sexta-feira, 29 de abril de 2011

Grupo de Fraternidade Wesleyana se reúne novamente



Na quinta-feira, 28, o grupo de Fraternidade Wesleyana de Santidade que reúne várias igrejas de tradição wesleyana, se reuniu novamente. Desta vez, na sede da Igreja Metodista Wesleyana me São Paulo. Na ocasião, o Bispo João Carlos trouxe uma inspirada mensagem, baseada em Is 6, o bispo destacou 5 características de Deus ligadas ao conceito de santidade: 1. transcendência, 2. imanência, 3. autoridade e poder, 4. pureza e 5. amor.

Na seqüência, houve um enriquecedor debate sobre os temas abordados pela mensagem. O encontro terminou tratando de detalhes do planejamento da Celebração do Coração Aquecido que vai acontcer em maio, 21, no Ginásio do Ibirapuera. Visando o acerto da liturgia do culto, uma reunião com os principais líderes de cada denominação ficou marcada para a próxima quarta-feira no apartamento do Bispo Adriel de Souza Maia.
Informações: Bispo Ildo Mello

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Esposa de pastor, mulher de aço e de flor

Como ser essa mulher!

O tempo vai passando,e vamos ficando mais maduros(as), hoje vejo que ser esposa de pastor não é um glamour e sim uma responsabilidade e muito grande, existem seus momentos maravilhosos como tem seus momentos dificieis, as pessoas acham que devemos nos comportar como uma mulher canonizada, sem pecados e prontas para dar respostas positivas, quem fez uma faculdade e seminário foram nossos esposos, e mesmo assim nossos esposos tem suas crises, imagine nós.
hoje tenho compreendido que para ajudar meu esposo eu não preciso estar fazendo coisas na igreja, e sim cuidando dele em oração, amando e cuidando de nossa família, e este já é um grande ministerio que Deus confiou a mim, peço a Deus todos os dias sabedoria para ser além de esposa, mulher de pastor.

Eliane Silva(Nane)
Entre no blog da Eliane: elianesilva-elianesilva.blogspot.com

QUAL TEM SIDO SUA POSTURA DE MÚSICO NA IGREJA?


A postura do músico
Por Ronaldo Bezerra

1- Aprenda a honrar e respeitar seus líderes. Seja submisso!. 2- Cumpra com seus compromissos (horários, ensaios, reuniões, etc). Seja uma pessoa de palavra!

3- Aprenda a servir com alegria (Rm 14:17-18).

4- Esteja concentrado quando vier para o culto. Se você chegar mais cedo dedique um tempo à oração. Quando os teus companheiros chegarem, não fique tocando "instrumental", mas procure ensaiar as músicas que irão ser ministradas naquele culto. Depois, dedique um momento de oração junto com os teus companheiros.

5- Cuidado com a sua aparência (vestuário) para que não haja comentários negativos entre as pessoas. Seja prudente!

6- Cuidado com as brincadeiras e piadas fora de hora (Sl 37:30).

7- Não fique "voando"! Participe de todos os momentos da ministração.

8- Profetize através da música! (I Crô 25:1). Não seja um músico medíocre! Leia, estude e medite a Palavra de Deus, pois Ela é quem nos traz inspiração e unção. Profecia = Inspiração: vem da Palavra de Deus - Unção (Jo 6:63) - definição: Atos 10:38 - é poder! É a presença de Deus manifesta na pessoa do Espírito Santo. Lembre-se: "A base do seu ministério deve ser a meditação e oração".


Deus abençoe a todos

Deus Chama você por causa do seu coração e não por aquilo que você faz


Chamado de um adorador
Por Asaph Borba

Atos 13:21-Deus chama seus adoradores com um propósito e com uma razão.

O Novo Testamento nos descreve algo sobre a vida de Davi e que Deus encontrou nele algo diferente. Davi era um rapaz diferente provavelmente de todos os rapazes de sua geração.

Davi viveu num tempo em que a arca não estava presente em Israel, ela tinha sido levada pelos filisteus. A adoração em Israel era feita em distintos lugares, ora em Gibeá ora no Hebron. Cada um adorava em qualquer lugar. O sacerdócio era mais ou menos disperso.

Davi cresceu no meio das ovelhas, no meio do campo. Ele era de uma família tradicional de Belém, filho de Jessé junto com seus irmãos. Estes eram homens preparados para a guerra. Davi era um pastorzinho, um rapaz simples, desconectado da sua época.

Uma época em que Israel vivia em guerra, em conflitos, em confusão. Saul era o rei e como rei já estava desqualificado. Israel vinha perecendo de toda a sua religiosidade. O povo de Israel estava totalmente prostituído com deuses de outra cultura. O mundo religioso da sua época estava totalmente falido e Davi vivia neste contexto.

Em II Crônicas 16:9 e fiz uma canção sobre está passagem que diz: “...seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele...”.

Quando os olhos de Deus estavam passavam sobre a terra, viu Deus o povo de Israel, viu o Rei Saul e também o profeta Samuel tentando ajeitar a vida espiritual em Israel. Derrepente, os olhos de Deus encontraram um pastorzinho. Os olhos do Senhor passaram pelas campinas de Belém e lá o Senhor viu um rebanho e os seus olhos pousaram sobre um pastorzinho que cantava e declarava o seu amor ao Deus de Israel: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará, ele me faz repousar em pastos verdejantes...”.

Deus não viu nenhuma coisa grandiosa no que Davi estava fazendo. Nesta época em que Deus o encontrou, Davi não tinha feito nenhuma grande realização, ele apenas cuidava zelosamente do rebanho de seu pai Jessé. Um rapazinho insignificante que nem ao mesmo tinha sido contado entre os filhos de seu pai.

Quando Samuel veio até a casa de Jessé, onde Deus informou estar ali o novo rei de Israel, todos os seus irmãos foram apresentados ao profeta menos Davi. Deus não viu a aparência dos filhos de Jessé, mas Deus viu o coração de Davi.

Tudo na vida de Davi não começou ao derrotar o gigante Golias, não começou com as batalhas, não começou como rei. Começou no meio dos rebanhos, porque começou no seu coração, de dentro para fora.

Primeiro aspecto na vida de Davi é este: Deus conhecia o coração de Davi e Davi conheceu o coração de Deus.

E tudo na vida deste homem grandioso, um homem que teve falhas, mas que deixou a sua marca na história, não só no povo de Israel mas em toda a história da igreja e da humanidade, aconteceu porque Davi aprendeu a conhecer o coração de Deus. Em Atos 13:21 “segundo o meu coração, diz o Senhor”

Ali estava a chave. Davi aprendeu em todas as situações, em todas as circunstâncias seguir o coração de Deus. Ele não foi discipulado. Talvez seu pai tenha lhe ensinado os princípios do Senhor, mas ele não teve a graça de aprender os preceitos do Senhor como nós podemos aprender hoje.

Ali mesmo naquelas planícies, com seu rebanho, Davi abriu seu coração para Deus. Aqui está à chave do nosso chamado. Este chamado não acontece quando temos desejo de fazer alguma coisa para o Senhor, mas começa quando você aprende a conhecer o coração de Deus. Deus se revela a você e você escancara o seu coração para Deus e o seu coração começa a ser o coração de Deus.

Quando você começa a amar o coração de Deus, a vontade de Deus e a comunhão com Deus, então você está apto para ouvir o chamado de Deus. O chamado de Davi começa com a comunhão, não começa com grandes obras, com grandes feitos, começa com uma profunda comunhão com Deus.

A obra de Deus na minha vida não começou quando comecei a viajar pelas nações, quando comecei o trabalho como produtor musical. Começou a 31 anos atrás quando Deus se deu a conhecer a mim e eu me dei a conhecer a ele.

Quando rasguei meu coração diante de Deus. Deus viu o meu pecado, mas trouxe sobre mim o seu sangue. Deus começou a trazer cura, trouxe a regeneração, trouxe a restauração e pude então conhecer o seu coração. E vi que o coração de Deus é sem limites. É um coração onde tem lugar para todos os seus filhos, é um coração eterno.

Deus viu o coração de Davi por trás daquele rebanho, insignificante. Deus pode ver os nossos corações não atrás de uma grande obra, mas ali no nosso dia a dia, na nossa insignificância, na nossa rotina. Deus está dizendo: “Eu estou vendo o teu coração. Eu estou olhando para ti, eu estou vendo as obras do teu coração.” Deus não se importa com grandes projetos, com grandes realizações neste mundo. A obra de Deus começa na simplicidade de um coração totalmente dele.

A chave do nosso chamado para fazer as grandes obras de Deus começa na comunhão com Ele, em um coração disponível e totalmente dele.

Deus abençoe

segunda-feira, 25 de abril de 2011

BISPO PAULO LOCKMAN DIZ QUE BISPA MARISA É CONSAGRADA

Bispo Lockmann: “Bispa Marisa tem sido uma gestora excepcional na REMNE e uma mulher consagrada”.
Alguns delegados(as) da I Região ao Concílio Geral comentaram terem ouvido fofocas e pediram esclarecimentos ao nosso Bispo.

Na noite do sábado 16 de abril, durante conversas sobre o episcopado, a reunião da delegação da I Região Eclesiástica ao 19º Concílio Geral da Igreja Metodista, marcado agora para julho, o Bispo Lockmann, questionado, fez a afirmação de que a gestão da Bispa Marisa tem sido a abençoada, competente e reconhecida pela Igreja Metodista da Região Nordeste (REMNE).
Como ainda não há uma avaliação formal dos Bispos e Bispa da Igreja Metodista e do trabalho deles à frente das regiões eclesiásticas, e tudo o que sabemos (verdadeiro ou não) vem das entrelinhas dos longos relatórios e da “comunicação não verbal”, alguns delegados(as) da I Região ao Concílio Geral comentaram ter ouvido "comentários de fontes não identificadas" de que a Igreja do Nordeste (REMNE) estava insatisfeita com o trabalho e liderança de sua Bispa. Falou-se também da existência de "conversas de bastidores" com supostas acusações que atingiam o caráter da Bispa Marisa, .
(A Bispa Marisa recentemente passou por um processo de divórcio, chegando a licenciar-se temporariamente do episcopado para recolher-se à oração e cuidar do processo legal, do coração, das perdas que esse tipo de coisa impõe e a repercussão que isso causou).
Foi nesse contexto de falta de informações e de "disse-me-disse" que o Bispo Lockmann (que convive há mais anos e conhece mais de perto o trabalho da Bispa) foi questionado e fez os esclarecimentos perminentes.
Alguns delegados(as) também testemunharam conhecer o trabalho da Bispa, destacando a seriedade, compromisso e e a visão missionária dela. Alguns outros disseram que essa “fofocaiada” era para “queimar” a possibilidade de reeleição da Bispa e “abrir caminho” (nada ético e santo) e "vaga" no episcopado.
Respeitamos aqueles(as) que querem ser bispos e bispas, mas reputiamos os que não agem com lealdade e santidade.
Depois do testemunho do Bispo Lockmann sobre o caráter e competência da Bispa Marisa, também foi tornado público o compromisso da delegação da REMNE ao Concílio Geral pela reeleição da Bispa Marisa e sua designação para mais um mandato na REMNE. Algumas outras delegações regionais, inclusive nós da I Região, já tinham explicitado o desejo e empenho legítimos pela reeleição de seus respectivos bispos.
O Concílio Geral deverá eleger e reeleger Bispos e Bispas para um mandato de 5 anos. Todos os pastores e pastoras presbíteros(as) da igreja são candidatos(as) naturais. Não há, pela lei da igreja, indicações e debates para essa eleição. Os delegados(as) recebem uma lista com os nomes de todos os presbíteros(as) da Igreja Metodista e ali, individual e silenciosamente, escolhem e votam em até 8 nomes.
Como voto é secreto, ninguém é obrigado a votar em ninguém. Cada delegado(a) deve votar nos presbíteros(as) que Deus colocar em seu coração e mente. Não há compromisso ou "movimento" da delegação da I Região contra ou a favor de qualquer outro Bispo(a) ou presbítero(a) da Igreja. Mas não podemos tolerar mentiras, fofocas e maledicências contra a Bispa Marisa ou qualquer outro Bispo ou qualquer outra pessoa. Isso não é de Deus. E fere gravemente o que entendemos ser a santidade bíblica, sem a qual não podemos ver, andar e sentir o mover de Deus.

OBS: A delegação da I Região “fechou” compromisso com a reeleição do Bispo Lockmann para a I Região Eclesiástica desde setembro de 2011. Naquela mesma época uma carta oficial da delegação foi enviada às lideranças das delegações das outras 7 Regiões com tal informação. Na reunião da delegação do final de semana passado esse compromisso foi ratificado e explicitado mais uma vez.

O Concílio da I Região Eclesiástica por unanimidade solicitou o compromisso da delegação na reeleição do Bispo Lockmann e solicitou ao Concílio Geral a permanência do Bispo Lockmann na I Região.

Eleição Episcopal




Nestes dias que antecedem o Concilio Geral ficamos na expectativa de quais serão as decisões desse conclave, decisões que regerão a nossa igreja por cinco anos, uma delas é a eleição episcopal, nós metodistas do Brasil inteiro ficamos na expectativa da eleição, existem diversos candidatos, mas fico preocupado com os interesses particulares e coletivos, hoje nossa denominação esta vivendo uma grande transformação, a igreja esta vivendo um crescimento na área espiritual e numérica, existem alguns trabalhos metodistas que insistem em não crescer, mas a grande parte da nossa igreja vai crescendo, existem alguns crescimentos nocivos para nossa doutrina, que devemos nos preocupar, crescer a qualquer preço não dá, espero que Deus mostre aos nossos delegados(as), qual direção devemos tomar para o bem de nossa igreja, uma coisa eu sei, que a doutrina da santidade tem que permear nossa amada igreja.

Rev. Samuel Luiz

sábado, 23 de abril de 2011

A Cruz e a Chama - Um símbolo reconhecido ao redor do mundo



A Igreja Metodista é conhecida não somente por sua teologia essencialmente bíblica, por seu compromisso missionário, educacional ou social, mas também por seu logotipo. Identificamos a Igreja pela cruz e a chama. Este símbolo, marca da Igreja, pode ser utilizado livremente para identificar toda e qualquer igreja local, instituição, publicação, material ou presença da Igreja Metodista. A história deste símbolo é bastante significativa para o povo chamado metodista. Sua criação começou nos Estados Unidos, em 1968, quando duas Igrejas (a Metodista e a Evangélica dos Irmãos Unidos) se fundiram, formando a Igreja Metodista Unida. Nesse ano, um Concílio da nova Igreja (a Metodista Unida) nomeou uma equipe liderada por Edward J. Mikula para criar uma marca "oficial" para a nova denominação que surgiu a partir da fusão. Na equipe de Mikula trabalhava Edwin H. Maynard, que pesquisou os aspectos simbólicos da marca "oficial". Tanto Mikula quanto Maynard decidiram que qualquer símbolo que fosse criado deveria carregar alguma expressão de calor como aquela que John Wesley sentiu em seu coração, na Rua Aldersgate, na Inglaterra, quando da sua experiência religiosa, em 24 de maio de 1738. Por isso é que a equipe liderada por Mikula assumiu o emblema que contém a cruz vazia, lembrando o Cristo ressurreto, e a chama, lembrando aquele calor estranho no coração de Wesley, naquela noite de primavera, na Inglaterra do século 18.
Além disso, o simbolismo do emblema nos relaciona com Deus, o Pai, através da segunda e terceira pessoas da Trindade: o Cristo (cruz) e o Espírito Santo (chama). Há também outras duas conotações assumidas pela chama:
· Pentecostes, quando foram vistas sobre os primeiros cristãos "...línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos ficaram cheios do Espírito Santo.." (cf. At 2.3.4a);
· Fusão de duas grandes denominações norte americanas, em 1968: A Igreja Metodista e a Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos, representada na dupla chama.
No ano de 1971 a Igreja Metodista Unida registrou formalmente o emblema no Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos, sob número 917,433. O emblema se popularizou, passando a ser usado em Igrejas, publicações, cartões de visita, jornais e boletins de igrejas, gravatas, camisetas, broches, prendedores de gravatas, etc. Para evitar o uso indiscriminado ou alterado deste emblema a Igreja Metodista, visando manter a integridade do mesmo, estabeleceu critérios para sua utilização.
Toda e qualquer reprodução do emblema deve ser fiel ao desenho original. Para isso, a Igreja Metodista, também aqui no Brasil, normatiza o uso do nosso significativo emblema, com os seguintes destaques:
- A base da chama deve ser mais baixa que a da cruz.
- O topo da chama deve ser mais alto que o da cruz
- As pontas superiores e a base da chama devem estar na vertical, como no desenho apresentado;
- As extremidades do mastro e dos braços da cruz devem ser chanfradas à esquerda, num ângulo de 45o;
- As cores oficiais são o preto (chapado) para a cruz e o vermelho (Pantone 185 CVC) para a chama.
Observando estes critérios, é permitido fazer o uso oficial do emblema para identificar igrejas locais, atividades, programas, publicações, materiais e documentos da Igreja Metodista.
Qualquer uso comercial, bem como alteração de cor ou estilização do emblema somente poderá ser feito mediante autorização explícita, por escrito, pela Sede Nacional da Igreja Metodista.

terça-feira, 19 de abril de 2011

REMNE RUMO A AUTONOMIA !!!!

Proposta destaca avanços na consolidação do metodismo no Nordeste

fonte: Departamento de Comunicação e Delegação ao Concílio


A delegação da REMNE ao 19º Concílio Geral se reuniu mais uma vez no dia 24 de março, na Sede Regional, em Recife (PE). Durante o encontro e, em atendimento ao Grupo de Trabalho do 19º Concílio Geral, a delegação encaminhou a "Proposta Substitutiva" da REMNE, que detalha as ações da REMNE no que se refere aos compromissos com os princípios de auto-sustento, autogoverno e auto-proclamação.

 “Com a Proposta  mais clara e objetiva, e tendo a REMNE nesses últimos cinco anos cumprido todas as exigências e solicitações do 18º Concílio Geral, delegação da REMNE entende não haverá nenhuma dificuldade em ser aprovada pelo 19º Concílio Geral. Isto ocorrendo a Região Missionária do Nordeste dará um grande salto rumo à sua autonomia”, explica o pastor Dilson Soares Dias, líder clérigo da Delegação ao 19º Concílio Geral.

A delegação ainda se colocou à disposição das Regiões Eclesiásticas e Missionária para esclarecimentos da Proposta. “A Delegação da REMNE solicitou das regiões um espaço, em uma de suas reuniões, para expor com mais detalhes a Proposta de Autonomia da REMNE”, finaliza o pastor Dilson.

Apoio à reeleição da bispa Marisa

Na reunião do dia 24 de março, a Delegação da REMNE ao 19º Concílio Geral
reafirmou total apoio à reeleição da bispa Marisa de Freitas.

“Essa declaração de apoio já havia sido feita quando a delegação tomou posse, no último Concílio Regional. Naquele momento, em novembro de 2009, os/as conciliares reunidos/as em Gravatá (PE) manifestaram total apoio à continuidade da bispa Marisa no comando da Região Missionária do Nordeste, o que foi feito sob muitos aplausos, seguido de intercessão. O que a delegação fez foi apenas reafirmar esse apoio, tendo em vista a importância da bispa Marisa para implementar os desafios que temos para consolidar o metodismo no Nordeste”, destacou o pr. Dilson Soares Dias.

Crescimento é um dos destaques da Proposta
A REMNE  tem desenvolvido ações que contribuam para o crescimento e consolidação do Metodismo no Nordeste. De acordo com o Planejamento Estratégico Regional, a Região Missionária do Nordeste está trabalhando os princípios de auto-sustento, auto-governo e auto-proclamação. A Proposta Substitutiva da REMNE destaca os desafios e os avanços da Região  Missionária do Nordeste.

No princípio de auto-proclamação foram abertos 10 (dez) novos trabalhos, e os  números apontam uma média de crescimento numérico nos últimos cinco anos na ordem de  7,05% a.a. A média  nacional de crescimento (2002 – 2005)  é de 4,65% a.a, segundo aponta o Relatório da COGEAM ao 18º Concílio Geral.

No que se refere ao auto-sustento, até janeiro de 2011;  06 (seis)  novas igrejas tornaram-se autônomas, totalizando 12 (doze) na Região. Isso representa 100% de crescimento, visto que, há cinco anos, eram apenas seis igrejas de auto-sustento.

Outro destaque nessa área, é o aumento na participação da REMNE em mais de 200% (2004 à 2010) no sustento da região, enquanto as cotas das Regiões Eclesiásticas e da Àrea Geral permaneceram  congeladas (veja mais detalhes na Proposta Substitutiva).
Quanto ao auto-governo, além da capacitação à clérigos e leigos, o discipulado foi fortalecido, novos grupos organizados, como também surgiram vários grupos de crescimento (pequenos grupos de caráter evangelístico).

Mais informações

Para conhecer a Proposta Substitutiva da REMNE, acesse o link disponível nesse site.
Aguarde na próxima edição do Compartilhar Pastoral a cobertura completa dos cultos que celebraram a autonomia de mais duas igrejas na REMNE.

sábado, 16 de abril de 2011

 

A alegria da ressurreição
Bispo Paulo Lockmann

“...alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor.” (Jo 20.20)

1) De uma fé perdoadora a uma fé vencedora
Verificamos na vida religiosa do povo brasileiro de tradição católica e romana um fascínio pelo tema da paixão e crucificação de Jesus. O Cristo sofredor é o rosto que habita a lembrança religiosa do povo, a tal ponto que podemos dizer ter sido um elemento decisivo na maneira de encarar a própria vida diária.

Tal figura que celebra o sofrimento de Jesus é tão profunda e foi se estendendo e enraizando nestes quinhentos anos, da colonização ao império, e dos impérios às diferentes fases da república, que o Cristo sofrido na cruz é a grande síntese cultural do cristianismo católico brasileiro, e por que não dizer latino-americano, já que este quadro se repete na América Latina. Por todo lado se celebra nas músicas, nas pinturas, nas esculturas e nas encenações teatrais ocorridas na semana chamada santa. Este Cristo sofredor, morto, derrotado, torna-se uma figura de dar pena, de fazer chorar. Aliás, choro e tristeza é o que sente o povo ao ver aquelas procissões e aquele Filho de Deus derrotado.
Sem dúvida, a morte na cruz do Filho de Deus, o Messias Jesus, é fundamental como tema teológico, e uma denúncia clara sobre a morte do inocente, tão frequente em nosso Brasil.

Precisamos denunciar que a exploração desta imagem de celebração do sofrimento e da morte marcou muito o modo de ser do povo brasileiro, pois foi usado pelos colonizadores e pelas classes dominantes para domesticar e explorar o povo. A lógica foi sempre que o mundo é lugar de sofrimento; um dia conquistaremos abundância no céu. Desse modo, cristianizou-se e sacralizou-se a morte e o sofrimento como a única forma legítima de existência cristã. De acordo com esta visão, os cristãos são chamados para serem pobres, humildes e sofredores, e, consequentemente, derrotados. Este tem sido um uso ideológico da fé cristã, que não faz justiça ao texto dos Evangelhos e dos escritos do Novo Testamento. Isso se impôs a ponto de não podermos ter nenhuma outra expectativa do Evangelho, senão a salvação no céu. Não faz justiça, pois ignora que a prisão e a morte duraram três dias, mas a ressurreição dura para sempre. É superdimensionar esses três dias e ignorar a vitória e a alegria que nos traz o domingo da ressurreição (cf. Jo. 20.20). Nossa fé não é perdedora, muito pelo contrário, é vencedora. (cf. Rm 8.37; 1Jo. 5.4).
2) Ressurreição e Evangelho como anúncio da alegria e da vitória
Quando lemos os textos da ressurreição, é notório o sentimento de alegria que a notícia trouxe: Maria Madalena, Pedro e os discípulos não conseguem disfarçar o sentimento de euforia de que são tomados:

“...e retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas
de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.”

(Mt 28.8).

Na ressurreição, cumpre-se a própria palavra de Jesus:
“É necessário que o Filho do Homem sofra muitas
coisas ... seja morto e, no terceiro dia, ressuscite”.

(Lc. 9.22).

Com isso fica claro que a morte de Jesus é uma resposta de Deus e uma denúncia a problemas do pecado do ser humano, onde ressurreição aponta para o perdão, nova vida e a vitória da vida sobre a morte.
Esta realidade, vivida e anunciada por Jesus, do nascimento à ressurreição, é o Evangelho. Euanggéliou – como o próprio nome grego diz, significa: eu = bem e/ou alegria, e anggéliou = mensageiro (1). Assim Evangelho é a mensagem da alegria, literalmente boa notícia, ou notícia de bem, mas que, sobretudo, traz a alegria da salvação.
Em todo o Novo Testamento isso é experimentado e anunciado. A começar do dia de Pentecostes, ali o temor e a timidez aprisionavam a Igreja, o vento e a chama do Espírito Santo tomou conta da Igreja e a lançou nas ruas de Jerusalém, com grande entusiasmo, ousadia e alegria. (cf. At. 2.11-13). O gozo e alegria eram tão grandes no dar o testemunho de Jesus que o povo os imaginou embriagados (cf. At. 2.13).

Para Jesus, a descoberta do Reino é motivo de alegria, assim está explícito nas parábolas do Reino de Deus (cf. Mt. 13). Ao ponto de que, na do tesouro escondido, o texto fala de
“...transbordante de alegria vai vende tudo o que tem,
e compra aquele campo.”

(Mt 13.44).

O apóstolo Paulo diz na sua carta aos Romanos que o Reino de Deus é de paz e alegria, certamente seguindo o ensino de Jesus (cf. Rm. 14.7).

Mas por que esta alegria? Certamente porque não precisamos mais chorar pela morte do nosso Senhor, como fazia Maria junto ao sepulcro, até que descobriu estar vivo aquele por quem ela chorava.

Sim, ressurreição é alegria por causa da vitória, e porque

“...quem crê em Cristo, ainda que esteja morto viverá,
e todo que nEle crê, não morrerá eternamente.”

(Jo. 11.25-26).

Paulo, provocativamente, pergunta na primeira carta aos Coríntios:
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está,
ó morte, teu aguilhão?” (1Co. 15.55).

Com isso fica provado que o Deus da Bíblia não se alegra com a morte dos inocentes. A sentença injusta sobre Jesus foi anulada pela ressurreição. Assim, pregar o Evangelho é continuar a obra de Deus, através da nossa luta contra a opressão e a morte, explícita em todo pecado e suas diferentes formas na sociedade. Nossa fé é vencedora porque servimos a um Deus que é vencedor (cf. Sl. 20.5; 2Co. 15.57).

Nesta Páscoa deixemos nos envolver pelo clima da alegria da vitória da vida sobre a morte. Jesus Ressuscitou! Alegremo-nos e nos regozijemos nEle.

“Assim, também, agora vós tendes tristeza; mas outra vez
vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria
ninguém pode tirar.”

(Jo. 16.22)


Bispo Paulo Lockmann


CITAÇÃO:
1. Coenen, Lothar, editor. Theologisches Begriffslexikon zum Neuen Testament, Wuppertal: Theologischer Verlog Rolf Brockhaus, 1971 (Há tradução em Português – 4 temas – Ed. Vida Nova).

terça-feira, 12 de abril de 2011

Reabastecendo o Pastor Interior
Philip Yancey 18/4/2006
As igrejas deveriam ter muito interesse na saúde espiritual de seus pastores
 
Alguns meses atrás, eu participei da Conferência Nacional de Pastores, promovido em conjunto com a matriz da Christianity Today. Os organizadores da conferência pensavam que 800 inscrições seria uma estimativa otimista, mas, em vez disso, tiveram dificuldades para acomodar 1 700 pessoas, o que indica a necessidade de companhia e alimento espiritual de nossos pastores.
 
Há alguma profissão que exija mais e recompense menos? Um pastor gasta mais de vinte horas por semana para preparar um sermão e depois, na manhã de domingo, na melhor das hipóteses, ouve alguns irmãos, à porta, dizerem educadamente: 'Bom trabalho, reverendo', isto é, contanto que ele não ultrapasse os 22 minutos destinados à pregação.
 
Em muitas Igrejas quando surge ocasião de uma avaliação formal do cargo, os pastores se vêem avaliados por bombeiros, vendedores e engenheiros, muitos dos quais não sabem quase nada sobre ministério. Essa miscelânea de leigos, a portas fechadas, vota sobre o salário a ser pago e o auxílio moradia, enquanto o pastor, sentado como um colegial, espera em outra sala.
 
O apóstolo Paulo afirmou o seguinte sobre o ministério: 'Somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio' (2Co 5.20).
 
Deus, realmente, faz seu apelo por meio dos instrumentos humanos, e, depois de minhas conversas com pastores, saio com ânimo renovado em relação aos obstáculos desse desafio. Eles empregam horas no aconselhamento pré-marital de sonhadores jovens apaixonados, e, dez anos mais tarde, aconselham esses mesmos casais, agora amargos antagonistas, ao longo do processo de divórcio. Eles confortam os doentes e oram corajosamente pela cura, mas, depois, encontram forças para ficar diante de parentes lacrimosos nos funerais.
 
Incitamos nossos pastores para atuar como psicoterapeutas, oradores, sacerdotes e ministro chefe executivo. Entretanto, eles, em conseqüência dessas exigências, têm de carregar uma carga singular de isolamento e solidão. O pastor ou sacerdote não tem vida privada.
 
Henri Nowen costumava dizer: 'Ao ser amigável com todos, ele, com freqüência, não tem amigos pessoais. [...]. O paradoxo é que ele, a quem foi ensinado a amar todos, na realidade, não tem nenhum amigo; ele que treinou a si mesmo a fazer orações mentais, não consegue, com freqüência, ficar sozinho consigo mesmo. Ao abrir-se para todo todos os de fora, não há espaço para o interno'.
 
Chamado para ser um 'outro Cristo'.
 
Certa vez, Thomas Merton disse que muito do que esperamos que pastores e sacerdotes façam: Ensinar e aconselhar os outros, consolá-los, orar por eles —, seria, de fato, responsabilidade do resto da congregação.
 
É o que os apóstolos da Igreja primitiva ensinaram: "Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas... ... quanto a nós nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra" (At 6: 2-4)
 
A vocação clara do pastor é ser uma pessoa de Deus, aquele que “é chamado para ser um outro Cristo, em um sentido muito mais específico e íntimo, algo bastante distinto do que observamos no cristão comum ou no monge”.
O pastor é uma espécie de intermediário entre o homem e a misericórdia de Deus, e o trabalho do ministro é transmitir esta misericórdia e o terror do pecado. O pastor, graças a sua posição de conselheiro espiritual, conhece este último melhor que qualquer um de nós. Quanto à misericórdia — bem, isso é o que me preocupa.
 
Em nossa sociedade moderna, há uma fixação com as incumbências do trabalho e a competência na carreira, mas será que negligenciamos a mais importante qualificação de um pastor que é conhecer Deus? Mahatma Gandhi, líder de meio bilhão de pessoas, recusou-se a fazer concessões e não abriu mão de seu princípio de guardar toda segunda-feira como um dia de silêncio — mesmo no auge das negociações sobre a independência da Índia da Inglaterra. Ele acreditava que não honrar aquele dia de alimento espiritual o tornaria menos eficaz nos outros seis dias.
 
Gostaria de saber o quanto nossos líderes espirituais se tornariam mais eficazes, se o encorajássemos a separar um dia por semana para ter um tempo de reflexão silenciosa, meditação e estudo pessoal.
 
A igreja (ou os membros) deveria arrumar um local para ele passar um dia (sítio, casa de campo, praia, etc). Gostaria de saber o quanto nossas igrejas se tornariam mais eficazes se nossa prioridade número um fosse a saúde espiritual de nossos pastores — e não a eficiência deles.
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ore pelo concílio Geral, para que as decisões sejam dirigidas por Deus!!!!

vamos nesta páscoa doar um pouco de vida

Departamento Nacional de Crianças se pronuncia sobre tragédia no RJ



Uma criança nos guiará...

"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança" (Lamentações 3:21)
O Departamento Nacional se entristece  com a tragédia que aconteceu em Realengo, RJ, e pede a união de todos os metodistas para entrar em oração pelas  famílias que perderam seus filhos e por esta comunidade escolar que vive momentos de dor, desespero e medo.
A escola é o local onde os pais deixam seus filhos achando que estão em segurança, e que ali vão viver momentos de alegria e de construção de sonhos. Com este fato observa-se que infelizmente os portões da  escola foram arrombados bruscamente, o que fazer?
Ao ler a reportagem e ver as imagens o que me saltou os olhos, foi que uma criança baleada, que com dor e medo saiu de alguma forma da escola e foi buscar ajuda. Uma criança agiu em favor da vida de seus colegas e professores/as.
No meio desta tragédia  ainda encontramos  a esperança através da vida de uma criança ferida, que com dor, encontrou coragem e força para  agir  em favor das vidas daquela comunidade foi uma criança. Uma criança frágil e indefesa, um exemplo para cada um de nós, para agirmos em favor desta vida e de todas as crianças.
A sociedade clama no deserto, e nós como fiéis da palavra de Deus  sabemos para onde enviar o nosso clamor, as crianças precisam do nosso agir, este fato que ainda não havia acontecido no nosso país e não deve ser incluído a nossa rotina.
A escola é um lugar para crianças vivenciarem espaços diferenciados de aprendizagem e um local onde se aprende a conviver em sociedade. Temos que valorizar este espaço, temos que valorizar a vida!
Reino é das crianças e Deus já as acolheu, agora cabe a cada um de nós cuidarmos para que as crianças cresçam em segurança e possam desfrutar  de uma infãncia saudável.
Departamento Nacional de Crianças da Igreja Metodista