Discipulado de raiz
Elmiro de Oliveira
“A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador”
O primeiro título conferido por Jesus aos seus seguidores foi o de discípulos. Originalmente, eram doze os discípulos apóstolos. Depois, conforme o relato de Lucas 10, o número chegou a setenta e dois. No início da Igreja Primitiva, já eram 120, de acordo com Atos 1.15. Depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, seu número cresceu para quase 3 mil discípulos, e logo chegariam a 5 mil. E a história do cristianismo estava apenas começando!
O que teria gerado tanto crescimento e avanço missionário há mais de 2 mil anos? Algumas respostas são claras e aplicáveis ainda hoje, em pleno século 21, para a prática de um discipulado eficiente:
1 – O projeto original de discipulado foi muito bem implementado
Ao escolher seus seguidores, Jesus dependeu totalmente do Pai. A Bíblia nos informa que Ele passou muito tempo em oração na presença de Deus, buscando a sua direção. Até hoje, o processo de seleção é definidor do sucesso ou não do discipulado na igreja local.
2 – Jesus ficou à frente de seu projeto
Cristo nunca confiou o comando da Grande Comissão a nenhum apóstolo, nem mesmo a Pedro, seu mais próximo colaborador. Ele implantou e permaneceu à frente da obra de discipulado enquanto viveu na Terra, por meio do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo como encorajador e confirmador da vontade do Pai, tudo teria acabado no meio do primeiro século.
3 – Os discípulos de Jesus comprometeram-se com a obra
O grande mandamento aponta para o verdadeiro amor a Deus: de todo o coração, de todo o entendimento, de toda a alma e com todas as forças, conforme Marcos 12.30. A obra do Senhor aponta para a responsabilidade missionária individual e também coletiva, bem como para o cuidado com os novos na fé: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confia-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (II Timóteo 2.2).
4 – Os discípulos primitivos desejaram e buscaram enchimento do Espírito Santo
Os primeiros seguidores de Jesus sabiam que, se não fossem cheios do Espírito Santo, deixariam brechas para Satanás. A orientação paulina fazia sentido para eles: “Não se embriaguem com vinho, que leva a libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O testemunho narrado por Lucas em Atos 13.52 confirma a opção deles: “Os discípulos continuavam cheios de alegria e do Espírito Santo”.
Maturidade cristã não acontece automaticamente. É preciso conversão, compromisso diário com Jesus, disciplina pessoal, coração suscetível ao ensino e genuína humildade para aprendermos uns com os outros. Este aprendizado relacional rumo ao progresso espiritual só é possível por meio de pequenos grupos, onde discipuladores e discipulandos se encontram a cada semana. Só experimenta o que Deus pode fazer quem se disponibiliza para tanto. E quando o varejo alcança qualidade, todo o atacado alcança maturidade. Nenhum fazendeiro cuida do seu cafezal no atacado; ele cuida bem de cada pé de café, e assim a sua safra fica garantida todos os anos. A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador.
Elmiro de Oliveira - Pastor, missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal) e ministro de discipulado na Primeira Igreja Batista no Irajá, no Rio de Janeiro.
sábado, 29 de outubro de 2011
Vc que tem filhos/as leiam este texto é maravilhoso
Alicerces da paternidade cristã
Antonio Lazarini
“Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” Jó 1.5
O grande “nó” na educação de filhos nos dias atuais é, sem dúvida, a ausência de autoridade no seio da família. Talvez a própria natureza humana apresente um desconforto não só para estar debaixo de autoridade como para exercer a função de autoridade! Tedd Tripp, em seu livro “Pastoreando o Coração da Criança” suscita várias perguntas que nos levam a pensar na natureza da autoridade dos pais em relação aos seus filhos, das quais eu destaco algumas:
· A autoridade é investida sobre o pai ou a mãe em virtude da diferença de tamanho entre os pais e os filhos?
· Fomos investidos de controle por sermos mais inteligentes e mais experientes?
· Deus nos chamou a orientá-los porque não somos pecadores e eles o são? 1
Por certo a resposta a essas perguntas é “não”. Todavia, na caminhada da maioria das famílias tidas como cristãs, a prática diária responderia “sim”! Muitos pais agem (às vezes também dizem!) de forma a dar a entender que os filhos devem obediência a eles ou porque são pequenos e eles são grandes, ou porque os filhos não têm experiência de vida ou porque olham para os filhos como pecadores reféns de certos comportamentos já há muito tempo vencidos e dominados pelos adultos.
No entanto, os pais são autoridade sobre os seus filhos porque Deus os colocou nesta posição. Mais ainda, os pais precisam exercer o seu papel de autoridade sobre os filhos deixando transparecer que estão fazendo essa tarefa em cumprimento às determinações divinas para o bem estar da família. Isso deve trazer transformações na atitude dos pais e, por certo, no modo como os filhos se sujeitam a eles.
Numa sociedade tão remota e num tempo tão primitivo, Jó demonstrou uma profunda compreensão do seu papel de pai! Ele não era apenas uma figura dentro de uma estrutura familiar, mas um pai ativo que interagia com seus filhos e abraçava a responsabilidade de instruí-los, interceder a favor deles e intervir em suas vidas.
Para tanto, é imprescindível reconstruir alguns alicerces para estabilizar e fortalecer a relação pais e filhos entre os cristãos. Longe de ser uma lista exaustiva, abaixo aponto algumas bases nas quais a paternidade cristã deveria se firmar.
1. Os pais também têm o dever de obedecer!
Pai e mãe precisam estar tomados por uma convicção de que a exigência para que seus filhos os obedeçam tem sua raiz no fato de que Deus os comissionou a criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (cf. Ef 6.4) e a ensiná-los no caminho da obediência (Pv 22.6). Nesse sentido, os pais também estão no exercício de sua obediência a Deus, persuadidos de que as ações paternais compostas por instruções, intervenções e até correções de disciplina nada mais são do que o “caminho da vida” (cf. Pv 6.23).
Assim, a relação entre pais e filhos não deveria caminhar no compasso das características pessoais de cada casal, mas na cadência dos mandamentos bíblicos impostos sobre os pais. Sendo bem pragmático, nenhum pai ou mãe deveria deixar transparecer a seus filhos que está exigindo obediência deles por estar simplesmente furioso num dado momento ou porque foi criado de um certo jeito e é conservador ou porque o modo de viver dos filhos está agredindo o seu próprio modo de ver a vida, mas, sobretudo, porque esse pai ou essa mãe está atuando debaixo da lei e da autoridade divina!
Os pais não podem exigir obediência de seus filhos porque seu gosto pessoal é ter filhos obedientes, mas porque Deus disse que eles precisam fazer dessa maneira. Quando os pais ensinam os filhos no caminho da obediência, mais do que realizando um sonho pessoal de ter filhos bem criados e educados, eles estão sendo fiéis às ordens divinas.
2. Os pais funcionam como agentes de Deus!
Quando saímos a campo e dialogamos com papais e mamães aqui e ali, não é difícil perceber que os casais (ou o pai sozinho e a mãe sozinha em alguns casos!) têm reduzido a tarefa da paternidade ao suprimento das necessidades básicas dos filhos, isto é, dar alimento, abrigo, vestimentas, lazer e educação escolar. Tedd Tripp lembra que Deus chamou os pais “a uma tarefa mais profunda do que alguém que cuida”2.
Os pais deveriam se ver como agentes de Deus e abraçar intensamente a tarefa de instruir, corrigir e treinar seus filhos, não apenas como “cuidadores”, mas fazendo o papel “discipuladores” que apontam aos filhos a todo momento à quem realmente estão submissos. No livro de Deuteronômio, a instrução à Israel foi “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (6.6-7).
Cabe aos pais fazer dos seus filhos discípulos comprometidos com os valores sociais, morais e espirituais claramente estabelecidos na Palavra de Deus. Em última análise, a questão não é se o filho obedece ao pai ou à mãe como um escravo ao seu senhor, mas se ele os segue como um discípulo ao seu mestre.
3. Os pais fazem o papel de treinadores com alvos claros e bem definidos!
Uma parcela significativa dos pais não tem alvos bem definidos para seus filhos. Em linhas gerais as metas dos pais acabam sendo imediatistas (por exemplo, se tem um filho bebê somente querem que ele durma a noite toda!), circunstanciais (por exemplo, se tem uma filha adolescente somente não querem que ela namore tão cedo aquele garoto indesejável!) e egocêntricos (por exemplo, alguns pais querem que o filho se torne um profissional numa determinada área visando ganhar muito dinheiro!).
Os pais correm o risco de canalizarem todas as suas energias para uma paternidade marcada pela autossafistação. Neste caso, a pergunta aos pais não é “o que querem para si mesmos”, mas sim, “o que querem para os seus filhos?” Lançando mão de uma linguagem da área da saúde, quando os pais não têm alvos claros e bem definidos para os filhos, acabam fazendo até um bom trabalho de “correção”, mas deixam a desejar no que tange à “prevenção”!
A educação de um filho pode ser reduzida a correções de comportamento que emergem de situações onde, ou os pais foram envergonhados, ou estão profundamente irritados com a criança (ou adolescente, ou jovem). E isso não é bom! As ações dos filhos podem ganhar uma dimensão que ocultará as atitudes do coração. Os alvos dos pais precisam estar voltados para o coração de seus filhos, na expectativa de que, quanto às instruções dadas, eles as prenderão perpetuamente aos seus corações e serão como colares no pescoço (cf. Pv 1.8-9).
O texto de Provérbios 6.20-23, além de belíssimo, é bastante adequado aqui: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”. Se os pais não apontarem aos seus filhos a direção para onde devem ir, se não lhes mostrarem o “caminho da vida”, a possibilidade de estarem totalmente perdidos e distantes dos ideais divinos será significativamente real.
Concluindo, pode ser que alguém dirá: “Mas o problema é que meus filhos não me ouvem!” No entanto, eu creio que os pais podem persuadir seus filhos a uma melhor aceitação da instrução e correção. Pais e mães cristãos precisam encontrar sabedoria nas Escrituras Sagradas para lidar com seus filhos de tal modo que o coração deles se curvará em obediência e todos os processos neurais em suas mentes irão se convencer de que “o que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.” (Provérbios 15.32)
Antonio Lazarini
“Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” Jó 1.5
O grande “nó” na educação de filhos nos dias atuais é, sem dúvida, a ausência de autoridade no seio da família. Talvez a própria natureza humana apresente um desconforto não só para estar debaixo de autoridade como para exercer a função de autoridade! Tedd Tripp, em seu livro “Pastoreando o Coração da Criança” suscita várias perguntas que nos levam a pensar na natureza da autoridade dos pais em relação aos seus filhos, das quais eu destaco algumas:
· A autoridade é investida sobre o pai ou a mãe em virtude da diferença de tamanho entre os pais e os filhos?
· Fomos investidos de controle por sermos mais inteligentes e mais experientes?
· Deus nos chamou a orientá-los porque não somos pecadores e eles o são? 1
Por certo a resposta a essas perguntas é “não”. Todavia, na caminhada da maioria das famílias tidas como cristãs, a prática diária responderia “sim”! Muitos pais agem (às vezes também dizem!) de forma a dar a entender que os filhos devem obediência a eles ou porque são pequenos e eles são grandes, ou porque os filhos não têm experiência de vida ou porque olham para os filhos como pecadores reféns de certos comportamentos já há muito tempo vencidos e dominados pelos adultos.
No entanto, os pais são autoridade sobre os seus filhos porque Deus os colocou nesta posição. Mais ainda, os pais precisam exercer o seu papel de autoridade sobre os filhos deixando transparecer que estão fazendo essa tarefa em cumprimento às determinações divinas para o bem estar da família. Isso deve trazer transformações na atitude dos pais e, por certo, no modo como os filhos se sujeitam a eles.
Numa sociedade tão remota e num tempo tão primitivo, Jó demonstrou uma profunda compreensão do seu papel de pai! Ele não era apenas uma figura dentro de uma estrutura familiar, mas um pai ativo que interagia com seus filhos e abraçava a responsabilidade de instruí-los, interceder a favor deles e intervir em suas vidas.
Para tanto, é imprescindível reconstruir alguns alicerces para estabilizar e fortalecer a relação pais e filhos entre os cristãos. Longe de ser uma lista exaustiva, abaixo aponto algumas bases nas quais a paternidade cristã deveria se firmar.
1. Os pais também têm o dever de obedecer!
Pai e mãe precisam estar tomados por uma convicção de que a exigência para que seus filhos os obedeçam tem sua raiz no fato de que Deus os comissionou a criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (cf. Ef 6.4) e a ensiná-los no caminho da obediência (Pv 22.6). Nesse sentido, os pais também estão no exercício de sua obediência a Deus, persuadidos de que as ações paternais compostas por instruções, intervenções e até correções de disciplina nada mais são do que o “caminho da vida” (cf. Pv 6.23).
Assim, a relação entre pais e filhos não deveria caminhar no compasso das características pessoais de cada casal, mas na cadência dos mandamentos bíblicos impostos sobre os pais. Sendo bem pragmático, nenhum pai ou mãe deveria deixar transparecer a seus filhos que está exigindo obediência deles por estar simplesmente furioso num dado momento ou porque foi criado de um certo jeito e é conservador ou porque o modo de viver dos filhos está agredindo o seu próprio modo de ver a vida, mas, sobretudo, porque esse pai ou essa mãe está atuando debaixo da lei e da autoridade divina!
Os pais não podem exigir obediência de seus filhos porque seu gosto pessoal é ter filhos obedientes, mas porque Deus disse que eles precisam fazer dessa maneira. Quando os pais ensinam os filhos no caminho da obediência, mais do que realizando um sonho pessoal de ter filhos bem criados e educados, eles estão sendo fiéis às ordens divinas.
2. Os pais funcionam como agentes de Deus!
Quando saímos a campo e dialogamos com papais e mamães aqui e ali, não é difícil perceber que os casais (ou o pai sozinho e a mãe sozinha em alguns casos!) têm reduzido a tarefa da paternidade ao suprimento das necessidades básicas dos filhos, isto é, dar alimento, abrigo, vestimentas, lazer e educação escolar. Tedd Tripp lembra que Deus chamou os pais “a uma tarefa mais profunda do que alguém que cuida”2.
Os pais deveriam se ver como agentes de Deus e abraçar intensamente a tarefa de instruir, corrigir e treinar seus filhos, não apenas como “cuidadores”, mas fazendo o papel “discipuladores” que apontam aos filhos a todo momento à quem realmente estão submissos. No livro de Deuteronômio, a instrução à Israel foi “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (6.6-7).
Cabe aos pais fazer dos seus filhos discípulos comprometidos com os valores sociais, morais e espirituais claramente estabelecidos na Palavra de Deus. Em última análise, a questão não é se o filho obedece ao pai ou à mãe como um escravo ao seu senhor, mas se ele os segue como um discípulo ao seu mestre.
3. Os pais fazem o papel de treinadores com alvos claros e bem definidos!
Uma parcela significativa dos pais não tem alvos bem definidos para seus filhos. Em linhas gerais as metas dos pais acabam sendo imediatistas (por exemplo, se tem um filho bebê somente querem que ele durma a noite toda!), circunstanciais (por exemplo, se tem uma filha adolescente somente não querem que ela namore tão cedo aquele garoto indesejável!) e egocêntricos (por exemplo, alguns pais querem que o filho se torne um profissional numa determinada área visando ganhar muito dinheiro!).
Os pais correm o risco de canalizarem todas as suas energias para uma paternidade marcada pela autossafistação. Neste caso, a pergunta aos pais não é “o que querem para si mesmos”, mas sim, “o que querem para os seus filhos?” Lançando mão de uma linguagem da área da saúde, quando os pais não têm alvos claros e bem definidos para os filhos, acabam fazendo até um bom trabalho de “correção”, mas deixam a desejar no que tange à “prevenção”!
A educação de um filho pode ser reduzida a correções de comportamento que emergem de situações onde, ou os pais foram envergonhados, ou estão profundamente irritados com a criança (ou adolescente, ou jovem). E isso não é bom! As ações dos filhos podem ganhar uma dimensão que ocultará as atitudes do coração. Os alvos dos pais precisam estar voltados para o coração de seus filhos, na expectativa de que, quanto às instruções dadas, eles as prenderão perpetuamente aos seus corações e serão como colares no pescoço (cf. Pv 1.8-9).
O texto de Provérbios 6.20-23, além de belíssimo, é bastante adequado aqui: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”. Se os pais não apontarem aos seus filhos a direção para onde devem ir, se não lhes mostrarem o “caminho da vida”, a possibilidade de estarem totalmente perdidos e distantes dos ideais divinos será significativamente real.
Concluindo, pode ser que alguém dirá: “Mas o problema é que meus filhos não me ouvem!” No entanto, eu creio que os pais podem persuadir seus filhos a uma melhor aceitação da instrução e correção. Pais e mães cristãos precisam encontrar sabedoria nas Escrituras Sagradas para lidar com seus filhos de tal modo que o coração deles se curvará em obediência e todos os processos neurais em suas mentes irão se convencer de que “o que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.” (Provérbios 15.32)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
É tempo de sonhar de novo
Mario Chaves
O sonho de liberdade do povo de Deus não morreu na cruz do Calvário. Pelo contrário: nasceu!
Não fora a cruz e o sonho de Deus, de reconciliar o homem consigo, jamais poderia se tornar realidade. Afinal de contas nenhum ser humano, por melhor que fosse, alcançaria o patamar de perfeição exigido para o sacrifício supremo.
Só alguém perfeito! Mas perfeito mesmo só Deus. “Então que seja!” – decidiu.
Esta decisão personifica a entrega total que, tantas vezes, tentamos e não conseguimos. Quando Jesus convida (“vinde e vede!”) sonha que venhamos por inteiro, embora imperfeitos. Quando o homem convida (“maranata, vem Senhor Jesus!”) sonha que Jesus venha, mas não já. Só daqui a um tempinho!
No fundo, no fundo, gostamos desta vida e deste mundo. Como o velho povo no cativeiro egípcio, focamos no imediato, no terreno, no humano. O celestial? Ah, o celestial é o futuro, não o presente.
Mas Deus não nos chamou apenas – apenas?! – para nos salvar. Nos chamou, principalmente, para mostrá-lO. Para transparecer em nossas vidas, como farol em dia de tempestade a guiar navios sacudidos pelos ventos e pelas ondas.
O mundo se debate em meio à fúria da impiedade e a igreja é o farol que indica o caminho para a justiça. Não podemos nos calar. Até porque se nos calarmos as pedras clamarão! (cf. Lc 19:40)
É novamente tempo de sonhar porque a promessa já se concretizou e o sonho (de Deus) já se tornou realidade.
Assim como o cego de João 9 (“eu era cego e agora vejo”), querido(a), nós devemos contar apenas os fatos. Nada mais. Nem precisa. O irreal e extraordinário encontro com Cristo é suficiente por si mesmo.
Não precisa recitar Bíblia. Não precisa falar línguas. Não precisa operar milagres. A não ser o milagre de um caráter transformado pela ação do Espírito. De forma abundante, pessoal e abrangente. Assim como no Pentecoste sonhado e realizado por Deus.
Mario Chaves
O sonho de liberdade do povo de Deus não morreu na cruz do Calvário. Pelo contrário: nasceu!
Não fora a cruz e o sonho de Deus, de reconciliar o homem consigo, jamais poderia se tornar realidade. Afinal de contas nenhum ser humano, por melhor que fosse, alcançaria o patamar de perfeição exigido para o sacrifício supremo.
Só alguém perfeito! Mas perfeito mesmo só Deus. “Então que seja!” – decidiu.
Esta decisão personifica a entrega total que, tantas vezes, tentamos e não conseguimos. Quando Jesus convida (“vinde e vede!”) sonha que venhamos por inteiro, embora imperfeitos. Quando o homem convida (“maranata, vem Senhor Jesus!”) sonha que Jesus venha, mas não já. Só daqui a um tempinho!
No fundo, no fundo, gostamos desta vida e deste mundo. Como o velho povo no cativeiro egípcio, focamos no imediato, no terreno, no humano. O celestial? Ah, o celestial é o futuro, não o presente.
Mas Deus não nos chamou apenas – apenas?! – para nos salvar. Nos chamou, principalmente, para mostrá-lO. Para transparecer em nossas vidas, como farol em dia de tempestade a guiar navios sacudidos pelos ventos e pelas ondas.
O mundo se debate em meio à fúria da impiedade e a igreja é o farol que indica o caminho para a justiça. Não podemos nos calar. Até porque se nos calarmos as pedras clamarão! (cf. Lc 19:40)
É novamente tempo de sonhar porque a promessa já se concretizou e o sonho (de Deus) já se tornou realidade.
Assim como o cego de João 9 (“eu era cego e agora vejo”), querido(a), nós devemos contar apenas os fatos. Nada mais. Nem precisa. O irreal e extraordinário encontro com Cristo é suficiente por si mesmo.
Não precisa recitar Bíblia. Não precisa falar línguas. Não precisa operar milagres. A não ser o milagre de um caráter transformado pela ação do Espírito. De forma abundante, pessoal e abrangente. Assim como no Pentecoste sonhado e realizado por Deus.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Uma palavra de exelência
A vida de Jesus na alma do homem
Rubens Muzio
"A imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma"
Me parece que o deus falado e exaltado nos corredores e nas comunidades, nas ruas e nos programas de televisão é uma figuração muito diferente do Jesus-Deus da Biblia. Um vulto de Deus. A representação de um deus gnóstico, um reflexo de nosso psiquê, o eu (self) fantasiado pelos desejos e marcarado pelos sentimentos e filosofias humanas. Sobre esse deus vagamente esboçado em nossa mente - meio zeus, meio orixá - nós dizemos: “se deus quiser”, que “deus te abençoe”, sem ter idéia de quem ou com quem realmente falamos. Esta idéia de deus fica ainda mais embaçada quando tratamos Deus como se fosse a relação pai-filho. Os esforços dos filhos para satisfazer seus pais com boas ações estão mesclados ao medo do inferno e ao receio que o papai “pare de me amar”. Misturam-se aos interesses próprios de crianças mimadas que ficam de mal e viram a cara para Deus quando suas orações não são bem atendidas. Esquecem-se que Pai amoroso é milhões de vezes melhor que o melhor pai do mundo! Nada pode mudar seu amor por nós. Criamos um deus parecido com o velhinho de longa barba branca que se senta no shopping na época do Natal: um verdadeiro papai Noel, gordo e bonachão. Outras vezes, projetamos nele aquela bondade da vovó que engorda, mima e cuida dos netinhos. Nos esquecemos do antigo epigrama judaico: "Deus não é um tio velhinho e bondoso; ele é um terremoto".
O verdadeiro cristianismo é a união da alma com Deus. Quando João afirma que importava que Jesus crescesse e que ele diminuísse, mal sabia ele que essa seria uma das metáforas mais importantes para a vida do cristão: que Cristo cresça e sua vontade se expanda mais e mais dentro de nós; “pelo amor de Deus”, que o nosso eu diminua, se encolha, desapareça para o nosso próprio bem. Paulo consolida dizendo em Gl 2:20 que a própria imagem de Cristo é formada em nós: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”; e depois em Gl 4:19 afirma o seguinte: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Aproprie-se destas verdades.
Logo antes da Reforma Protestante, Erasmus declarou que Deus era simplesmente a “vida na alma humana”. Ele não estava longe da verdade. Na verdade, quando eu disse que você se torna participante da natureza divina e a imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma, eu falei sério. Assim brota no seu coração uma fonte de vida interna que dá movimento para a vida espiritual, uma fonte com novos recursos e imenso poder, livre e auto-movedora.
Sendo assim, conhecimento de Deus é conversão ao cristianismo (1 Tm 4:3, Cl 1:16, 2Pe 2:21, 2Tm 2:19, Mt 7:23, 1Co 8:3, 13:12, Gl 4:9). O seu conhecimento de Deus será genuíno apenas quando estiver enxarcado pelo amor-agape de Deus. Você conhece Deus quando amá-lo de todo o coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com todo o seu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). Quem conhece ama; e quem ama mesmo Jesus obedece seus mandamentos e exigências (Jo 14:31; 13:1ss; 15:9,12ss).
Jesus, o único caminho a ser percorrido; a única via de acesso ao conhecimento de Deus. Através dele, o amor de Deus (seus frutos e bênçãos) é comunicado a você e através dele o seu frágil amor alcança o Pai. Em Cristo somos levados ao Sol, atraídos à fonte do eterno amor. Cristo é o raio do sol, Deus é o próprio sol de amor; Jesus é o afluente de água, Deus é a própria fonte de onde todo amor flui. Nele estão as nascentes de águas, o nascedouro nas montanhas, de onde brotam, originam-se as águas do rio da vida, a nova natureza que emana da vida divina. De Deus, do seu trono corre um rio de águas, que brota dentro de nós. Aqui se encontra o sentido do texto de Jesus em Jo 7:38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. O cristão genuíno não apenas bebe da água da vida que flui da fonte original que é Cristo; a água se torna uma fonte a jorrar de dentro do cristão, transbordando para fora nas suas relações e ações. A somatória de toda felicidade e prazer espiritual neste mundo é descrito em João 4:10 como “rios de água viva”. Este rio de prazeres representa o Deus-Espírito. Ele é fonte de água que dá, nascente de amor líquido e depósito de vitalidade espiritual que flui do trono de Deus e do cordeiro Jesus.
Como um florzinha que se murcha sem a porção regular de água, você precisa constantemente refrescar-se com novas borrifadas da água do Espírito. Períodos de despertamento espiritual em sua vida e na sua igreja se alternarão com períodos de sequidão e escuridão espiritual. Deus precisa frequentemente injetar novas doses de vigor em seu povo a fim de que não se resseque, se esfrie, desfaleça e desanime. Por causa disso há entre vocês muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem (1 Co 11:30).
A água da vida de Deus é manancial mais prazeroso que todos os apetites humanos somados e multiplicados por bilhões. Matamos e morremos pelos prazeres da comida e bebida, namorar e fazer amor, assistir TV e ganhar dinheiro, ou curtir os inúmeros entretenimentos da vida pós-moderna. Temos apetites e vontades, desajamos e cobiçamos muitas coisas. Um grande teólogo disse corretamente que o coração é uma fábrica de desejos. Esses apetites nunca são destruídos completamente ou extirpados integralmente da alma. Novos apetites continuarão a brotar. Mesmo aqueles que findam a terceira idade confirmam isso. Não adianta suprimi-los com o uso da pressão, opressão, moralismo ou legalismos. A não ser que você encontre algo melhor que eles, a luta contra a carne estará perdida. Mas há uma boa notícia para você: os insaciáveis apetites e desejos podem ser controlados e suplantados por um apetite muito superior, por assim dizer “uma nova forma de fazer as coisas”, por um novo elemento na constituição da alma: a vida de Deus na alma do homem.
Rubens Muzio
"A imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma"
Me parece que o deus falado e exaltado nos corredores e nas comunidades, nas ruas e nos programas de televisão é uma figuração muito diferente do Jesus-Deus da Biblia. Um vulto de Deus. A representação de um deus gnóstico, um reflexo de nosso psiquê, o eu (self) fantasiado pelos desejos e marcarado pelos sentimentos e filosofias humanas. Sobre esse deus vagamente esboçado em nossa mente - meio zeus, meio orixá - nós dizemos: “se deus quiser”, que “deus te abençoe”, sem ter idéia de quem ou com quem realmente falamos. Esta idéia de deus fica ainda mais embaçada quando tratamos Deus como se fosse a relação pai-filho. Os esforços dos filhos para satisfazer seus pais com boas ações estão mesclados ao medo do inferno e ao receio que o papai “pare de me amar”. Misturam-se aos interesses próprios de crianças mimadas que ficam de mal e viram a cara para Deus quando suas orações não são bem atendidas. Esquecem-se que Pai amoroso é milhões de vezes melhor que o melhor pai do mundo! Nada pode mudar seu amor por nós. Criamos um deus parecido com o velhinho de longa barba branca que se senta no shopping na época do Natal: um verdadeiro papai Noel, gordo e bonachão. Outras vezes, projetamos nele aquela bondade da vovó que engorda, mima e cuida dos netinhos. Nos esquecemos do antigo epigrama judaico: "Deus não é um tio velhinho e bondoso; ele é um terremoto".
O verdadeiro cristianismo é a união da alma com Deus. Quando João afirma que importava que Jesus crescesse e que ele diminuísse, mal sabia ele que essa seria uma das metáforas mais importantes para a vida do cristão: que Cristo cresça e sua vontade se expanda mais e mais dentro de nós; “pelo amor de Deus”, que o nosso eu diminua, se encolha, desapareça para o nosso próprio bem. Paulo consolida dizendo em Gl 2:20 que a própria imagem de Cristo é formada em nós: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”; e depois em Gl 4:19 afirma o seguinte: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Aproprie-se destas verdades.
Logo antes da Reforma Protestante, Erasmus declarou que Deus era simplesmente a “vida na alma humana”. Ele não estava longe da verdade. Na verdade, quando eu disse que você se torna participante da natureza divina e a imagem de Cristo está sendo formada dentro da sua alma, eu falei sério. Assim brota no seu coração uma fonte de vida interna que dá movimento para a vida espiritual, uma fonte com novos recursos e imenso poder, livre e auto-movedora.
Sendo assim, conhecimento de Deus é conversão ao cristianismo (1 Tm 4:3, Cl 1:16, 2Pe 2:21, 2Tm 2:19, Mt 7:23, 1Co 8:3, 13:12, Gl 4:9). O seu conhecimento de Deus será genuíno apenas quando estiver enxarcado pelo amor-agape de Deus. Você conhece Deus quando amá-lo de todo o coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com todo o seu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo (Lc 10:27). Quem conhece ama; e quem ama mesmo Jesus obedece seus mandamentos e exigências (Jo 14:31; 13:1ss; 15:9,12ss).
Jesus, o único caminho a ser percorrido; a única via de acesso ao conhecimento de Deus. Através dele, o amor de Deus (seus frutos e bênçãos) é comunicado a você e através dele o seu frágil amor alcança o Pai. Em Cristo somos levados ao Sol, atraídos à fonte do eterno amor. Cristo é o raio do sol, Deus é o próprio sol de amor; Jesus é o afluente de água, Deus é a própria fonte de onde todo amor flui. Nele estão as nascentes de águas, o nascedouro nas montanhas, de onde brotam, originam-se as águas do rio da vida, a nova natureza que emana da vida divina. De Deus, do seu trono corre um rio de águas, que brota dentro de nós. Aqui se encontra o sentido do texto de Jesus em Jo 7:38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. O cristão genuíno não apenas bebe da água da vida que flui da fonte original que é Cristo; a água se torna uma fonte a jorrar de dentro do cristão, transbordando para fora nas suas relações e ações. A somatória de toda felicidade e prazer espiritual neste mundo é descrito em João 4:10 como “rios de água viva”. Este rio de prazeres representa o Deus-Espírito. Ele é fonte de água que dá, nascente de amor líquido e depósito de vitalidade espiritual que flui do trono de Deus e do cordeiro Jesus.
Como um florzinha que se murcha sem a porção regular de água, você precisa constantemente refrescar-se com novas borrifadas da água do Espírito. Períodos de despertamento espiritual em sua vida e na sua igreja se alternarão com períodos de sequidão e escuridão espiritual. Deus precisa frequentemente injetar novas doses de vigor em seu povo a fim de que não se resseque, se esfrie, desfaleça e desanime. Por causa disso há entre vocês muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem (1 Co 11:30).
A água da vida de Deus é manancial mais prazeroso que todos os apetites humanos somados e multiplicados por bilhões. Matamos e morremos pelos prazeres da comida e bebida, namorar e fazer amor, assistir TV e ganhar dinheiro, ou curtir os inúmeros entretenimentos da vida pós-moderna. Temos apetites e vontades, desajamos e cobiçamos muitas coisas. Um grande teólogo disse corretamente que o coração é uma fábrica de desejos. Esses apetites nunca são destruídos completamente ou extirpados integralmente da alma. Novos apetites continuarão a brotar. Mesmo aqueles que findam a terceira idade confirmam isso. Não adianta suprimi-los com o uso da pressão, opressão, moralismo ou legalismos. A não ser que você encontre algo melhor que eles, a luta contra a carne estará perdida. Mas há uma boa notícia para você: os insaciáveis apetites e desejos podem ser controlados e suplantados por um apetite muito superior, por assim dizer “uma nova forma de fazer as coisas”, por um novo elemento na constituição da alma: a vida de Deus na alma do homem.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Experimentando a Presença de Deus
Experimentando a Presença de Deus
Rubens Muzio
"A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora"
Frank Lauback (1884-1970), um desconhecido missionário que trabalhava numa remota região muçulmana das Filipinas, experimentou seguidamente a presença de Deus em sua cabana ao pé da montanha, passando dias em jubilosa consciência da presença de Deus com orações de louvor e adoração fluindo continuamente do seu coração. Num fabuloso livreto devocional chamado O Jogo dos Minutos, Lauback sugere que os cristãos podem procurar manter Deus na mente pelo menos um segundo em cada minuto do dia. Suas cartas foram publicadas em forma de livro em Letters by a Modern Mystic (Cartas de um Místico Moderno) com frases preciosas como as seguintes:
“Qualquer pessoa pode transformar uma pequena e rude cabana em um palácio, apenas inundando-a com a presença de Deus (40). Hoje, Deus parece por trás de tudo. Eu o sinto por toda parte (44). Eu decidi manter o Senhor Todo o tempo em minha mente (49). Tente chamar Jesus para a sua mente pelo menos um segundo a cada minuto (56) Convide-o a partilhar tudo o que você faz, pensa ou diz ... Ter o Senhor na mente a cada minuto que está acordado (58). Veja quantos minutos dessa hora você pode lembrar ou tocar Cristo por pelo menos uma vez a cada minuto, quer dizer, trazê-lo para a sua mente pelo menos um segundo de sessenta segundos (58). Nenhuma prática foi melhor do que esta: a de fazer de todos os pensamentos uma conversação com o Senhor (59)”.
Logo depois dessas experiências, seu ministério se expandiu para o mundo inteiro através do programa de alfabetização: “Each One Teach One” (Cada Um Ensinando Um), usado para ensinar mais de 60 milhões de pessoas a ler em sua língua em 34 países emergentes. Foi o único missionário americano a ser honrado com a sua foto num selo de 30 cents, comemorativo dos grandes americanos, em 1984. Publicou mais de 50 livros, sendo reconhecido como um dos maiores educadores de todos os tempos. Ele conseguiu experimentar a presença de Deus mesmo em meio à agenda movimentada, estando na presença de pessoas quase que o tempo todo.
A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora. Isso é muito importante terapeuticamente. Tenho encontrado muita gente e a história é parecida: elas crêem que Deus as ama, mas também desejam ser amadas pelos amigos, parentes e precisam desesperadamente da atenção dos outros. Como consequência são muitas vezes controladas pelas pressões do grupo de amigos ou pelas opções da rede social. Muitas reconhecem que têm medos diversos de rejeição social, do não ser popular, das ameaças de isolamento, da violência verbal, do bullying, da humilhação pública, e assim por diante. Embora sejam cristãs na superfície, no fundo do coração se preocupam mais com a opinião alheia, mais o que os outros dizem e pensam. Preocupados excessivamente com a auto-estima e tentando agradar ao máximo, damos ouvidos as vozes intrusas que se alimentam das nossas fraquezas. Crescemos com medo de ser rejeitados, ridicularizados ou expostos, de não ser convidadas para a festa, de ser ignorados na roda de colegas e dificilmente dizemos não quando deveríamos fazê-lo. Como fazer a vontade de Deus em meio a comunidades que reverenciam a opinião de poucos, mostram favoritismo, honram alguns em detrimento de outros? Talvez sua história seja semelhante.
Reconheçamos que o Senhor está pessoalmente presente nas nossas vidas. Façamos um esforço deliberado para reconhecer e experimentar a pessoa do Espírito em cada instante da vida. Movamo-nos em direção à luz da sua presença em nossa consciência e psique. Abramos a mente e compartilhemos todos os nossos pensamentos e planos (definidos e automáticos) com Ele. Andemos constantemente durante o dia em relacionamento de comunicação e comunhão com o Senhor Jesus através da Palavra. Mas acima de todas as estratégias devocionais, devemos praticar a presença de Deus a fim de alcançarmos a realidade do conhecimento de Deus.
Rubens Muzio
"A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora"
Frank Lauback (1884-1970), um desconhecido missionário que trabalhava numa remota região muçulmana das Filipinas, experimentou seguidamente a presença de Deus em sua cabana ao pé da montanha, passando dias em jubilosa consciência da presença de Deus com orações de louvor e adoração fluindo continuamente do seu coração. Num fabuloso livreto devocional chamado O Jogo dos Minutos, Lauback sugere que os cristãos podem procurar manter Deus na mente pelo menos um segundo em cada minuto do dia. Suas cartas foram publicadas em forma de livro em Letters by a Modern Mystic (Cartas de um Místico Moderno) com frases preciosas como as seguintes:
“Qualquer pessoa pode transformar uma pequena e rude cabana em um palácio, apenas inundando-a com a presença de Deus (40). Hoje, Deus parece por trás de tudo. Eu o sinto por toda parte (44). Eu decidi manter o Senhor Todo o tempo em minha mente (49). Tente chamar Jesus para a sua mente pelo menos um segundo a cada minuto (56) Convide-o a partilhar tudo o que você faz, pensa ou diz ... Ter o Senhor na mente a cada minuto que está acordado (58). Veja quantos minutos dessa hora você pode lembrar ou tocar Cristo por pelo menos uma vez a cada minuto, quer dizer, trazê-lo para a sua mente pelo menos um segundo de sessenta segundos (58). Nenhuma prática foi melhor do que esta: a de fazer de todos os pensamentos uma conversação com o Senhor (59)”.
Logo depois dessas experiências, seu ministério se expandiu para o mundo inteiro através do programa de alfabetização: “Each One Teach One” (Cada Um Ensinando Um), usado para ensinar mais de 60 milhões de pessoas a ler em sua língua em 34 países emergentes. Foi o único missionário americano a ser honrado com a sua foto num selo de 30 cents, comemorativo dos grandes americanos, em 1984. Publicou mais de 50 livros, sendo reconhecido como um dos maiores educadores de todos os tempos. Ele conseguiu experimentar a presença de Deus mesmo em meio à agenda movimentada, estando na presença de pessoas quase que o tempo todo.
A presença do Senhor é essencialmente redentora, curadora e consoladora. Isso é muito importante terapeuticamente. Tenho encontrado muita gente e a história é parecida: elas crêem que Deus as ama, mas também desejam ser amadas pelos amigos, parentes e precisam desesperadamente da atenção dos outros. Como consequência são muitas vezes controladas pelas pressões do grupo de amigos ou pelas opções da rede social. Muitas reconhecem que têm medos diversos de rejeição social, do não ser popular, das ameaças de isolamento, da violência verbal, do bullying, da humilhação pública, e assim por diante. Embora sejam cristãs na superfície, no fundo do coração se preocupam mais com a opinião alheia, mais o que os outros dizem e pensam. Preocupados excessivamente com a auto-estima e tentando agradar ao máximo, damos ouvidos as vozes intrusas que se alimentam das nossas fraquezas. Crescemos com medo de ser rejeitados, ridicularizados ou expostos, de não ser convidadas para a festa, de ser ignorados na roda de colegas e dificilmente dizemos não quando deveríamos fazê-lo. Como fazer a vontade de Deus em meio a comunidades que reverenciam a opinião de poucos, mostram favoritismo, honram alguns em detrimento de outros? Talvez sua história seja semelhante.
Reconheçamos que o Senhor está pessoalmente presente nas nossas vidas. Façamos um esforço deliberado para reconhecer e experimentar a pessoa do Espírito em cada instante da vida. Movamo-nos em direção à luz da sua presença em nossa consciência e psique. Abramos a mente e compartilhemos todos os nossos pensamentos e planos (definidos e automáticos) com Ele. Andemos constantemente durante o dia em relacionamento de comunicação e comunhão com o Senhor Jesus através da Palavra. Mas acima de todas as estratégias devocionais, devemos praticar a presença de Deus a fim de alcançarmos a realidade do conhecimento de Deus.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Coração Quebrantado?
Maira Bonini
"Retornem com o coração rasgado"
Ouvi certa vez esta frase: “Que o meu coração se quebrante com aquilo que quebranta o coração de Deus”, e pensei no significado de ter um coração quebrantado.
Depois de ler em texto em Jeremias 5 então pensei: “é exatamente o contrário do tipo de coração que Deus descreve possuir Israel e Judá”. Neste mesmo livro temos escrito que essas nações se “prostituíram” buscando outros deuses (Jr 3.6-10) e também que apesar do sofrimento por tal infidelidade e da declaração de Deus de que ansiava por sua volta e as aceitaria novamente, elas não se arrependeram, continuaram a praticar o mal, tendo plena consciência do que faziam. Esse tipo de atitude caracteriza um coração obstinado e rebelde, duro (Jr 5.3). A recusa em se arrepender e mudar de direção, a rebeldia e o satisfazer seus próprios desejos, tudo isso é resultado de um coração que não está alinhado com o de Deus. Não busca as mesmas coisas que Deus e não se comove com as mesmas coisas que comovem o coração do Senhor. O que ganhará quem age assim? Penso que o mesmo que ganharam Israel e Judá: castigo pela infidelidade, talvez não a destruição dos suprimentos, mas de relacionamentos a sua volta, o afastamento das bênçãos do Senhor (Jr 5.25) e o que penso ser pior: causar tristeza a Deus por vê-las desse modo, como testemunhas para sua vergonha enquanto poderiam ser úteis nas mãos dele como testemunhas para a sua glória.
O livro de Joel nos traz uma idéia do que seria ter um coração quebrantado. No capítulo 2 (Joel 2) Deus chama o povo ao arrependimento, pede para que se arrependam e retornem com o coração “rasgado” (Joel 2.13). No Antigo Testamento era costume rasgar as vestes como sinal de lamento, aqui Deus pede mais... Ele não quer que rasguemos nossas vestes, mas quer que rasguemos nossos corações, o centro de todo nosso ser, o que ele pede vai muito mais além. Ele quer um coração humilde, inteiramente fiel e dedicado a ele, de modo que não aja espaço para pensar em nós mesmos, em nosso conforto e desejos, um coração esvaziado de todo seu egoísmo e disposto a ser cheio com o querer de Deus! Um coração humilde para reconhecer que errou e que precisa mudar de direção.
Envergonho-me ao pensar em meu coração, e no quanto estou longe de ser como Deus gostaria que eu fosse. Mas também me alegro ao ver tamanho amor: apesar de tudo Deus não desiste de mim e declara ser “misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor”.
Avalie seu coração. Você pode dizer que tem um coração alinhado ao de Deus?
Devemos rasgar nossos corações diariamente e colocá-los diante de Deus, para que ele os molde de acordo com sua boa, perfeita e agradável vontade e de modo que traga glória ao seu nome.
Maira Bonini
"Retornem com o coração rasgado"
Ouvi certa vez esta frase: “Que o meu coração se quebrante com aquilo que quebranta o coração de Deus”, e pensei no significado de ter um coração quebrantado.
Depois de ler em texto em Jeremias 5 então pensei: “é exatamente o contrário do tipo de coração que Deus descreve possuir Israel e Judá”. Neste mesmo livro temos escrito que essas nações se “prostituíram” buscando outros deuses (Jr 3.6-10) e também que apesar do sofrimento por tal infidelidade e da declaração de Deus de que ansiava por sua volta e as aceitaria novamente, elas não se arrependeram, continuaram a praticar o mal, tendo plena consciência do que faziam. Esse tipo de atitude caracteriza um coração obstinado e rebelde, duro (Jr 5.3). A recusa em se arrepender e mudar de direção, a rebeldia e o satisfazer seus próprios desejos, tudo isso é resultado de um coração que não está alinhado com o de Deus. Não busca as mesmas coisas que Deus e não se comove com as mesmas coisas que comovem o coração do Senhor. O que ganhará quem age assim? Penso que o mesmo que ganharam Israel e Judá: castigo pela infidelidade, talvez não a destruição dos suprimentos, mas de relacionamentos a sua volta, o afastamento das bênçãos do Senhor (Jr 5.25) e o que penso ser pior: causar tristeza a Deus por vê-las desse modo, como testemunhas para sua vergonha enquanto poderiam ser úteis nas mãos dele como testemunhas para a sua glória.
O livro de Joel nos traz uma idéia do que seria ter um coração quebrantado. No capítulo 2 (Joel 2) Deus chama o povo ao arrependimento, pede para que se arrependam e retornem com o coração “rasgado” (Joel 2.13). No Antigo Testamento era costume rasgar as vestes como sinal de lamento, aqui Deus pede mais... Ele não quer que rasguemos nossas vestes, mas quer que rasguemos nossos corações, o centro de todo nosso ser, o que ele pede vai muito mais além. Ele quer um coração humilde, inteiramente fiel e dedicado a ele, de modo que não aja espaço para pensar em nós mesmos, em nosso conforto e desejos, um coração esvaziado de todo seu egoísmo e disposto a ser cheio com o querer de Deus! Um coração humilde para reconhecer que errou e que precisa mudar de direção.
Envergonho-me ao pensar em meu coração, e no quanto estou longe de ser como Deus gostaria que eu fosse. Mas também me alegro ao ver tamanho amor: apesar de tudo Deus não desiste de mim e declara ser “misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor”.
Avalie seu coração. Você pode dizer que tem um coração alinhado ao de Deus?
Devemos rasgar nossos corações diariamente e colocá-los diante de Deus, para que ele os molde de acordo com sua boa, perfeita e agradável vontade e de modo que traga glória ao seu nome.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Vc esta pensando separar-se leia este artigo
Até Que A Morte Os Separe
Casar é fácil. Difícil é permanecer casado e viver feliz em meio à rotina do casamento. Nossas atitudes devem revigorar a chama da felicidade , trazendo luz e calor nos momentos de frieza e nas horas escuras das dificuldades. Mas, na prática, acontece o inverso.
Muitos se casam por motivações erradas: ter direito de usufruir do sexo ilícito, fugir dos problemas familiares, sair da tutela e vigilância de pais opressores, ter uma pessoa com quem compartilhar despesas, dar nome a um filho indesejado, satisfazer as exigências da sociedade, ser dono do próprio nariz, encontrar a felicidade.
No entanto, ainda que sua escolha tenha acontecido por razões incompatíveis com o amor, separar-se nunca é a melhor solução. Não desista! Erros passados não anulam o direito de ser e de fazer o outro feliz. "E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem (Marcos 10:8,9).
Separação nunca foi e jamais será o plano de Deus. Divórcio só acontece por causa da dureza do coração do homem. "Disse-lhes ele [Jesus]: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim" (Mateus 19:8).
É a dureza do coração irreconciliável que aventa a possibilidade da separação. O divórcio sempre promete mais do que produz. Em vez de estimulada com palavras e atos irracionais, a separação deve ser banida do relacionamento a partir do perdão e da tolerância.
Antes do divórcio, o Altíssimo ensina acerca do perdão, da reconciliação, do amor e da paz. Por causa da dureza do coração, a misericórdia de Deus tolera a separação. No entanto, a vontade absoluta do Senhor é frustrada com o divórcio. Jesus gostaria que o casamento jamais chegasse ao fim.
A separação quebra a união feita na presença do Senhor. O rompimento desse pacto traz resultados drásticos, tanto para o casal como para os filhos e os parentes. As feridas abertas enfrentam uma longa e dolorosa jornada para a cura.
O casamento é um pacto de fidelidade pelo qual ambos os cônjuges prometem viver lado a lado na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, na juventude e na velhice; fiéis um ao outro nos melhores e nos piores momentos. O que diz a Palavra do Senhor? "Não quebrarei o que saiu dos meus lábios" (Salmo 89:34).
Lute pelo seu casamento, independente da pessoa com a qual você se uniu. Não perca a esperança. Nada é impossível para Deus. Ele é o Todo-poderoso que pode curar a sua dor, sarar as suas feridas e arrancar o veneno de seu coração. Se Ele quiser, pode operar algo inesperado, e trazer a solução.
Não queira operar o milagre que somente Deus pode fazer. Não há nada que Ele não possa executar. O Criador tem poder para tirar você de um lugar de infelicidade e colocá-lo num palácio maravilhoso, onde reinam o amor, a paz, a alegria de um coração feliz, amável, perdoado e perdoador.
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho", Editora MK.
Casar é fácil. Difícil é permanecer casado e viver feliz em meio à rotina do casamento. Nossas atitudes devem revigorar a chama da felicidade , trazendo luz e calor nos momentos de frieza e nas horas escuras das dificuldades. Mas, na prática, acontece o inverso.
Muitos se casam por motivações erradas: ter direito de usufruir do sexo ilícito, fugir dos problemas familiares, sair da tutela e vigilância de pais opressores, ter uma pessoa com quem compartilhar despesas, dar nome a um filho indesejado, satisfazer as exigências da sociedade, ser dono do próprio nariz, encontrar a felicidade.
No entanto, ainda que sua escolha tenha acontecido por razões incompatíveis com o amor, separar-se nunca é a melhor solução. Não desista! Erros passados não anulam o direito de ser e de fazer o outro feliz. "E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem (Marcos 10:8,9).
Separação nunca foi e jamais será o plano de Deus. Divórcio só acontece por causa da dureza do coração do homem. "Disse-lhes ele [Jesus]: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim" (Mateus 19:8).
É a dureza do coração irreconciliável que aventa a possibilidade da separação. O divórcio sempre promete mais do que produz. Em vez de estimulada com palavras e atos irracionais, a separação deve ser banida do relacionamento a partir do perdão e da tolerância.
Antes do divórcio, o Altíssimo ensina acerca do perdão, da reconciliação, do amor e da paz. Por causa da dureza do coração, a misericórdia de Deus tolera a separação. No entanto, a vontade absoluta do Senhor é frustrada com o divórcio. Jesus gostaria que o casamento jamais chegasse ao fim.
A separação quebra a união feita na presença do Senhor. O rompimento desse pacto traz resultados drásticos, tanto para o casal como para os filhos e os parentes. As feridas abertas enfrentam uma longa e dolorosa jornada para a cura.
O casamento é um pacto de fidelidade pelo qual ambos os cônjuges prometem viver lado a lado na alegria e na tristeza, na fartura e na pobreza, na saúde e na doença, na juventude e na velhice; fiéis um ao outro nos melhores e nos piores momentos. O que diz a Palavra do Senhor? "Não quebrarei o que saiu dos meus lábios" (Salmo 89:34).
Lute pelo seu casamento, independente da pessoa com a qual você se uniu. Não perca a esperança. Nada é impossível para Deus. Ele é o Todo-poderoso que pode curar a sua dor, sarar as suas feridas e arrancar o veneno de seu coração. Se Ele quiser, pode operar algo inesperado, e trazer a solução.
Não queira operar o milagre que somente Deus pode fazer. Não há nada que Ele não possa executar. O Criador tem poder para tirar você de um lugar de infelicidade e colocá-lo num palácio maravilhoso, onde reinam o amor, a paz, a alegria de um coração feliz, amável, perdoado e perdoador.
Silmar Coelho é pastor; doutor em teologia e liderança pela Universidade Oral Roberts, EUA; empresário; terapeuta; conferencista internacional; e escritor de 20 livros, entre eles: "Jamais desista", Editora Vida e "Transformando lágrimas em vinho", Editora MK.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Avivamento é simples
O Avivamento que Esperamos
Há muito, temos ouvido notícias de avivamentos em várias partes do mundo. Na África, na Coréia do Sul, na Argentina, e recentemente na Colômbia. Fala-se do mover soberano de Deus, salvando vidas aos “borbotões”. Algo divino, sobrenatural e visível. Histórias verídicas de pessoas que, simplesmente, passando pela rua, sem ouvir qualquer música ou mensagem, começam a sentir uma profunda comoção, uma aguda consciência de pecado, e vão correndo a uma igreja, chorando, e entregam a vida a Jesus. Famílias inteiras que, durante uma singela refeição, são surpreendidas por uma presença que envolve o ambiente, e todos começam a louvar, adorar, e ficam cheios do Espírito Santo. Outros que, lá mesmo no hospital ou num leito em casa, sem a presença de qualquer ministrante, são curados instantaneamente, reconhecem a ação divina e passam a servi-lo. Púlpitos são inflamados, ministérios desabrocham, milagres acontecem, o reino de Deus chegou.
A palavra santidade ganha novos contornos, ganha peso, torna-se o anelo ardente de quantos são tocados por essa graça. Como desejamos esse avivamento! No entanto, ele não acontece do nada, por acaso, ou por única e exclusiva direção divina, embora seja essa a vontade dele. Deus responde o clamor do seu povo. A Escritura diz que Ele derrama água sobre a terra seca e sedenta; Ele atende ao que pede; responde ao que busca; abre ao que bate à porta. Avivamento vem como resposta ao clamor de um povo sedento. “Oh! Se fendesses os céus, e descesses! Se os montes tremessem na tua presença! Como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença!” (Isaías 64:1-4). As notícias do Brasil que chegam a outros países, dão conta de que estamos experimentando um grande avivamento. Abertura total para a pregação do Evangelho, Igrejas crescendo como nunca, Pastores inflamados, vários movimentos e comunidades independentes arrastando multidões, enfim, tudo leva a entender aos de fora, que o Brasil está sendo sacudido pela obra do Espírito Santo.
Não resta dúvidas de que a mão de Deus age sobre a nossa nação. Porém são apenas gotas diante daquilo que o Senhor deseja e pode fazer. Nós não sabemos e não podemos definir como será o avivamento que Deus tem para o Brasil. Não existem fórmulas. Contudo, há princípios e elementos comuns em todos os avivamentos na história da igreja: Quebrantamento, arrependimento, confissão de pecados e mudanças de atitude e comportamento; priorização das coisas espirituais, seriedade e compromisso com o reino, a igreja; apego às Escrituras; vida intensa de oração e jejum; genuíno amor e carinho pelos irmãos, e solidariedade para com o próximo; desapego das coisas materiais e liberalidade na contribuição; ampla visão missionária e apaixonado ardor evangelístico; louvor e adoração que vêm da alma, e o exercício de todos os dons espirituais. Esse é o avivamento que esperamos. Não o que rasga as vestes, mas o que quebranta o coração; não o que impressiona os olhos, mas o que gera frutos para a glória de Deus; não o que traz apenas “carisma”, dons, milagres, mas o que além dessas coisas, produz caráter, vergonha, siso, honestidade, chão e perseverança. Gente que, cheia do Espírito de Deus, honra o ministério da sua igreja local; gente que não se abala com a força do vento contrário; gente que compra e veste a camisa, e não muda de time porque a torcida de lá grita mais alto. Esse é o avivamento que esperamos. Que Deus ouça a nossa oração, fenda os céus e desça.
Autor Rev. Itamar Bezzera
Há muito, temos ouvido notícias de avivamentos em várias partes do mundo. Na África, na Coréia do Sul, na Argentina, e recentemente na Colômbia. Fala-se do mover soberano de Deus, salvando vidas aos “borbotões”. Algo divino, sobrenatural e visível. Histórias verídicas de pessoas que, simplesmente, passando pela rua, sem ouvir qualquer música ou mensagem, começam a sentir uma profunda comoção, uma aguda consciência de pecado, e vão correndo a uma igreja, chorando, e entregam a vida a Jesus. Famílias inteiras que, durante uma singela refeição, são surpreendidas por uma presença que envolve o ambiente, e todos começam a louvar, adorar, e ficam cheios do Espírito Santo. Outros que, lá mesmo no hospital ou num leito em casa, sem a presença de qualquer ministrante, são curados instantaneamente, reconhecem a ação divina e passam a servi-lo. Púlpitos são inflamados, ministérios desabrocham, milagres acontecem, o reino de Deus chegou.
A palavra santidade ganha novos contornos, ganha peso, torna-se o anelo ardente de quantos são tocados por essa graça. Como desejamos esse avivamento! No entanto, ele não acontece do nada, por acaso, ou por única e exclusiva direção divina, embora seja essa a vontade dele. Deus responde o clamor do seu povo. A Escritura diz que Ele derrama água sobre a terra seca e sedenta; Ele atende ao que pede; responde ao que busca; abre ao que bate à porta. Avivamento vem como resposta ao clamor de um povo sedento. “Oh! Se fendesses os céus, e descesses! Se os montes tremessem na tua presença! Como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da tua presença!” (Isaías 64:1-4). As notícias do Brasil que chegam a outros países, dão conta de que estamos experimentando um grande avivamento. Abertura total para a pregação do Evangelho, Igrejas crescendo como nunca, Pastores inflamados, vários movimentos e comunidades independentes arrastando multidões, enfim, tudo leva a entender aos de fora, que o Brasil está sendo sacudido pela obra do Espírito Santo.
Não resta dúvidas de que a mão de Deus age sobre a nossa nação. Porém são apenas gotas diante daquilo que o Senhor deseja e pode fazer. Nós não sabemos e não podemos definir como será o avivamento que Deus tem para o Brasil. Não existem fórmulas. Contudo, há princípios e elementos comuns em todos os avivamentos na história da igreja: Quebrantamento, arrependimento, confissão de pecados e mudanças de atitude e comportamento; priorização das coisas espirituais, seriedade e compromisso com o reino, a igreja; apego às Escrituras; vida intensa de oração e jejum; genuíno amor e carinho pelos irmãos, e solidariedade para com o próximo; desapego das coisas materiais e liberalidade na contribuição; ampla visão missionária e apaixonado ardor evangelístico; louvor e adoração que vêm da alma, e o exercício de todos os dons espirituais. Esse é o avivamento que esperamos. Não o que rasga as vestes, mas o que quebranta o coração; não o que impressiona os olhos, mas o que gera frutos para a glória de Deus; não o que traz apenas “carisma”, dons, milagres, mas o que além dessas coisas, produz caráter, vergonha, siso, honestidade, chão e perseverança. Gente que, cheia do Espírito de Deus, honra o ministério da sua igreja local; gente que não se abala com a força do vento contrário; gente que compra e veste a camisa, e não muda de time porque a torcida de lá grita mais alto. Esse é o avivamento que esperamos. Que Deus ouça a nossa oração, fenda os céus e desça.
Autor Rev. Itamar Bezzera
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