma posição de peito aberto ao lado de Cristo ?
Esta mensagem foi baseada no livro: Homens ao máximo, de Edwin Louis Cole. p. 148-154.
Vilson Ferro Martins
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Ainda que a figueira não floresça
Que profunda experiência do profeta Habacuque registrada na Palavra de Deus (Hc 3:17-18), não vendo o fruto na videira, nem o gado nos currais, nem trigo pra colher, enfim, não vendo sinais de prosperidade e benção, refletindo seu momento de expectativa, de espera, de deserto, de perplexidade, de luta interior, de desencanto, de orações ainda sem respostas, de não entendimento dos caminhos e propósitos do Senhor, diante de tão grave realidade social da época..
Experiência que se repete em nossas vidas em tantas realidades no mundo, diante de situações de igual expectativa, dor, decepção e perplexidade, permitida por Deus para sermos depurados em nossa fé, para conhecermos mais de nós mesmos, para aprendermos a dependência Nele, para colocarmos nossa esperança Nele, para reafirmarmos nossa confiança Nele, e somente Nele, para não só andarmos com Ele por ouvir falar, mas por experimentar e andar da Sua Presença!
Experiência de poder conhecer mais da fidelidade e bondade de Deus quando as coisas não andam bem em nosso interior, em nossas famílias, em nossos estudos e atividades profissionais, em nossos relacionamentos, em nossas igrejas, quando vivemos na escassez, rotina e aridez do dia a dia, quando a injustiça e violência nos envolvem, enfim, quando precisamos de forma profunda da ação da graça de Deus.
…TODAVIA EU ME ALEGRO NO SENHOR QUE É A MINHA SALVAÇÃO…
O profeta mostra que é possível, ainda que todas as circunstâncias pareçam desfavoráveis, experimentar da ministração de Deus, de Sua paz e alegria em nossos corações. É de fato uma experiência sobrenatural, acima da razão, que vem de fora para dentro de nossos corações e mentes como resultado da ação incessante e amorosa do Espírito Santo em nós.
É a manifestação da fidelidade e soberania do Senhor, é o consolo e encorajamento sempre presente na hora da angústia e tribulação, é a mão estendida Daquele que nos ama, ama e ama, com amor incondicional de Pai, compreensivo, paciente, gracioso e misericordioso. Nada pode nos separar do Seu amor que está em Cristo Jesus, diz o apóstolo Paulo aos cristãos em Roma (Rm 8).
Esta manifestação de paz e alegria é o sopro de esperança que temos e alento que podemos desfrutar. Esperança para todos que estão hoje cansados e sobrecarregados, quase que entregando os pontos, desanimados e atribulados, ansiosos pelas respostas e livramentos do Senhor diante de tantas situações adversas.
Ele é fiel e socorro bem presente na hora das tribulações! Deus que nos salva, e nos salva de nossa angústia e tristeza. Busquemos ao Senhor, e ele se manifestará em nossas fraquezas e situações, sustentando nossa vida e fé! Que Deus nos dê força e graça, inclusive para crermos em Nele e em Sua Palavra! Assim seja.
Nelson Bomilcar
Que profunda experiência do profeta Habacuque registrada na Palavra de Deus (Hc 3:17-18), não vendo o fruto na videira, nem o gado nos currais, nem trigo pra colher, enfim, não vendo sinais de prosperidade e benção, refletindo seu momento de expectativa, de espera, de deserto, de perplexidade, de luta interior, de desencanto, de orações ainda sem respostas, de não entendimento dos caminhos e propósitos do Senhor, diante de tão grave realidade social da época..
Experiência que se repete em nossas vidas em tantas realidades no mundo, diante de situações de igual expectativa, dor, decepção e perplexidade, permitida por Deus para sermos depurados em nossa fé, para conhecermos mais de nós mesmos, para aprendermos a dependência Nele, para colocarmos nossa esperança Nele, para reafirmarmos nossa confiança Nele, e somente Nele, para não só andarmos com Ele por ouvir falar, mas por experimentar e andar da Sua Presença!
Experiência de poder conhecer mais da fidelidade e bondade de Deus quando as coisas não andam bem em nosso interior, em nossas famílias, em nossos estudos e atividades profissionais, em nossos relacionamentos, em nossas igrejas, quando vivemos na escassez, rotina e aridez do dia a dia, quando a injustiça e violência nos envolvem, enfim, quando precisamos de forma profunda da ação da graça de Deus.
…TODAVIA EU ME ALEGRO NO SENHOR QUE É A MINHA SALVAÇÃO…
O profeta mostra que é possível, ainda que todas as circunstâncias pareçam desfavoráveis, experimentar da ministração de Deus, de Sua paz e alegria em nossos corações. É de fato uma experiência sobrenatural, acima da razão, que vem de fora para dentro de nossos corações e mentes como resultado da ação incessante e amorosa do Espírito Santo em nós.
É a manifestação da fidelidade e soberania do Senhor, é o consolo e encorajamento sempre presente na hora da angústia e tribulação, é a mão estendida Daquele que nos ama, ama e ama, com amor incondicional de Pai, compreensivo, paciente, gracioso e misericordioso. Nada pode nos separar do Seu amor que está em Cristo Jesus, diz o apóstolo Paulo aos cristãos em Roma (Rm 8).
Esta manifestação de paz e alegria é o sopro de esperança que temos e alento que podemos desfrutar. Esperança para todos que estão hoje cansados e sobrecarregados, quase que entregando os pontos, desanimados e atribulados, ansiosos pelas respostas e livramentos do Senhor diante de tantas situações adversas.
Ele é fiel e socorro bem presente na hora das tribulações! Deus que nos salva, e nos salva de nossa angústia e tristeza. Busquemos ao Senhor, e ele se manifestará em nossas fraquezas e situações, sustentando nossa vida e fé! Que Deus nos dê força e graça, inclusive para crermos em Nele e em Sua Palavra! Assim seja.
Nelson Bomilcar
sábado, 29 de outubro de 2011
Discipulado de raiz
Elmiro de Oliveira
“A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador”
O primeiro título conferido por Jesus aos seus seguidores foi o de discípulos. Originalmente, eram doze os discípulos apóstolos. Depois, conforme o relato de Lucas 10, o número chegou a setenta e dois. No início da Igreja Primitiva, já eram 120, de acordo com Atos 1.15. Depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, seu número cresceu para quase 3 mil discípulos, e logo chegariam a 5 mil. E a história do cristianismo estava apenas começando!
O que teria gerado tanto crescimento e avanço missionário há mais de 2 mil anos? Algumas respostas são claras e aplicáveis ainda hoje, em pleno século 21, para a prática de um discipulado eficiente:
1 – O projeto original de discipulado foi muito bem implementado
Ao escolher seus seguidores, Jesus dependeu totalmente do Pai. A Bíblia nos informa que Ele passou muito tempo em oração na presença de Deus, buscando a sua direção. Até hoje, o processo de seleção é definidor do sucesso ou não do discipulado na igreja local.
2 – Jesus ficou à frente de seu projeto
Cristo nunca confiou o comando da Grande Comissão a nenhum apóstolo, nem mesmo a Pedro, seu mais próximo colaborador. Ele implantou e permaneceu à frente da obra de discipulado enquanto viveu na Terra, por meio do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo como encorajador e confirmador da vontade do Pai, tudo teria acabado no meio do primeiro século.
3 – Os discípulos de Jesus comprometeram-se com a obra
O grande mandamento aponta para o verdadeiro amor a Deus: de todo o coração, de todo o entendimento, de toda a alma e com todas as forças, conforme Marcos 12.30. A obra do Senhor aponta para a responsabilidade missionária individual e também coletiva, bem como para o cuidado com os novos na fé: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confia-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (II Timóteo 2.2).
4 – Os discípulos primitivos desejaram e buscaram enchimento do Espírito Santo
Os primeiros seguidores de Jesus sabiam que, se não fossem cheios do Espírito Santo, deixariam brechas para Satanás. A orientação paulina fazia sentido para eles: “Não se embriaguem com vinho, que leva a libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O testemunho narrado por Lucas em Atos 13.52 confirma a opção deles: “Os discípulos continuavam cheios de alegria e do Espírito Santo”.
Maturidade cristã não acontece automaticamente. É preciso conversão, compromisso diário com Jesus, disciplina pessoal, coração suscetível ao ensino e genuína humildade para aprendermos uns com os outros. Este aprendizado relacional rumo ao progresso espiritual só é possível por meio de pequenos grupos, onde discipuladores e discipulandos se encontram a cada semana. Só experimenta o que Deus pode fazer quem se disponibiliza para tanto. E quando o varejo alcança qualidade, todo o atacado alcança maturidade. Nenhum fazendeiro cuida do seu cafezal no atacado; ele cuida bem de cada pé de café, e assim a sua safra fica garantida todos os anos. A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador.
Elmiro de Oliveira - Pastor, missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal) e ministro de discipulado na Primeira Igreja Batista no Irajá, no Rio de Janeiro.
Elmiro de Oliveira
“A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador”
O primeiro título conferido por Jesus aos seus seguidores foi o de discípulos. Originalmente, eram doze os discípulos apóstolos. Depois, conforme o relato de Lucas 10, o número chegou a setenta e dois. No início da Igreja Primitiva, já eram 120, de acordo com Atos 1.15. Depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, seu número cresceu para quase 3 mil discípulos, e logo chegariam a 5 mil. E a história do cristianismo estava apenas começando!
O que teria gerado tanto crescimento e avanço missionário há mais de 2 mil anos? Algumas respostas são claras e aplicáveis ainda hoje, em pleno século 21, para a prática de um discipulado eficiente:
1 – O projeto original de discipulado foi muito bem implementado
Ao escolher seus seguidores, Jesus dependeu totalmente do Pai. A Bíblia nos informa que Ele passou muito tempo em oração na presença de Deus, buscando a sua direção. Até hoje, o processo de seleção é definidor do sucesso ou não do discipulado na igreja local.
2 – Jesus ficou à frente de seu projeto
Cristo nunca confiou o comando da Grande Comissão a nenhum apóstolo, nem mesmo a Pedro, seu mais próximo colaborador. Ele implantou e permaneceu à frente da obra de discipulado enquanto viveu na Terra, por meio do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo como encorajador e confirmador da vontade do Pai, tudo teria acabado no meio do primeiro século.
3 – Os discípulos de Jesus comprometeram-se com a obra
O grande mandamento aponta para o verdadeiro amor a Deus: de todo o coração, de todo o entendimento, de toda a alma e com todas as forças, conforme Marcos 12.30. A obra do Senhor aponta para a responsabilidade missionária individual e também coletiva, bem como para o cuidado com os novos na fé: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confia-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (II Timóteo 2.2).
4 – Os discípulos primitivos desejaram e buscaram enchimento do Espírito Santo
Os primeiros seguidores de Jesus sabiam que, se não fossem cheios do Espírito Santo, deixariam brechas para Satanás. A orientação paulina fazia sentido para eles: “Não se embriaguem com vinho, que leva a libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O testemunho narrado por Lucas em Atos 13.52 confirma a opção deles: “Os discípulos continuavam cheios de alegria e do Espírito Santo”.
Maturidade cristã não acontece automaticamente. É preciso conversão, compromisso diário com Jesus, disciplina pessoal, coração suscetível ao ensino e genuína humildade para aprendermos uns com os outros. Este aprendizado relacional rumo ao progresso espiritual só é possível por meio de pequenos grupos, onde discipuladores e discipulandos se encontram a cada semana. Só experimenta o que Deus pode fazer quem se disponibiliza para tanto. E quando o varejo alcança qualidade, todo o atacado alcança maturidade. Nenhum fazendeiro cuida do seu cafezal no atacado; ele cuida bem de cada pé de café, e assim a sua safra fica garantida todos os anos. A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador.
Elmiro de Oliveira - Pastor, missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal) e ministro de discipulado na Primeira Igreja Batista no Irajá, no Rio de Janeiro.
Vc que tem filhos/as leiam este texto é maravilhoso
Alicerces da paternidade cristã
Antonio Lazarini
“Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” Jó 1.5
O grande “nó” na educação de filhos nos dias atuais é, sem dúvida, a ausência de autoridade no seio da família. Talvez a própria natureza humana apresente um desconforto não só para estar debaixo de autoridade como para exercer a função de autoridade! Tedd Tripp, em seu livro “Pastoreando o Coração da Criança” suscita várias perguntas que nos levam a pensar na natureza da autoridade dos pais em relação aos seus filhos, das quais eu destaco algumas:
· A autoridade é investida sobre o pai ou a mãe em virtude da diferença de tamanho entre os pais e os filhos?
· Fomos investidos de controle por sermos mais inteligentes e mais experientes?
· Deus nos chamou a orientá-los porque não somos pecadores e eles o são? 1
Por certo a resposta a essas perguntas é “não”. Todavia, na caminhada da maioria das famílias tidas como cristãs, a prática diária responderia “sim”! Muitos pais agem (às vezes também dizem!) de forma a dar a entender que os filhos devem obediência a eles ou porque são pequenos e eles são grandes, ou porque os filhos não têm experiência de vida ou porque olham para os filhos como pecadores reféns de certos comportamentos já há muito tempo vencidos e dominados pelos adultos.
No entanto, os pais são autoridade sobre os seus filhos porque Deus os colocou nesta posição. Mais ainda, os pais precisam exercer o seu papel de autoridade sobre os filhos deixando transparecer que estão fazendo essa tarefa em cumprimento às determinações divinas para o bem estar da família. Isso deve trazer transformações na atitude dos pais e, por certo, no modo como os filhos se sujeitam a eles.
Numa sociedade tão remota e num tempo tão primitivo, Jó demonstrou uma profunda compreensão do seu papel de pai! Ele não era apenas uma figura dentro de uma estrutura familiar, mas um pai ativo que interagia com seus filhos e abraçava a responsabilidade de instruí-los, interceder a favor deles e intervir em suas vidas.
Para tanto, é imprescindível reconstruir alguns alicerces para estabilizar e fortalecer a relação pais e filhos entre os cristãos. Longe de ser uma lista exaustiva, abaixo aponto algumas bases nas quais a paternidade cristã deveria se firmar.
1. Os pais também têm o dever de obedecer!
Pai e mãe precisam estar tomados por uma convicção de que a exigência para que seus filhos os obedeçam tem sua raiz no fato de que Deus os comissionou a criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (cf. Ef 6.4) e a ensiná-los no caminho da obediência (Pv 22.6). Nesse sentido, os pais também estão no exercício de sua obediência a Deus, persuadidos de que as ações paternais compostas por instruções, intervenções e até correções de disciplina nada mais são do que o “caminho da vida” (cf. Pv 6.23).
Assim, a relação entre pais e filhos não deveria caminhar no compasso das características pessoais de cada casal, mas na cadência dos mandamentos bíblicos impostos sobre os pais. Sendo bem pragmático, nenhum pai ou mãe deveria deixar transparecer a seus filhos que está exigindo obediência deles por estar simplesmente furioso num dado momento ou porque foi criado de um certo jeito e é conservador ou porque o modo de viver dos filhos está agredindo o seu próprio modo de ver a vida, mas, sobretudo, porque esse pai ou essa mãe está atuando debaixo da lei e da autoridade divina!
Os pais não podem exigir obediência de seus filhos porque seu gosto pessoal é ter filhos obedientes, mas porque Deus disse que eles precisam fazer dessa maneira. Quando os pais ensinam os filhos no caminho da obediência, mais do que realizando um sonho pessoal de ter filhos bem criados e educados, eles estão sendo fiéis às ordens divinas.
2. Os pais funcionam como agentes de Deus!
Quando saímos a campo e dialogamos com papais e mamães aqui e ali, não é difícil perceber que os casais (ou o pai sozinho e a mãe sozinha em alguns casos!) têm reduzido a tarefa da paternidade ao suprimento das necessidades básicas dos filhos, isto é, dar alimento, abrigo, vestimentas, lazer e educação escolar. Tedd Tripp lembra que Deus chamou os pais “a uma tarefa mais profunda do que alguém que cuida”2.
Os pais deveriam se ver como agentes de Deus e abraçar intensamente a tarefa de instruir, corrigir e treinar seus filhos, não apenas como “cuidadores”, mas fazendo o papel “discipuladores” que apontam aos filhos a todo momento à quem realmente estão submissos. No livro de Deuteronômio, a instrução à Israel foi “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (6.6-7).
Cabe aos pais fazer dos seus filhos discípulos comprometidos com os valores sociais, morais e espirituais claramente estabelecidos na Palavra de Deus. Em última análise, a questão não é se o filho obedece ao pai ou à mãe como um escravo ao seu senhor, mas se ele os segue como um discípulo ao seu mestre.
3. Os pais fazem o papel de treinadores com alvos claros e bem definidos!
Uma parcela significativa dos pais não tem alvos bem definidos para seus filhos. Em linhas gerais as metas dos pais acabam sendo imediatistas (por exemplo, se tem um filho bebê somente querem que ele durma a noite toda!), circunstanciais (por exemplo, se tem uma filha adolescente somente não querem que ela namore tão cedo aquele garoto indesejável!) e egocêntricos (por exemplo, alguns pais querem que o filho se torne um profissional numa determinada área visando ganhar muito dinheiro!).
Os pais correm o risco de canalizarem todas as suas energias para uma paternidade marcada pela autossafistação. Neste caso, a pergunta aos pais não é “o que querem para si mesmos”, mas sim, “o que querem para os seus filhos?” Lançando mão de uma linguagem da área da saúde, quando os pais não têm alvos claros e bem definidos para os filhos, acabam fazendo até um bom trabalho de “correção”, mas deixam a desejar no que tange à “prevenção”!
A educação de um filho pode ser reduzida a correções de comportamento que emergem de situações onde, ou os pais foram envergonhados, ou estão profundamente irritados com a criança (ou adolescente, ou jovem). E isso não é bom! As ações dos filhos podem ganhar uma dimensão que ocultará as atitudes do coração. Os alvos dos pais precisam estar voltados para o coração de seus filhos, na expectativa de que, quanto às instruções dadas, eles as prenderão perpetuamente aos seus corações e serão como colares no pescoço (cf. Pv 1.8-9).
O texto de Provérbios 6.20-23, além de belíssimo, é bastante adequado aqui: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”. Se os pais não apontarem aos seus filhos a direção para onde devem ir, se não lhes mostrarem o “caminho da vida”, a possibilidade de estarem totalmente perdidos e distantes dos ideais divinos será significativamente real.
Concluindo, pode ser que alguém dirá: “Mas o problema é que meus filhos não me ouvem!” No entanto, eu creio que os pais podem persuadir seus filhos a uma melhor aceitação da instrução e correção. Pais e mães cristãos precisam encontrar sabedoria nas Escrituras Sagradas para lidar com seus filhos de tal modo que o coração deles se curvará em obediência e todos os processos neurais em suas mentes irão se convencer de que “o que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.” (Provérbios 15.32)
Antonio Lazarini
“Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” Jó 1.5
O grande “nó” na educação de filhos nos dias atuais é, sem dúvida, a ausência de autoridade no seio da família. Talvez a própria natureza humana apresente um desconforto não só para estar debaixo de autoridade como para exercer a função de autoridade! Tedd Tripp, em seu livro “Pastoreando o Coração da Criança” suscita várias perguntas que nos levam a pensar na natureza da autoridade dos pais em relação aos seus filhos, das quais eu destaco algumas:
· A autoridade é investida sobre o pai ou a mãe em virtude da diferença de tamanho entre os pais e os filhos?
· Fomos investidos de controle por sermos mais inteligentes e mais experientes?
· Deus nos chamou a orientá-los porque não somos pecadores e eles o são? 1
Por certo a resposta a essas perguntas é “não”. Todavia, na caminhada da maioria das famílias tidas como cristãs, a prática diária responderia “sim”! Muitos pais agem (às vezes também dizem!) de forma a dar a entender que os filhos devem obediência a eles ou porque são pequenos e eles são grandes, ou porque os filhos não têm experiência de vida ou porque olham para os filhos como pecadores reféns de certos comportamentos já há muito tempo vencidos e dominados pelos adultos.
No entanto, os pais são autoridade sobre os seus filhos porque Deus os colocou nesta posição. Mais ainda, os pais precisam exercer o seu papel de autoridade sobre os filhos deixando transparecer que estão fazendo essa tarefa em cumprimento às determinações divinas para o bem estar da família. Isso deve trazer transformações na atitude dos pais e, por certo, no modo como os filhos se sujeitam a eles.
Numa sociedade tão remota e num tempo tão primitivo, Jó demonstrou uma profunda compreensão do seu papel de pai! Ele não era apenas uma figura dentro de uma estrutura familiar, mas um pai ativo que interagia com seus filhos e abraçava a responsabilidade de instruí-los, interceder a favor deles e intervir em suas vidas.
Para tanto, é imprescindível reconstruir alguns alicerces para estabilizar e fortalecer a relação pais e filhos entre os cristãos. Longe de ser uma lista exaustiva, abaixo aponto algumas bases nas quais a paternidade cristã deveria se firmar.
1. Os pais também têm o dever de obedecer!
Pai e mãe precisam estar tomados por uma convicção de que a exigência para que seus filhos os obedeçam tem sua raiz no fato de que Deus os comissionou a criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (cf. Ef 6.4) e a ensiná-los no caminho da obediência (Pv 22.6). Nesse sentido, os pais também estão no exercício de sua obediência a Deus, persuadidos de que as ações paternais compostas por instruções, intervenções e até correções de disciplina nada mais são do que o “caminho da vida” (cf. Pv 6.23).
Assim, a relação entre pais e filhos não deveria caminhar no compasso das características pessoais de cada casal, mas na cadência dos mandamentos bíblicos impostos sobre os pais. Sendo bem pragmático, nenhum pai ou mãe deveria deixar transparecer a seus filhos que está exigindo obediência deles por estar simplesmente furioso num dado momento ou porque foi criado de um certo jeito e é conservador ou porque o modo de viver dos filhos está agredindo o seu próprio modo de ver a vida, mas, sobretudo, porque esse pai ou essa mãe está atuando debaixo da lei e da autoridade divina!
Os pais não podem exigir obediência de seus filhos porque seu gosto pessoal é ter filhos obedientes, mas porque Deus disse que eles precisam fazer dessa maneira. Quando os pais ensinam os filhos no caminho da obediência, mais do que realizando um sonho pessoal de ter filhos bem criados e educados, eles estão sendo fiéis às ordens divinas.
2. Os pais funcionam como agentes de Deus!
Quando saímos a campo e dialogamos com papais e mamães aqui e ali, não é difícil perceber que os casais (ou o pai sozinho e a mãe sozinha em alguns casos!) têm reduzido a tarefa da paternidade ao suprimento das necessidades básicas dos filhos, isto é, dar alimento, abrigo, vestimentas, lazer e educação escolar. Tedd Tripp lembra que Deus chamou os pais “a uma tarefa mais profunda do que alguém que cuida”2.
Os pais deveriam se ver como agentes de Deus e abraçar intensamente a tarefa de instruir, corrigir e treinar seus filhos, não apenas como “cuidadores”, mas fazendo o papel “discipuladores” que apontam aos filhos a todo momento à quem realmente estão submissos. No livro de Deuteronômio, a instrução à Israel foi “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (6.6-7).
Cabe aos pais fazer dos seus filhos discípulos comprometidos com os valores sociais, morais e espirituais claramente estabelecidos na Palavra de Deus. Em última análise, a questão não é se o filho obedece ao pai ou à mãe como um escravo ao seu senhor, mas se ele os segue como um discípulo ao seu mestre.
3. Os pais fazem o papel de treinadores com alvos claros e bem definidos!
Uma parcela significativa dos pais não tem alvos bem definidos para seus filhos. Em linhas gerais as metas dos pais acabam sendo imediatistas (por exemplo, se tem um filho bebê somente querem que ele durma a noite toda!), circunstanciais (por exemplo, se tem uma filha adolescente somente não querem que ela namore tão cedo aquele garoto indesejável!) e egocêntricos (por exemplo, alguns pais querem que o filho se torne um profissional numa determinada área visando ganhar muito dinheiro!).
Os pais correm o risco de canalizarem todas as suas energias para uma paternidade marcada pela autossafistação. Neste caso, a pergunta aos pais não é “o que querem para si mesmos”, mas sim, “o que querem para os seus filhos?” Lançando mão de uma linguagem da área da saúde, quando os pais não têm alvos claros e bem definidos para os filhos, acabam fazendo até um bom trabalho de “correção”, mas deixam a desejar no que tange à “prevenção”!
A educação de um filho pode ser reduzida a correções de comportamento que emergem de situações onde, ou os pais foram envergonhados, ou estão profundamente irritados com a criança (ou adolescente, ou jovem). E isso não é bom! As ações dos filhos podem ganhar uma dimensão que ocultará as atitudes do coração. Os alvos dos pais precisam estar voltados para o coração de seus filhos, na expectativa de que, quanto às instruções dadas, eles as prenderão perpetuamente aos seus corações e serão como colares no pescoço (cf. Pv 1.8-9).
O texto de Provérbios 6.20-23, além de belíssimo, é bastante adequado aqui: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”. Se os pais não apontarem aos seus filhos a direção para onde devem ir, se não lhes mostrarem o “caminho da vida”, a possibilidade de estarem totalmente perdidos e distantes dos ideais divinos será significativamente real.
Concluindo, pode ser que alguém dirá: “Mas o problema é que meus filhos não me ouvem!” No entanto, eu creio que os pais podem persuadir seus filhos a uma melhor aceitação da instrução e correção. Pais e mães cristãos precisam encontrar sabedoria nas Escrituras Sagradas para lidar com seus filhos de tal modo que o coração deles se curvará em obediência e todos os processos neurais em suas mentes irão se convencer de que “o que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.” (Provérbios 15.32)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
É tempo de sonhar de novo
Mario Chaves
O sonho de liberdade do povo de Deus não morreu na cruz do Calvário. Pelo contrário: nasceu!
Não fora a cruz e o sonho de Deus, de reconciliar o homem consigo, jamais poderia se tornar realidade. Afinal de contas nenhum ser humano, por melhor que fosse, alcançaria o patamar de perfeição exigido para o sacrifício supremo.
Só alguém perfeito! Mas perfeito mesmo só Deus. “Então que seja!” – decidiu.
Esta decisão personifica a entrega total que, tantas vezes, tentamos e não conseguimos. Quando Jesus convida (“vinde e vede!”) sonha que venhamos por inteiro, embora imperfeitos. Quando o homem convida (“maranata, vem Senhor Jesus!”) sonha que Jesus venha, mas não já. Só daqui a um tempinho!
No fundo, no fundo, gostamos desta vida e deste mundo. Como o velho povo no cativeiro egípcio, focamos no imediato, no terreno, no humano. O celestial? Ah, o celestial é o futuro, não o presente.
Mas Deus não nos chamou apenas – apenas?! – para nos salvar. Nos chamou, principalmente, para mostrá-lO. Para transparecer em nossas vidas, como farol em dia de tempestade a guiar navios sacudidos pelos ventos e pelas ondas.
O mundo se debate em meio à fúria da impiedade e a igreja é o farol que indica o caminho para a justiça. Não podemos nos calar. Até porque se nos calarmos as pedras clamarão! (cf. Lc 19:40)
É novamente tempo de sonhar porque a promessa já se concretizou e o sonho (de Deus) já se tornou realidade.
Assim como o cego de João 9 (“eu era cego e agora vejo”), querido(a), nós devemos contar apenas os fatos. Nada mais. Nem precisa. O irreal e extraordinário encontro com Cristo é suficiente por si mesmo.
Não precisa recitar Bíblia. Não precisa falar línguas. Não precisa operar milagres. A não ser o milagre de um caráter transformado pela ação do Espírito. De forma abundante, pessoal e abrangente. Assim como no Pentecoste sonhado e realizado por Deus.
Mario Chaves
O sonho de liberdade do povo de Deus não morreu na cruz do Calvário. Pelo contrário: nasceu!
Não fora a cruz e o sonho de Deus, de reconciliar o homem consigo, jamais poderia se tornar realidade. Afinal de contas nenhum ser humano, por melhor que fosse, alcançaria o patamar de perfeição exigido para o sacrifício supremo.
Só alguém perfeito! Mas perfeito mesmo só Deus. “Então que seja!” – decidiu.
Esta decisão personifica a entrega total que, tantas vezes, tentamos e não conseguimos. Quando Jesus convida (“vinde e vede!”) sonha que venhamos por inteiro, embora imperfeitos. Quando o homem convida (“maranata, vem Senhor Jesus!”) sonha que Jesus venha, mas não já. Só daqui a um tempinho!
No fundo, no fundo, gostamos desta vida e deste mundo. Como o velho povo no cativeiro egípcio, focamos no imediato, no terreno, no humano. O celestial? Ah, o celestial é o futuro, não o presente.
Mas Deus não nos chamou apenas – apenas?! – para nos salvar. Nos chamou, principalmente, para mostrá-lO. Para transparecer em nossas vidas, como farol em dia de tempestade a guiar navios sacudidos pelos ventos e pelas ondas.
O mundo se debate em meio à fúria da impiedade e a igreja é o farol que indica o caminho para a justiça. Não podemos nos calar. Até porque se nos calarmos as pedras clamarão! (cf. Lc 19:40)
É novamente tempo de sonhar porque a promessa já se concretizou e o sonho (de Deus) já se tornou realidade.
Assim como o cego de João 9 (“eu era cego e agora vejo”), querido(a), nós devemos contar apenas os fatos. Nada mais. Nem precisa. O irreal e extraordinário encontro com Cristo é suficiente por si mesmo.
Não precisa recitar Bíblia. Não precisa falar línguas. Não precisa operar milagres. A não ser o milagre de um caráter transformado pela ação do Espírito. De forma abundante, pessoal e abrangente. Assim como no Pentecoste sonhado e realizado por Deus.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Uma palavra de exelência
A vida de Jesus na alma do homem
Rubens Muzio
"A imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma"
Me parece que o deus falado e exaltado nos corredores e nas comunidades, nas ruas e nos programas de televisão é uma figuração muito diferente do Jesus-Deus da Biblia. Um vulto de Deus. A representação de um deus gnóstico, um reflexo de nosso psiquê, o eu (self) fantasiado pelos desejos e marcarado pelos sentimentos e filosofias humanas. Sobre esse deus vagamente esboçado em nossa mente - meio zeus, meio orixá - nós dizemos: “se deus quiser”, que “deus te abençoe”, sem ter idéia de quem ou com quem realmente falamos. Esta idéia de deus fica ainda mais embaçada quando tratamos Deus como se fosse a relação pai-filho. Os esforços dos filhos para satisfazer seus pais com boas ações estão mesclados ao medo do inferno e ao receio que o papai “pare de me amar”. Misturam-se aos interesses próprios de crianças mimadas que ficam de mal e viram a cara para Deus quando suas orações não são bem atendidas. Esquecem-se que Pai amoroso é milhões de vezes melhor que o melhor pai do mundo! Nada pode mudar seu amor por nós. Criamos um deus parecido com o velhinho de longa barba branca que se senta no shopping na época do Natal: um verdadeiro papai Noel, gordo e bonachão. Outras vezes, projetamos nele aquela bondade da vovó que engorda, mima e cuida dos netinhos. Nos esquecemos do antigo epigrama judaico: "Deus não é um tio velhinho e bondoso; ele é um terremoto".
O verdadeiro cristianismo é a união da alma com Deus. Quando João afirma que importava que Jesus crescesse e que ele diminuísse, mal sabia ele que essa seria uma das metáforas mais importantes para a vida do cristão: que Cristo cresça e sua vontade se expanda mais e mais dentro de nós; “pelo amor de Deus”, que o nosso eu diminua, se encolha, desapareça para o nosso próprio bem. Paulo consolida dizendo em Gl 2:20 que a própria imagem de Cristo é formada em nós: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”; e depois em Gl 4:19 afirma o seguinte: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Aproprie-se destas verdades.
Logo antes da Reforma Protestante, Erasmus declarou que Deus era simplesmente a “vida na alma humana”. Ele não estava longe da verdade. Na verdade, quando eu disse que você se torna participante da natureza divina e a imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma, eu falei sério. Assim brota no seu coração uma fonte de vida interna que dá movimento para a vida espiritual, uma fonte com novos recursos e imenso poder, livre e auto-movedora.
Sendo assim, conhecimento de Deus é conversão ao cristianismo (1 Tm 4:3, Cl 1:16, 2Pe 2:21, 2Tm 2:19, Mt 7:23, 1Co 8:3, 13:12, Gl 4:9). O seu conhecimento de Deus será genuíno apenas quando estiver enxarcado pelo amor-agape de Deus. Você conhece Deus quando amá-lo de todo o coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com todo o seu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). Quem conhece ama; e quem ama mesmo Jesus obedece seus mandamentos e exigências (Jo 14:31; 13:1ss; 15:9,12ss).
Jesus, o único caminho a ser percorrido; a única via de acesso ao conhecimento de Deus. Através dele, o amor de Deus (seus frutos e bênçãos) é comunicado a você e através dele o seu frágil amor alcança o Pai. Em Cristo somos levados ao Sol, atraídos à fonte do eterno amor. Cristo é o raio do sol, Deus é o próprio sol de amor; Jesus é o afluente de água, Deus é a própria fonte de onde todo amor flui. Nele estão as nascentes de águas, o nascedouro nas montanhas, de onde brotam, originam-se as águas do rio da vida, a nova natureza que emana da vida divina. De Deus, do seu trono corre um rio de águas, que brota dentro de nós. Aqui se encontra o sentido do texto de Jesus em Jo 7:38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. O cristão genuíno não apenas bebe da água da vida que flui da fonte original que é Cristo; a água se torna uma fonte a jorrar de dentro do cristão, transbordando para fora nas suas relações e ações. A somatória de toda felicidade e prazer espiritual neste mundo é descrito em João 4:10 como “rios de água viva”. Este rio de prazeres representa o Deus-Espírito. Ele é fonte de água que dá, nascente de amor líquido e depósito de vitalidade espiritual que flui do trono de Deus e do cordeiro Jesus.
Como um florzinha que se murcha sem a porção regular de água, você precisa constantemente refrescar-se com novas borrifadas da água do Espírito. Períodos de despertamento espiritual em sua vida e na sua igreja se alternarão com períodos de sequidão e escuridão espiritual. Deus precisa frequentemente injetar novas doses de vigor em seu povo a fim de que não se resseque, se esfrie, desfaleça e desanime. Por causa disso há entre vocês muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem (1 Co 11:30).
A água da vida de Deus é manancial mais prazeroso que todos os apetites humanos somados e multiplicados por bilhões. Matamos e morremos pelos prazeres da comida e bebida, namorar e fazer amor, assistir TV e ganhar dinheiro, ou curtir os inúmeros entretenimentos da vida pós-moderna. Temos apetites e vontades, desajamos e cobiçamos muitas coisas. Um grande teólogo disse corretamente que o coração é uma fábrica de desejos. Esses apetites nunca são destruídos completamente ou extirpados integralmente da alma. Novos apetites continuarão a brotar. Mesmo aqueles que findam a terceira idade confirmam isso. Não adianta suprimi-los com o uso da pressão, opressão, moralismo ou legalismos. A não ser que você encontre algo melhor que eles, a luta contra a carne estará perdida. Mas há uma boa notícia para você: os insaciáveis apetites e desejos podem ser controlados e suplantados por um apetite muito superior, por assim dizer “uma nova forma de fazer as coisas”, por um novo elemento na constituição da alma: a vida de Deus na alma do homem.
Rubens Muzio
"A imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma"
Me parece que o deus falado e exaltado nos corredores e nas comunidades, nas ruas e nos programas de televisão é uma figuração muito diferente do Jesus-Deus da Biblia. Um vulto de Deus. A representação de um deus gnóstico, um reflexo de nosso psiquê, o eu (self) fantasiado pelos desejos e marcarado pelos sentimentos e filosofias humanas. Sobre esse deus vagamente esboçado em nossa mente - meio zeus, meio orixá - nós dizemos: “se deus quiser”, que “deus te abençoe”, sem ter idéia de quem ou com quem realmente falamos. Esta idéia de deus fica ainda mais embaçada quando tratamos Deus como se fosse a relação pai-filho. Os esforços dos filhos para satisfazer seus pais com boas ações estão mesclados ao medo do inferno e ao receio que o papai “pare de me amar”. Misturam-se aos interesses próprios de crianças mimadas que ficam de mal e viram a cara para Deus quando suas orações não são bem atendidas. Esquecem-se que Pai amoroso é milhões de vezes melhor que o melhor pai do mundo! Nada pode mudar seu amor por nós. Criamos um deus parecido com o velhinho de longa barba branca que se senta no shopping na época do Natal: um verdadeiro papai Noel, gordo e bonachão. Outras vezes, projetamos nele aquela bondade da vovó que engorda, mima e cuida dos netinhos. Nos esquecemos do antigo epigrama judaico: "Deus não é um tio velhinho e bondoso; ele é um terremoto".
O verdadeiro cristianismo é a união da alma com Deus. Quando João afirma que importava que Jesus crescesse e que ele diminuísse, mal sabia ele que essa seria uma das metáforas mais importantes para a vida do cristão: que Cristo cresça e sua vontade se expanda mais e mais dentro de nós; “pelo amor de Deus”, que o nosso eu diminua, se encolha, desapareça para o nosso próprio bem. Paulo consolida dizendo em Gl 2:20 que a própria imagem de Cristo é formada em nós: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”; e depois em Gl 4:19 afirma o seguinte: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Aproprie-se destas verdades.
Logo antes da Reforma Protestante, Erasmus declarou que Deus era simplesmente a “vida na alma humana”. Ele não estava longe da verdade. Na verdade, quando eu disse que você se torna participante da natureza divina e a imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma, eu falei sério. Assim brota no seu coração uma fonte de vida interna que dá movimento para a vida espiritual, uma fonte com novos recursos e imenso poder, livre e auto-movedora.
Sendo assim, conhecimento de Deus é conversão ao cristianismo (1 Tm 4:3, Cl 1:16, 2Pe 2:21, 2Tm 2:19, Mt 7:23, 1Co 8:3, 13:12, Gl 4:9). O seu conhecimento de Deus será genuíno apenas quando estiver enxarcado pelo amor-agape de Deus. Você conhece Deus quando amá-lo de todo o coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com todo o seu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). Quem conhece ama; e quem ama mesmo Jesus obedece seus mandamentos e exigências (Jo 14:31; 13:1ss; 15:9,12ss).
Jesus, o único caminho a ser percorrido; a única via de acesso ao conhecimento de Deus. Através dele, o amor de Deus (seus frutos e bênçãos) é comunicado a você e através dele o seu frágil amor alcança o Pai. Em Cristo somos levados ao Sol, atraídos à fonte do eterno amor. Cristo é o raio do sol, Deus é o próprio sol de amor; Jesus é o afluente de água, Deus é a própria fonte de onde todo amor flui. Nele estão as nascentes de águas, o nascedouro nas montanhas, de onde brotam, originam-se as águas do rio da vida, a nova natureza que emana da vida divina. De Deus, do seu trono corre um rio de águas, que brota dentro de nós. Aqui se encontra o sentido do texto de Jesus em Jo 7:38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. O cristão genuíno não apenas bebe da água da vida que flui da fonte original que é Cristo; a água se torna uma fonte a jorrar de dentro do cristão, transbordando para fora nas suas relações e ações. A somatória de toda felicidade e prazer espiritual neste mundo é descrito em João 4:10 como “rios de água viva”. Este rio de prazeres representa o Deus-Espírito. Ele é fonte de água que dá, nascente de amor líquido e depósito de vitalidade espiritual que flui do trono de Deus e do cordeiro Jesus.
Como um florzinha que se murcha sem a porção regular de água, você precisa constantemente refrescar-se com novas borrifadas da água do Espírito. Períodos de despertamento espiritual em sua vida e na sua igreja se alternarão com períodos de sequidão e escuridão espiritual. Deus precisa frequentemente injetar novas doses de vigor em seu povo a fim de que não se resseque, se esfrie, desfaleça e desanime. Por causa disso há entre vocês muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem (1 Co 11:30).
A água da vida de Deus é manancial mais prazeroso que todos os apetites humanos somados e multiplicados por bilhões. Matamos e morremos pelos prazeres da comida e bebida, namorar e fazer amor, assistir TV e ganhar dinheiro, ou curtir os inúmeros entretenimentos da vida pós-moderna. Temos apetites e vontades, desajamos e cobiçamos muitas coisas. Um grande teólogo disse corretamente que o coração é uma fábrica de desejos. Esses apetites nunca são destruídos completamente ou extirpados integralmente da alma. Novos apetites continuarão a brotar. Mesmo aqueles que findam a terceira idade confirmam isso. Não adianta suprimi-los com o uso da pressão, opressão, moralismo ou legalismos. A não ser que você encontre algo melhor que eles, a luta contra a carne estará perdida. Mas há uma boa notícia para você: os insaciáveis apetites e desejos podem ser controlados e suplantados por um apetite muito superior, por assim dizer “uma nova forma de fazer as coisas”, por um novo elemento na constituição da alma: a vida de Deus na alma do homem.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Experimentando a Presença de Deus
Experimentando a Presença de Deus
Rubens Muzio
"A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora"
Frank Lauback (1884-1970), um desconhecido missionário que trabalhava numa remota região muçulmana das Filipinas, experimentou seguidamente a presença de Deus em sua cabana ao pé da montanha, passando dias em jubilosa consciência da presença de Deus com orações de louvor e adoração fluindo continuamente do seu coração. Num fabuloso livreto devocional chamado O Jogo dos Minutos, Lauback sugere que os cristãos podem procurar manter Deus na mente pelo menos um segundo em cada minuto do dia. Suas cartas foram publicadas em forma de livro em Letters by a Modern Mystic (Cartas de um Místico Moderno) com frases preciosas como as seguintes:
“Qualquer pessoa pode transformar uma pequena e rude cabana em um palácio, apenas inundando-a com a presença de Deus (40). Hoje, Deus parece por trás de tudo. Eu o sinto por toda parte (44). Eu decidi manter o Senhor Todo o tempo em minha mente (49). Tente chamar Jesus para a sua mente pelo menos um segundo a cada minuto (56) Convide-o a partilhar tudo o que você faz, pensa ou diz ... Ter o Senhor na mente a cada minuto que está acordado (58). Veja quantos minutos dessa hora você pode lembrar ou tocar Cristo por pelo menos uma vez a cada minuto, quer dizer, trazê-lo para a sua mente pelo menos um segundo de sessenta segundos (58). Nenhuma prática foi melhor do que esta: a de fazer de todos os pensamentos uma conversação com o Senhor (59)”.
Logo depois dessas experiências, seu ministério se expandiu para o mundo inteiro através do programa de alfabetização: “Each One Teach One” (Cada Um Ensinando Um), usado para ensinar mais de 60 milhões de pessoas a ler em sua língua em 34 países emergentes. Foi o único missionário americano a ser honrado com a sua foto num selo de 30 cents, comemorativo dos grandes americanos, em 1984. Publicou mais de 50 livros, sendo reconhecido como um dos maiores educadores de todos os tempos. Ele conseguiu experimentar a presença de Deus mesmo em meio à agenda movimentada, estando na presença de pessoas quase que o tempo todo.
A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora. Isso é muito importante terapeuticamente. Tenho encontrado muita gente e a história é parecida: elas crêem que Deus as ama, mas também desejam ser amadas pelos amigos, parentes e precisam desesperadamente da atenção dos outros. Como consequência são muitas vezes controladas pelas pressões do grupo de amigos ou pelas opções da rede social. Muitas reconhecem que têm medos diversos de rejeição social, do não ser popular, das ameaças de isolamento, da violência verbal, do bullying, da humilhação pública, e assim por diante. Embora sejam cristãs na superfície, no fundo do coração se preocupam mais com a opinião alheia, mais o que os outros dizem e pensam. Preocupados excessivamente com a auto-estima e tentando agradar ao máximo, damos ouvidos as vozes intrusas que se alimentam das nossas fraquezas. Crescemos com medo de ser rejeitados, ridicularizados ou expostos, de não ser convidadas para a festa, de ser ignorados na roda de colegas e dificilmente dizemos não quando deveríamos fazê-lo. Como fazer a vontade de Deus em meio a comunidades que reverenciam a opinião de poucos, mostram favoritismo, honram alguns em detrimento de outros? Talvez sua história seja semelhante.
Reconheçamos que o Senhor está pessoalmente presente nas nossas vidas. Façamos um esforço deliberado para reconhecer e experimentar a pessoa do Espírito em cada instante da vida. Movamo-nos em direção à luz da sua presença em nossa consciência e psique. Abramos a mente e compartilhemos todos os nossos pensamentos e planos (definidos e automáticos) com Ele. Andemos constantemente durante o dia em relacionamento de comunicação e comunhão com o Senhor Jesus através da Palavra. Mas acima de todas as estratégias devocionais, devemos praticar a presença de Deus a fim de alcançarmos a realidade do conhecimento de Deus.
Rubens Muzio
"A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora"
Frank Lauback (1884-1970), um desconhecido missionário que trabalhava numa remota região muçulmana das Filipinas, experimentou seguidamente a presença de Deus em sua cabana ao pé da montanha, passando dias em jubilosa consciência da presença de Deus com orações de louvor e adoração fluindo continuamente do seu coração. Num fabuloso livreto devocional chamado O Jogo dos Minutos, Lauback sugere que os cristãos podem procurar manter Deus na mente pelo menos um segundo em cada minuto do dia. Suas cartas foram publicadas em forma de livro em Letters by a Modern Mystic (Cartas de um Místico Moderno) com frases preciosas como as seguintes:
“Qualquer pessoa pode transformar uma pequena e rude cabana em um palácio, apenas inundando-a com a presença de Deus (40). Hoje, Deus parece por trás de tudo. Eu o sinto por toda parte (44). Eu decidi manter o Senhor Todo o tempo em minha mente (49). Tente chamar Jesus para a sua mente pelo menos um segundo a cada minuto (56) Convide-o a partilhar tudo o que você faz, pensa ou diz ... Ter o Senhor na mente a cada minuto que está acordado (58). Veja quantos minutos dessa hora você pode lembrar ou tocar Cristo por pelo menos uma vez a cada minuto, quer dizer, trazê-lo para a sua mente pelo menos um segundo de sessenta segundos (58). Nenhuma prática foi melhor do que esta: a de fazer de todos os pensamentos uma conversação com o Senhor (59)”.
Logo depois dessas experiências, seu ministério se expandiu para o mundo inteiro através do programa de alfabetização: “Each One Teach One” (Cada Um Ensinando Um), usado para ensinar mais de 60 milhões de pessoas a ler em sua língua em 34 países emergentes. Foi o único missionário americano a ser honrado com a sua foto num selo de 30 cents, comemorativo dos grandes americanos, em 1984. Publicou mais de 50 livros, sendo reconhecido como um dos maiores educadores de todos os tempos. Ele conseguiu experimentar a presença de Deus mesmo em meio à agenda movimentada, estando na presença de pessoas quase que o tempo todo.
A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora. Isso é muito importante terapeuticamente. Tenho encontrado muita gente e a história é parecida: elas crêem que Deus as ama, mas também desejam ser amadas pelos amigos, parentes e precisam desesperadamente da atenção dos outros. Como consequência são muitas vezes controladas pelas pressões do grupo de amigos ou pelas opções da rede social. Muitas reconhecem que têm medos diversos de rejeição social, do não ser popular, das ameaças de isolamento, da violência verbal, do bullying, da humilhação pública, e assim por diante. Embora sejam cristãs na superfície, no fundo do coração se preocupam mais com a opinião alheia, mais o que os outros dizem e pensam. Preocupados excessivamente com a auto-estima e tentando agradar ao máximo, damos ouvidos as vozes intrusas que se alimentam das nossas fraquezas. Crescemos com medo de ser rejeitados, ridicularizados ou expostos, de não ser convidadas para a festa, de ser ignorados na roda de colegas e dificilmente dizemos não quando deveríamos fazê-lo. Como fazer a vontade de Deus em meio a comunidades que reverenciam a opinião de poucos, mostram favoritismo, honram alguns em detrimento de outros? Talvez sua história seja semelhante.
Reconheçamos que o Senhor está pessoalmente presente nas nossas vidas. Façamos um esforço deliberado para reconhecer e experimentar a pessoa do Espírito em cada instante da vida. Movamo-nos em direção à luz da sua presença em nossa consciência e psique. Abramos a mente e compartilhemos todos os nossos pensamentos e planos (definidos e automáticos) com Ele. Andemos constantemente durante o dia em relacionamento de comunicação e comunhão com o Senhor Jesus através da Palavra. Mas acima de todas as estratégias devocionais, devemos praticar a presença de Deus a fim de alcançarmos a realidade do conhecimento de Deus.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Coração Quebrantado?
Maira Bonini
"Retornem com o coração rasgado"
Ouvi certa vez esta frase: “Que o meu coração se quebrante com aquilo que quebranta o coração de Deus”, e pensei no significado de ter um coração quebrantado.
Depois de ler em texto em Jeremias 5 então pensei: “é exatamente o contrário do tipo de coração que Deus descreve possuir Israel e Judá”. Neste mesmo livro temos escrito que essas nações se “prostituíram” buscando outros deuses (Jr 3.6-10) e também que apesar do sofrimento por tal infidelidade e da declaração de Deus de que ansiava por sua volta e as aceitaria novamente, elas não se arrependeram, continuaram a praticar o mal, tendo plena consciência do que faziam. Esse tipo de atitude caracteriza um coração obstinado e rebelde, duro (Jr 5.3). A recusa em se arrepender e mudar de direção, a rebeldia e o satisfazer seus próprios desejos, tudo isso é resultado de um coração que não está alinhado com o de Deus. Não busca as mesmas coisas que Deus e não se comove com as mesmas coisas que comovem o coração do Senhor. O que ganhará quem age assim? Penso que o mesmo que ganharam Israel e Judá: castigo pela infidelidade, talvez não a destruição dos suprimentos, mas de relacionamentos a sua volta, o afastamento das bênçãos do Senhor (Jr 5.25) e o que penso ser pior: causar tristeza a Deus por vê-las desse modo, como testemunhas para sua vergonha enquanto poderiam ser úteis nas mãos dele como testemunhas para a sua glória.
O livro de Joel nos traz uma idéia do que seria ter um coração quebrantado. No capítulo 2 (Joel 2) Deus chama o povo ao arrependimento, pede para que se arrependam e retornem com o coração “rasgado” (Joel 2.13). No Antigo Testamento era costume rasgar as vestes como sinal de lamento, aqui Deus pede mais... Ele não quer que rasguemos nossas vestes, mas quer que rasguemos nossos corações, o centro de todo nosso ser, o que ele pede vai muito mais além. Ele quer um coração humilde, inteiramente fiel e dedicado a ele, de modo que não aja espaço para pensar em nós mesmos, em nosso conforto e desejos, um coração esvaziado de todo seu egoísmo e disposto a ser cheio com o querer de Deus! Um coração humilde para reconhecer que errou e que precisa mudar de direção.
Envergonho-me ao pensar em meu coração, e no quanto estou longe de ser como Deus gostaria que eu fosse. Mas também me alegro ao ver tamanho amor: apesar de tudo Deus não desiste de mim e declara ser “misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor”.
Avalie seu coração. Você pode dizer que tem um coração alinhado ao de Deus?
Devemos rasgar nossos corações diariamente e colocá-los diante de Deus, para que ele os molde de acordo com sua boa, perfeita e agradável vontade e de modo que traga glória ao seu nome.
Maira Bonini
"Retornem com o coração rasgado"
Ouvi certa vez esta frase: “Que o meu coração se quebrante com aquilo que quebranta o coração de Deus”, e pensei no significado de ter um coração quebrantado.
Depois de ler em texto em Jeremias 5 então pensei: “é exatamente o contrário do tipo de coração que Deus descreve possuir Israel e Judá”. Neste mesmo livro temos escrito que essas nações se “prostituíram” buscando outros deuses (Jr 3.6-10) e também que apesar do sofrimento por tal infidelidade e da declaração de Deus de que ansiava por sua volta e as aceitaria novamente, elas não se arrependeram, continuaram a praticar o mal, tendo plena consciência do que faziam. Esse tipo de atitude caracteriza um coração obstinado e rebelde, duro (Jr 5.3). A recusa em se arrepender e mudar de direção, a rebeldia e o satisfazer seus próprios desejos, tudo isso é resultado de um coração que não está alinhado com o de Deus. Não busca as mesmas coisas que Deus e não se comove com as mesmas coisas que comovem o coração do Senhor. O que ganhará quem age assim? Penso que o mesmo que ganharam Israel e Judá: castigo pela infidelidade, talvez não a destruição dos suprimentos, mas de relacionamentos a sua volta, o afastamento das bênçãos do Senhor (Jr 5.25) e o que penso ser pior: causar tristeza a Deus por vê-las desse modo, como testemunhas para sua vergonha enquanto poderiam ser úteis nas mãos dele como testemunhas para a sua glória.
O livro de Joel nos traz uma idéia do que seria ter um coração quebrantado. No capítulo 2 (Joel 2) Deus chama o povo ao arrependimento, pede para que se arrependam e retornem com o coração “rasgado” (Joel 2.13). No Antigo Testamento era costume rasgar as vestes como sinal de lamento, aqui Deus pede mais... Ele não quer que rasguemos nossas vestes, mas quer que rasguemos nossos corações, o centro de todo nosso ser, o que ele pede vai muito mais além. Ele quer um coração humilde, inteiramente fiel e dedicado a ele, de modo que não aja espaço para pensar em nós mesmos, em nosso conforto e desejos, um coração esvaziado de todo seu egoísmo e disposto a ser cheio com o querer de Deus! Um coração humilde para reconhecer que errou e que precisa mudar de direção.
Envergonho-me ao pensar em meu coração, e no quanto estou longe de ser como Deus gostaria que eu fosse. Mas também me alegro ao ver tamanho amor: apesar de tudo Deus não desiste de mim e declara ser “misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor”.
Avalie seu coração. Você pode dizer que tem um coração alinhado ao de Deus?
Devemos rasgar nossos corações diariamente e colocá-los diante de Deus, para que ele os molde de acordo com sua boa, perfeita e agradável vontade e de modo que traga glória ao seu nome.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Vc esta pensando separar-se leia este artigo
Até Que A Morte Os Separe
Casar é fácil. Difícil é permanecer casado e viver feliz em meio à rotina do casamento. Nossas atitudes devem revigorar a chama da felicidade , trazendo luz e calor nos momentos de frieza e nas horas escuras das dificuldades. Mas, na prática, acontece o inverso.
Muitos se casam por motivações erradas: ter direito de usufruir do sexo ilícito, fugir dos problemas familiares, sair da tutela e vigilância de pais opressores, ter uma pessoa com quem compartilhar despesas, dar nome a um filho indesejado, satisfazer as exigências da sociedade, ser dono do próprio nariz, encontrar a felicidade.
No entanto, ainda que sua escolha tenha acontecido por razões incompatíveis com o amor, separar-se nunca é a melhor solução. Não desista! Erros passados não anulam o direito de ser e de fazer o outro feliz. "E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem (Marcos 10:8,9).
Separação nunca foi e jamais será o plano de Deus. Divórcio só acontece por causa da dureza do coração do homem. "Disse-lhes ele [Jesus]: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim" (Mateus 19:8).
É a dureza do coração irreconciliável que aventa a possibilidade da separação. O divórcio sempre promete mais do que produz. Em vez de estimulada com palavras e atos irracionais, a separação deve ser banida do relacionamento a partir do perdão e da tolerância.
Antes do divórcio, o Altíssimo ensina acerca do perdão, da reconciliação, do amor e da paz. Por causa da dureza do coração, a misericórdia de Deus tolera a separação. No entanto, a vontade absoluta do Senhor é frustrada com o divórcio. Jesus gostaria que o casamento jamais chegasse ao fim.
A separação quebra a união feita na presença do Senhor. O rompimento desse pacto traz resultados drásticos, tanto para o casal como para os filhos e os parentes. As feridas abertas enfrentam uma longa e dolorosa jornada para a cura.
O casamento é um pacto de fidelidade pelo qual ambos os cônjuges prometem viver lado a lado na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, na juventude e na velhice; fiéis um ao outro nos melhores e nos piores momentos. O que diz a Palavra do Senhor? "Não quebrarei o que saiu dos meus lábios" (Salmo 89:34).
Lute pelo seu casamento, independente da pessoa com a qual você se uniu. Não perca a esperança. Nada é impossível para Deus. Ele é o Todo-poderoso que pode curar a sua dor, sarar as suas feridas e arrancar o veneno de seu coração. Se Ele quiser, pode operar algo inesperado, e trazer a solução.
Não queira operar o milagre que somente Deus pode fazer. Não há nada que Ele não possa executar. O Criador tem poder para tirar você de um lugar de infelicidade e colocá-lo num palácio maravilhoso, onde reinam o amor, a paz, a alegria de um coração feliz, amável, perdoado e perdoador.
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho", Editora MK.
Casar é fácil. Difícil é permanecer casado e viver feliz em meio à rotina do casamento. Nossas atitudes devem revigorar a chama da felicidade , trazendo luz e calor nos momentos de frieza e nas horas escuras das dificuldades. Mas, na prática, acontece o inverso.
Muitos se casam por motivações erradas: ter direito de usufruir do sexo ilícito, fugir dos problemas familiares, sair da tutela e vigilância de pais opressores, ter uma pessoa com quem compartilhar despesas, dar nome a um filho indesejado, satisfazer as exigências da sociedade, ser dono do próprio nariz, encontrar a felicidade.
No entanto, ainda que sua escolha tenha acontecido por razões incompatíveis com o amor, separar-se nunca é a melhor solução. Não desista! Erros passados não anulam o direito de ser e de fazer o outro feliz. "E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem (Marcos 10:8,9).
Separação nunca foi e jamais será o plano de Deus. Divórcio só acontece por causa da dureza do coração do homem. "Disse-lhes ele [Jesus]: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim" (Mateus 19:8).
É a dureza do coração irreconciliável que aventa a possibilidade da separação. O divórcio sempre promete mais do que produz. Em vez de estimulada com palavras e atos irracionais, a separação deve ser banida do relacionamento a partir do perdão e da tolerância.
Antes do divórcio, o Altíssimo ensina acerca do perdão, da reconciliação, do amor e da paz. Por causa da dureza do coração, a misericórdia de Deus tolera a separação. No entanto, a vontade absoluta do Senhor é frustrada com o divórcio. Jesus gostaria que o casamento jamais chegasse ao fim.
A separação quebra a união feita na presença do Senhor. O rompimento desse pacto traz resultados drásticos, tanto para o casal como para os filhos e os parentes. As feridas abertas enfrentam uma longa e dolorosa jornada para a cura.
O casamento é um pacto de fidelidade pelo qual ambos os cônjuges prometem viver lado a lado na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, na juventude e na velhice; fiéis um ao outro nos melhores e nos piores momentos. O que diz a Palavra do Senhor? "Não quebrarei o que saiu dos meus lábios" (Salmo 89:34).
Lute pelo seu casamento, independente da pessoa com a qual você se uniu. Não perca a esperança. Nada é impossível para Deus. Ele é o Todo-poderoso que pode curar a sua dor, sarar as suas feridas e arrancar o veneno de seu coração. Se Ele quiser, pode operar algo inesperado, e trazer a solução.
Não queira operar o milagre que somente Deus pode fazer. Não há nada que Ele não possa executar. O Criador tem poder para tirar você de um lugar de infelicidade e colocá-lo num palácio maravilhoso, onde reinam o amor, a paz, a alegria de um coração feliz, amável, perdoado e perdoador.
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho", Editora MK.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Avivamento é simples
O Avivamento que Esperamos
Há muito, temos ouvido notícias de avivamentos em várias partes do mundo. Na África, na Coréia do Sul, na Argentina, e recentemente na Colômbia. Fala-se do mover soberano de Deus, salvando vidas aos “borbotões”. Algo divino, sobrenatural e visível. Histórias verídicas de pessoas que, simplesmente, passando pela rua, sem ouvir qualquer música ou mensagem, começam a sentir uma profunda comoção, uma aguda consciência de pecado, e vão correndo a uma igreja, chorando, e entregam a vida a Jesus. Famílias inteiras que, durante uma singela refeição, são surpreendidas por uma presença que envolve o ambiente, e todos começam a louvar, adorar, e ficam cheios do Espírito Santo. Outros que, lá mesmo no hospital ou num leito em casa, sem a presença de qualquer ministrante, são curados instantaneamente, reconhecem a ação divina e passam a servi-lo. Púlpitos são inflamados, ministérios desabrocham, milagres acontecem, o reino de Deus chegou.
A palavra santidade ganha novos contornos, ganha peso, torna-se o anelo ardente de quantos são tocados por essa graça. Como desejamos esse avivamento! No entanto, ele não acontece do nada, por acaso, ou por única e exclusiva direção divina, embora seja essa a vontade dele. Deus responde o clamor do seu povo. A Escritura diz que Ele derrama água sobre a terra seca e sedenta; Ele atende ao que pede; responde ao que busca; abre ao que bate à porta. Avivamento vem como resposta ao clamor de um povo sedento. “Oh! Se fendesses os céus, e descesses! Se os montes tremessem na tua presença! Como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença!” (Isaías 64:1-4). As notícias do Brasil que chegam a outros países, dão conta de que estamos experimentando um grande avivamento. Abertura total para a pregação do Evangelho, Igrejas crescendo como nunca, Pastores inflamados, vários movimentos e comunidades independentes arrastando multidões, enfim, tudo leva a entender aos de fora, que o Brasil está sendo sacudido pela obra do Espírito Santo.
Não resta dúvidas de que a mão de Deus age sobre a nossa nação. Porém são apenas gotas diante daquilo que o Senhor deseja e pode fazer. Nós não sabemos e não podemos definir como será o avivamento que Deus tem para o Brasil. Não existem fórmulas. Contudo, há princípios e elementos comuns em todos os avivamentos na história da igreja: Quebrantamento, arrependimento, confissão de pecados e mudanças de atitude e comportamento; priorização das coisas espirituais, seriedade e compromisso com o reino, a igreja; apego às Escrituras; vida intensa de oração e jejum; genuíno amor e carinho pelos irmãos, e solidariedade para com o próximo; desapego das coisas materiais e liberalidade na contribuição; ampla visão missionária e apaixonado ardor evangelístico; louvor e adoração que vêm da alma, e o exercício de todos os dons espirituais. Esse é o avivamento que esperamos. Não o que rasga as vestes, mas o que quebranta o coração; não o que impressiona os olhos, mas o que gera frutos para a glória de Deus; não o que traz apenas “carisma”, dons, milagres, mas o que além dessas coisas, produz caráter, vergonha, siso, honestidade, chão e perseverança. Gente que, cheia do Espírito de Deus, honra o ministério da sua igreja local; gente que não se abala com a força do vento contrário; gente que compra e veste a camisa, e não muda de time porque a torcida de lá grita mais alto. Esse é o avivamento que esperamos. Que Deus ouça a nossa oração, fenda os céus e desça.
Autor Rev. Itamar Bezzera
Há muito, temos ouvido notícias de avivamentos em várias partes do mundo. Na África, na Coréia do Sul, na Argentina, e recentemente na Colômbia. Fala-se do mover soberano de Deus, salvando vidas aos “borbotões”. Algo divino, sobrenatural e visível. Histórias verídicas de pessoas que, simplesmente, passando pela rua, sem ouvir qualquer música ou mensagem, começam a sentir uma profunda comoção, uma aguda consciência de pecado, e vão correndo a uma igreja, chorando, e entregam a vida a Jesus. Famílias inteiras que, durante uma singela refeição, são surpreendidas por uma presença que envolve o ambiente, e todos começam a louvar, adorar, e ficam cheios do Espírito Santo. Outros que, lá mesmo no hospital ou num leito em casa, sem a presença de qualquer ministrante, são curados instantaneamente, reconhecem a ação divina e passam a servi-lo. Púlpitos são inflamados, ministérios desabrocham, milagres acontecem, o reino de Deus chegou.
A palavra santidade ganha novos contornos, ganha peso, torna-se o anelo ardente de quantos são tocados por essa graça. Como desejamos esse avivamento! No entanto, ele não acontece do nada, por acaso, ou por única e exclusiva direção divina, embora seja essa a vontade dele. Deus responde o clamor do seu povo. A Escritura diz que Ele derrama água sobre a terra seca e sedenta; Ele atende ao que pede; responde ao que busca; abre ao que bate à porta. Avivamento vem como resposta ao clamor de um povo sedento. “Oh! Se fendesses os céus, e descesses! Se os montes tremessem na tua presença! Como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença!” (Isaías 64:1-4). As notícias do Brasil que chegam a outros países, dão conta de que estamos experimentando um grande avivamento. Abertura total para a pregação do Evangelho, Igrejas crescendo como nunca, Pastores inflamados, vários movimentos e comunidades independentes arrastando multidões, enfim, tudo leva a entender aos de fora, que o Brasil está sendo sacudido pela obra do Espírito Santo.
Não resta dúvidas de que a mão de Deus age sobre a nossa nação. Porém são apenas gotas diante daquilo que o Senhor deseja e pode fazer. Nós não sabemos e não podemos definir como será o avivamento que Deus tem para o Brasil. Não existem fórmulas. Contudo, há princípios e elementos comuns em todos os avivamentos na história da igreja: Quebrantamento, arrependimento, confissão de pecados e mudanças de atitude e comportamento; priorização das coisas espirituais, seriedade e compromisso com o reino, a igreja; apego às Escrituras; vida intensa de oração e jejum; genuíno amor e carinho pelos irmãos, e solidariedade para com o próximo; desapego das coisas materiais e liberalidade na contribuição; ampla visão missionária e apaixonado ardor evangelístico; louvor e adoração que vêm da alma, e o exercício de todos os dons espirituais. Esse é o avivamento que esperamos. Não o que rasga as vestes, mas o que quebranta o coração; não o que impressiona os olhos, mas o que gera frutos para a glória de Deus; não o que traz apenas “carisma”, dons, milagres, mas o que além dessas coisas, produz caráter, vergonha, siso, honestidade, chão e perseverança. Gente que, cheia do Espírito de Deus, honra o ministério da sua igreja local; gente que não se abala com a força do vento contrário; gente que compra e veste a camisa, e não muda de time porque a torcida de lá grita mais alto. Esse é o avivamento que esperamos. Que Deus ouça a nossa oração, fenda os céus e desça.
Autor Rev. Itamar Bezzera
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Namorar, ficar ou transar?
O homem um ser social- O ser humano foi criado para viver em comunhão: primeiro, com o seu Criador (relação vertical); e, depois, com os seus semelhantes (relação horizontal). Na verdade, esse é o plano divino para nossas vidas. Foi o próprio Senhor Deus quem declarou: "Não é bom que o homem esteja só..."(Gn. 2: 18). Lemos, ainda, na Sua Palavra que "Melhor é serem dois do que um..." (Ec 4:9). Portanto, a solidão se opõe ao plano divino, e, por isso mesmo, resulta em várias feridas na alma, tais como: sentimento de desconforto, de inutilidade; auto-estima baixa; depressão; ausência de laços afetivos; prostração; e, até mesmo, saudade.
Para vencer a solidão, precisamos de amizade, simpatia, empatia, cooperação, namoro, casamento. Sentimos necessidade de amizade verdadeira, de alguém que chegue quando todos saem, isto é, alguém que permaneça ao nosso lado quando mais ninguém está. Mas, por outro lado, a solidão não pode levar a pessoa a aceitar qualquer tipo de relacionamento. Quantas vezes já se ouviu: "Ruim com ele (ela), pior sem ele (ela)..." ? Obviamente tal afirmativa não pode expressar uma verdade, não é mesmo?
O que é ficar ?
Atualmente, a palavra "namoro" está fora de moda...para alguns. Agora, a maioria adolescentes e jovens "ficam". O que é há de diferente?
Já vimos que o namoro é um momento muito importante na vida da pessoa. ficar, segundo o que os jovens definem é “passar tempo com alguém, sem qualquer compromisso. Pode, ou não, incluir intimidades, tais como: beijos, abraços e mesmo, relações sexuais." Portanto, o ficar nada tem a ver com o namorar. Infelizmente, quando um jovem fala sobre "namoro", no sentido sério da palavra, torna-se, muitas vezes, alvo de piada e gozação, por parte dos colegas. Isso é um resultado (da distorção dos valores morais que vem sendo feita, principalmente pelos meios de comunicação). Nossos jovens sofrem a influência da mídia que apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos, sem censuras como forma de atuação prazerosa e mais autêntica, mais satisfatória. Tal comportamento leva à promiscuidade sexual, com suas tristes conseqüências.
Na década de 60 (no Brasil, a partir de 70/80), começou uma revolução sexual na Europa, enfatizando que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive no "sexo livre". O que importava era a satisfação pessoal; a sensação do momento, sem a necessidade de qualquer ligação de sentimentos entre os parceiros. A queda, de lá para cá, foi vertiginosa e, assim, o namoro foi sendo deixado de lado e houve grande adesão ao ficar. Os jovens são pressionados a abandonar hábitos conservadores e a adotar as práticas pecaminosas ditadas pela cultura social.
Embora, aparentemente, haja muitas vantagens no “ficar", as desvantagens, especialmente para a mulher, são inúmeras também. Entre elas, podemos mencionar o fato de que ela vai ficar mal vista, mal falada, vai estar sujeita a uma gravidez indesejada, enfim muitas são as tristezas. É importante que você, mulher, se lembre de que não é um objeto descartável: usado agora, jogado fora depois. Infelizmente, os jovens evangélicos são alvo da mesma pressão e da mesma gozação. Por isso, apenas uma minoria discorda dos padrões e das práticas pecaminosas ditadas pela cultura secular. Os jovens -homens e mulheres -principalmente os que querem levar Deus a sério em suas vidas, precisam observar, cuidadosamente, o que Ele diz em Sua Palavra, antes de envolver-se com alguém. É óbvio que o "ficar" não deve ser uma prática para esses jovens.
E o transar ?
Este é um tema que tem sido alvo de muitos debates e discussões. Parece que agora, é muito "careta" quem não transa, não é mesmo? Por isso, as pessoas que ainda querem ser sérias nos seus relacionamentos, acabam passando por situações bem desagradáveis. São objeto de gargalhadas de ironias, de dúvida por parte de colegas, de escola ou de trabalho - de pessoas mais velhas e - pasmem! - de ”irmãos e irmãs” da igreja. Além disso, as jovens ficam com medo de "perder" aquele rapaz "lindo e maravilhoso" e cedem à tentação, quando ele diz: "Querida, prove que me ama realmente e transe comigo... "Este é o golpe mais velho e mais baixo que existe! Ele, na verdade, não a ama, não está nem um pouco preocupado com ela nem com as conseqüências que ela - apenas ela - vai enfrentar! Ele só quer se divertir com o corpo dela! A única resposta para esse convite é a mesma de sempre: "Se você realmente me ama, poderá esperar pelo casamento.” Muitos jovens cristãos acabam cedendo às pressões da mídia , dos colegas, dos amigos e começam a achar que o que todo mundo faz é que está certo e que eles não podem se apresentar como seres alienígenas. Passam a viver "uma vida dupla: na igreja, são os certinhos; fora dela, agem conforme seus desejos mandarem."
Mas a Palavra de Deus condena o "transar", pois afirma que a relação sexual é um privilégio do casamento. Na verdade, ela é a terceira etapa, e não a primeira. "Em Gn. 2:24, lemos: Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Desde Adão e Eva, o próprio Deus ordenou que houvesse uma formalização do compromisso matrimonial, através do deixar pai e mãe, com a bênção destes que são autoridades, sobre nós, enquanto solteiros. Além destas autoridades, devemos obediência às leis do nosso país. Num segundo passo, o homem se une à sua mulher. A referência é àquela mulher com quem vai se casar, e não a qualquer mulher que se olhar na rua. Assim, numa terceira etapa, os dois serão uma só carne. Só após as duas primeiras terem sido cumpridas, é que vem a hora da relação sexual, e não antes. Esta idéia existe tanto no Velho como no Novo Testamento, pois este versículo é citado por Jesus (Mt. 19:5) e por Paulo (I Co. 6: 16)."
Deus não estimula, de jeito algum, a "transa". Muito pelo contrário. Várias passagens bíblicas, condenam o relacionamento sexual fora do casamento: At. 15:29; 21 :25; I Co. 6: 13-18; II Co. 12:21; I Ts. 4:3- 5. Entretanto, Hb. 13:4, Deus valoriza o casamento. Lemos ali: "Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros". Deus também aprova a relação sexual dentro do casamento. "Para o povo judeu, a relação sem pecado, era aquela em que as pessoas entravam virgens para o casamento, como descrito em Dt. 22:13-21."
Querida jovem, sei que você precisa de muita força para enfrentar tudo o que o mundo está exigindo e oferecendo para você. Entretanto, procure se fortalecer com a Palavra de Deus, ocupar sua mente e seu tempo com coisas boas e aceitar o desafio de ir contra a maioria. Lembre-se de que quando sabemos que somos amados pelo que somos, e não pelo nosso físico, tornamo-nos mais saudáveis mentalmente e nos expressamos mais livremente, porque já não tememos a rejeição. já não precisamos nos preocupar em como vamos agradar o nosso companheiro. Lembre-se. também do que dizem as Escrituras em Eclesiastes 12:1 "Não deixe o entusiasmo da mocidade fazer com que você esqueça seu Criador. Honre a Deus enquanto você é jovem, antes que os dias maus cheguem, quando você não vai mais ter alegria de viver."
A oração ainda é essencial
Depois de considerar, racionalmente e não emocionalmente apenas, se a pessoa que você escolheu é alguém com quem você gostaria de passar toda a sua vida leve o assunto para Deus em oração. Há um hino que diz que não precisamos perder a paz quando levamos nossos problemas ao nosso amigo Jesus, pois Ele sempre nos atende em oração. Espere pelo Senhor (Salmo 27: 14). Ele sempre sabe o que é melhor para você. Nunca tome uma decisão nunca inicie um envolvimento sem ter certeza de que Deus está abençoando esse relacionamento, de que é aprovado por seus pais e de que você ama realmente aquela pessoa. Com certeza, você será bem sucedida na escolha que fizer.
O fim do namoro é o casamento
A finalidade, o objetivo do namoro é o casamento; mas o casamento não é o fim do namoro. Na verdade, o namoro deve continuar pelo resto da vida a dois. O namoro continua sendo muito importante dentro do casamento. Quando o fim do namoro é o casamento, grandes são as chances desse casamento desmoronar.
É interessante que, durante o período de namoro, muitas são as juras de amor eterno, os presentes, os programas, as roupas bonitas, os penteados cheios de cuidados, os perfumes, as gentilezas etc. Entretanto, aqueles que consideram que o fim do namoro é o casamento, abandonam todas ou quase todas essas práticas e passam a agir de modo totalmente inverso! Essa é uma das razões pela qual os casamentos acabam durando muito pouco. É preciso continuar perdoando, amando, protegendo e valorizando o cônjuge. Muitos maridos passam a agir exatamente como agiriam após haverem "transado" com a namorada - isto é, passam a tratar a esposa com indiferença, sem qualquer interesse nela. Por outro lado, as mulheres também, muitas vezes, perdem todo o encanto, pois já não se arrumam como se arrumavam, já não usam aquele perfume que o namorado tanto apreciava (quando não ficam mal-cheirosas), esquecem-se de que o seu corpo é "o templo do Espírito Santo" e deixam de cuidar dele, tornam-se relaxadas com tudo. Tanto o marido como a mulher precisam estar atentos para que o namoro tenha sua continuação no casamento. Esposas continuam gostando de ganhar um presente, de receber flores, de sair para jantar, de ouvir elogios sobre sua aparência etc., exatamente como quando eram namoradas. Os esposos, por sua vez, continuam gostando de ver sua "namorada" com os cabelos penteados, limpas, cheirosas, de comer algo feito especialmente para ele, de ouvir palavras de amor. "Lembre-se de que a frase Eu amo você! , dita sincera e freqüentemente, afofa o terreno do relacionamento e pré-dispõe o aprofundamento de raízes.
Autor: Sylvia Oliveira Nocetti
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Que Significa Honrar Meu Pai e Minha Mãe?
O Que Significa Honrar Meu Pai e Minha Mãe?
honrar pai e mãe
Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam.
A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Por exemplo, algumas pessoas podem não concordar com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu país. Semelhantemente, filhos de todas as idades devem honrar seus pais, quer seus pais mereçam ou não.
Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Efésios 6:1-3).
Durante a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as suas instruções resultava em punição capital (Êxodo 21:15-17; Mateus 15:14)! Enquanto aqueles que honram seus pais são abençoados (Jeremias 35:18-19), uma característica daqueles com uma mente corrompida e daqueles que não agradam a Deus nos últimos dias é desobediência aos pais (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2).
Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a respeitarem seus pais (Provérbios 1:8; 13:1; 30:17). Apesar de que talvez não estejamos mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seus pais terrenos e ao seu Pai Celestial (Mateus 26:39; Lucas 2:51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hebreus 12:9; Malaquias 1:6).
É bem claro que somos comandados a honrar nossos pais, mas como? Honre-os tanto com suas ações como com suas attitudes (Marcos 7:6). Honre seus desejos, tanto os que eles já expressaram quando os que não expressaram verbalmente. O filho sábio {ouve} a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão (Provérbios 13:1).
Em Mateus 15:3-9, Jesus relembrou os fariseus do comando de Deus de honrar seu pai e sua mãe. Eles estavam obedecendo a letra da lei, mas tinham adicionado as suas próprias tradições, as quais em essência rejeitavam esse comando. Enquanto honravam seus pais em palavras, suas ações provavam o verdadeiro motivo do seu coração. Honrar é mais do que da boca pra fora. A palavra honra nessa passagem é um verbo, e, como tal, exige uma escolha/ação correta.
Honrar trás consigo a idéia de dar glória a alguém. 1 Coríntios 10:31 nos diz que qualquer coisa que façamos deve ser feito para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da mesma forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos, palavras e ações.
A palavra grega hypakouo significa obedecer, escutar, prestar atenção. Para uma criança pequena, obedecer os pais vai lado a lado com honrá-los. Isso inclui escutar, prestar atenção e submeter-se à sua autoridade. Depois que a criança cresce, a obediência que aprenderam ainda pequenos vai ajudá-los a honrar outras autoridades, tais como o governo, polícia e patrões.
Enquanto devemos honrar nossos pais, isso não significa imitar os que não honram a Deus (Exequiel 20:18-19). O que devemos fazer se nossos pais nos pedem a fazer algo errado? Neste caso, devemos obedecer a Deus, e não aos homens (Atos 5:28).
O commando de honrar aos pais é o único comando com uma promessa: …para que te vá bem (Efésios 6:3). Honra gera honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem Seu comando de honrar seus pais. Se desejamos agradar a Deus e ser abençoado, devemos honrar nossos pais. Honrar não é fácil, não é sempre divertido, e com certeza não é possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um caminho certo ao nosso propósito de vida: glorificar a Deus. Vós, filhos, obedecei em tudo a {vossos} pais, porque isto é agradável ao Senhor (Colossenses 3:20).
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Vc que é casado dê uma lidinha neste texto, principalmente vc homem.
O Que Os Homens Pensam Sobre Sexo
o que eles pensam sobre sexo
1- O que os homens realmente pensam na hora do sexo?
A maioria dos homens pensa apenas em fazer sexo, em chegar ao orgasmo, em satisfazer a si mesmo. Quer ter um aventura, ficar e ir embora assim que acaba. Porém, ainda existe o homem que realização sexual acontece na realização da parceira. Sexo é muito mais do que satisfação pessoal. O ser humano é o único animal que faz sexo olhando nos olhos, todos os outros fazem por trás. Issso indica que sexo é olhar no rosto, é conhecer, é se dar, é não ter do que envergonhar-se na relação; é ternura, é entrega; é desnudar-se não somente no corpo, mas confidenciar tudo, deixar-se descobrir, abrir todas as portas, convidando a pessoa amada para morar, viver e aventurar-se dentro do outro.
2- Porque eles são mais focados e objetivos que as mulheres?
A mulher se satisfaz com companhia, andar de mãos dadas, passear em um shopping, ir ao cinema, beijar apaixonada (principalmente na cozinha) e sentar ao lado dele sem que tenha que fazer sexo no final do dia. O homem não, foi jantar fora - sexo; beijou - sexo; passeou no shopping - sexo; voltou do cinema - sexo. Tudo leva o homem a pensar em sexo. A mulher tem uma doença que não tem cura - romantismo.
3- A maioria dos entrevistados disse se preocupar em segurar a ejaculação para dar mais tempo de prazer à parceira. Por que isso ocorre?
Dr. Silmar Coelho: Para o homem a verdadeira satisfação está em realizar a mulher. Quando ele chega ao orgasmo e ela não, o homem tem a sensação de fracasso, que ele não foi o amante perfeito que imagina ser.
4- Porque homens fazem sexo e mulheres fazem amor?
Como eu disse, a muher é romântica. A atitude que mais agrada a mulher é ser surpreendida. Fazer algo que ela não espera, na hora que ela não espera, em um dia que ela não espera. Os homens são estimulados primordialmente pela vista. Viu, ele quer. A mulher é estimulada, antes de tudo, pelo ouvido. Ela precisa ser elogiada, enxergada, ouvir que é amada, que ele a faz feliz. Quando ela escuta palavras amorosas e elogios, ela começa a preparar-se para o sexo.
O homem faz sexo e chega ao orgasmo depois de uma briga ou se a mãe esta no UTI. A mulher não, ela precisa estar bem emocionalmente, ser bem tratada. Ela até pode fazer sexo depois de uma briga ou se a mãe está no hospital, mas o que ela deseja mesmo é ser respeitada. Dificilmente ela chegará ao orgasmo em uma situação dessas.
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho", Editora MK.
Não minta, você não ama o próximo parte 2
ÚLTIMAS PALAVRAS
Não tem jeito. Eu não amo meu próximo segundo o modelo bíblico, fato. Pois não abro mão de meu conforto, de meu tempo, de dizer que tenho razão, de meu orgulho… para fazer o bem a quem me detonou. E, afirmo sem medo de errar: você também não. Pois eu olho em volta e é o que vejo, nas igrejas, no twitter, no Facebook, nos programas evangélicos de TV, nas pregações de pastores anti-igreja da internet, na Igreja Emergente…em todo lugar onde haja um coração manchado pelo pecado, em todo lugar onde haja alguém que se chame cristão: nós somos vingtivos, ofendemos, pagamos na mesma moeda. Não fazemos o bem a quem nos faz mal. Não fazemos! Isso é um fato!
Ignoramos solenemente o que Paulo diz em Romanos 12.14-20: “Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei” diz o Senhor. Ao contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber”.
Você já deu de comer ou de beber a quem te fez mal? Quantas vezes?
A BOA NOTÍCIA
Mas há uma boa notícia: é possível.
É possível viver o mandamento maior. Comece preferindo o outro em honra. Pondo em prática Filipenses 2.3b; “Humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”.
Mas, Zágari, como se faz isso?
Não revide, abençoe. Não rebata, dê a outra face. Não se vingue, caminhe a segunda milha. Não fale pelas costas, elogie o que há de bom em quem só há coisa má. Só consegue amar o próximo da forma que Cristo espera quem faz o que Ele fez diante de Pilatos: engole sapos. Se cala. Se submete. Se humilha. É difícil? LÓGICO QUE É! E desde quando alguém disse que seria fácil? Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). E você acha que carregar uma cruz é fácil?
Em outras palavras, só ama verdadeiramente o próximo quem contraria sua natureza. Pois só quando você contrariar a sua natureza e injetar em suas veias a natureza de Cristo é que você começará a amar o próximo como a Bíblia ensina. Até lá…somos bons fingidores.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Autor: Mauricio Zágari
Não tem jeito. Eu não amo meu próximo segundo o modelo bíblico, fato. Pois não abro mão de meu conforto, de meu tempo, de dizer que tenho razão, de meu orgulho… para fazer o bem a quem me detonou. E, afirmo sem medo de errar: você também não. Pois eu olho em volta e é o que vejo, nas igrejas, no twitter, no Facebook, nos programas evangélicos de TV, nas pregações de pastores anti-igreja da internet, na Igreja Emergente…em todo lugar onde haja um coração manchado pelo pecado, em todo lugar onde haja alguém que se chame cristão: nós somos vingtivos, ofendemos, pagamos na mesma moeda. Não fazemos o bem a quem nos faz mal. Não fazemos! Isso é um fato!
Ignoramos solenemente o que Paulo diz em Romanos 12.14-20: “Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei” diz o Senhor. Ao contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber”.
Você já deu de comer ou de beber a quem te fez mal? Quantas vezes?
A BOA NOTÍCIA
Mas há uma boa notícia: é possível.
É possível viver o mandamento maior. Comece preferindo o outro em honra. Pondo em prática Filipenses 2.3b; “Humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”.
Mas, Zágari, como se faz isso?
Não revide, abençoe. Não rebata, dê a outra face. Não se vingue, caminhe a segunda milha. Não fale pelas costas, elogie o que há de bom em quem só há coisa má. Só consegue amar o próximo da forma que Cristo espera quem faz o que Ele fez diante de Pilatos: engole sapos. Se cala. Se submete. Se humilha. É difícil? LÓGICO QUE É! E desde quando alguém disse que seria fácil? Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). E você acha que carregar uma cruz é fácil?
Em outras palavras, só ama verdadeiramente o próximo quem contraria sua natureza. Pois só quando você contrariar a sua natureza e injetar em suas veias a natureza de Cristo é que você começará a amar o próximo como a Bíblia ensina. Até lá…somos bons fingidores.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Autor: Mauricio Zágari
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Vc diz que ama, então leia este artigo e boa relexão.
Não minta, você não ama o próximo parte 1
Cheguei a uma conclusão: eu não amo o próximo. Pior: você também não. A gente pode até tentar, mas não ama. E eu provo. Mas, para isso, precisamos entender antes de mais nada que estou usando aqui o conceito de “amor” da Bíblia e não o da sociedade secular e romantizada em que vivemos (para um aprofundamento sobre isso você pode ler se desejar o artigo Heresias em nome do amor). E como um dos conceitos hermenêuticos elementares no estudo das Escrituras é que “a Bíblia explica a si mesma”, vamos ao texto sagrado desencavar qual é o conceito bíblico de “amar”. O versículo epicêntrico da Bíblia sobre o assunto é o bom e velho João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Vamos então destrinchá-lo.
Primeiro: Deus amou o mundo. E quem é o mundo? São absolutamente todas as pessoas que o rejeitaram, desobedeceram, que foram seus inimigos, que lhe viraram as costas. Ou seja: todo aquele que peca. Ou seja: todo mundo! “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Então o que Jo 3.16 nos mostra, primeiro, é que Deus amou pessoas que o desprezaram, que lhe fizeram mal, que falaram mal dele, que roubaram dele, o caluniaram e fizeram todo tipo de desgraça contra Ele.
Aí, de repente, Deus decide fazer por esse grupo de bilhões e bilhões de pessoas algo impresionante: abre mão de sua posição confortabilíssima para ajudar cada um. Se você prestar atenção, verá que o Filho estava muito bem, obrigado, em sua glória celestial e não precisava ter mexido uma palha por essas pessoas. Mas Ele foi além: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8).
Em outras palavras: o amor abre mão do seu conforto para ajudar outras pessoas.
E isso para quê? “Para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. A questão aqui é que aquele bando de miseráveis não merecia a vida eterna. Mereciam, em português bem claro, arder por toda a eternidade no fogo do inferno. Mas Deus chega e mostra outro aspecto do amor: dá a eles algo que não merecem. E aqui nos deparamos com as cinco letras mais lindas do Evangelho: GRAÇA. Pois isso é a essência da graça: AMOR.
Qual é a conclusão a que chegamos a partir disso tudo? Que AMAR significa abrir mão do seu conforto para fazer coisas boas por quem te fez coisas ruins. Simples assim.
E…você faz isso?
Para responder nós temos que aplicar o que dissemos acima a sua (e à minha) vida: Pense em todas as pessoas que te desprezaram, fizeram mal, te viraram o rosto, falaram mal de você, te roubaram, te caluniaram e fizeram todo tipo de desgraça contra você. Não tem pressa. Esqueça que você está na Internet e que aqui todo mundo só quer ler coisas rapidinho. Invista tempo, vai valer a pena.
Pare.
Tire um tempo.
Pense em rostos. Lembre de nomes. Recorde-se de situações. Gente que te fez chorar, que te ofendeu, que te acusou injustamente. Que te molestou sexualmente. Que roubou seu dinheiro. Que mentiu para todo mundo a seu respeito. Que armou esquemas para te prejudicar e puxar o tapete. Que fez tudo o que há de pior contra você. Pense. E, só depois de ter lembrado de todas essas pessoas continue a ler, não tenho pressa alguma.
Ainda tem tempo. Pense mais um pouco. Gente que te magoou feio. Você vai lembrar.
Ok. Agora que você já deu nome e rosto aos bois, segundo passo: Deus saiu de seu conforto e fez algo de bom por elas que certamente elas NÃO mereciam. E eu, então, te pergunto: o que você já fez de bom por essas pessoas de quem acabou de se lembrar? Pode pensar. Mais um tempo pra ti.
Me atrevo a dizer que você gastou muito tempo chorando pelo que elas te fizeram, as denunciando, ou então metendo o malho nelas para outras pessoas, falando ao maior número possível de pessoas o que elas lhe fizeram. E até mesmo se vingando, pagando na mesma moeda. As odiando com todas as suas entranhas! Eu garanto que você fez isso. E sabe por quê? Porque é o que eu fiz. Muitas vezes. Paguei mal com mal. Paguei com vingança. Com comentários depreciativos. Com minha natureza humana.
Chegamos então à questão inicial. Você ama o seu próximo? Pois já vimos que AMAR significa abrir mão do seu conforto para fazer coisas boas por quem te fez coisas ruins. Simples assim. Mas meu irmão, minha irmã, concorde comigo que nós não fazemos isso.
Não fazemos.
E com isso, simplesmente descumprimos o mandamento maior da fé cristã: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’ Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. (Mt 22.36-40)
Aí você pode até dizer: “Ah, mas Jesus era Deus, pra Deus é fácil amar assim! Eu sou só um humano!”. Ao que Jesus de Nazaré te responde: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. (Jo 13.34,35)
Sem perdão não existe amanhã parte 2
Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração. Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva? Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, consequentemente, as relações morrem também. A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.
Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que recebem perdão e abraços cuidam para não mais ferir o outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando. As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã.
Autor: Pastor Ed René Kivitz
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sem perdão não existe amanhã parte 1
Autor(a): Pr. Ed René Kivitz Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.
Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.
Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado. Primeiro, percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais.
Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos, que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.
Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. É ingenuidade acreditar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que "todo ponto de vista é a vista de um ponto", e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes. Isso me leva ao terceiro aspecto.
Justamente porque as feridas dos corações resultam de uma longa história, lida de maneiras diferentes pelas pessoas envolvidas, o exercício de passar a limpo cada passo da jornada me parece inadequado para a reconciliação. Voltar no tempo para identificar os momentos cruciais da caminhada, o que é importante para um e para outro, fazer a análise das razões de cada um, buscar acordo, pedir e outorgar perdão ponto por ponto não me parece ser a melhor estratégia para a reaproximação dos corações e cura das almas.
Estou ciente das propostas terapêuticas, especialmente aquelas que sugerem a necessidade de re-significar a história e seus momentos específicos: voltar nos eventos traumáticos e dar a eles novos sentidos. Creio também na cura pela fala. Admito que a tomada de consciência e a possibilidade de uma nova consciência produzem libertações, ou, no mínimo, alívios, que de outra maneira dificilmente nos seriam possíveis. Mas por outro lado posso testemunhar quantas vezes já assisti esse filme, e o final não foi nada feliz. Minha conclusão é simples (espero que não simplória): o que faz a diferença para a experiência do perdão não é a qualidade do processo de fazer acordos a respeito dos fatos que determinaram o distanciamento, mas a atitude dos corações que buscam a reaproximação. Em outras palavras, uma coisa é olhar para o passado com a cabeça, cada um buscando convencer o outro de sua razão, e bem diferente é olhar para o outro com o coração amoroso, com o desejo verdadeiro do abraço perdido, independentemente de quem tem ou deixa de ter razão. Abraços criam espaço para acordos, mas a tentativa de celebrar acordos nem sempre termina em abraços.
Essa foi a experiência entre José e seus irmãos. Depois de longos anos de afastamento e uma triste história de competições explícitas, preferências de pai e mãe, agressões, traições e abandonos, voltam a se encontrar no Egito: a vítima em posição de poder contra seus agressores. José está diante de um dilema: fazer justiça ou abraçar. Deseja abraçar, mas não consegue deixar o passado para trás. Enquanto fala com seus irmãos sai para chorar, e seu desespero é tal que todos no palácio escutam seu pranto. Mas ao final se rende: primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se (re)aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.
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