sexta-feira, 13 de maio de 2011

AMADOS(AS) OREMOS E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE SÉCULO

Casal de pastores gays é o primeiro do Rio a registrar a união estável em cartório após decisão do STF

 

Os pastores Fábio Inácio e Marcos Gladstone oficializaram a união no cartório Foto: Cíntia Cruz / Extra

Cíntia Cruz

Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay no Rio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois oficializaram a união, nesta quinta-feira, no cartório do 7º Ofício de Notas, no Centro. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.

- Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis - afirmou Marcos.

Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças. Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar.

- Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil.

A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status.

- Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamente a união civil. No registro, eles continuam solteiros.

Um comentário:

  1. Nem acho estranho que eles tenham um documento que comprove que vivem juntos, que tem um patrimônio adquirido juntos, enfim, não dá pra fingir que o mundo é bom, que eles não existem, que o pecado não existe. A questão é que eles não vão parar por aí.

    Eles querem ter direito a adoção de filhos e como infelizmente existem tantas crianças sem lares, eles conseguem com facilidade. Eles querem "casar", e isto que é estranho. Como ficam nossas igrejas, as igrejas católicas? Eles falam tanto em ter direitos, mas isto sequer é direito.

    Não é uma lei que vai fazer com que passemos a aceitá-los em sua prática, continuaremos pensando da mesma maneira porque cremos na palavra de Deus. O que temos para com eles é o respeito, este é devido a todos.

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